²⁰ Carousel

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── Já pode sair. ── o Seokjin falou enquanto abria a porta da salinha.

── Hum? ── abriu os olhos e passou a mão em seu rosto, visualizando as duas pessoas que estavam ali. ── Você finalmente voltou do seu conselho de ética ou seja lá quem estava consultando esse tempo todo? ── bocejou ao erguer o seu corpo de forma preguiçosa.

── Espera aí. ── falou com o homem pois estava com o celular em seu ouvido. ── Sim, moça! Eu preciso disso o quanto antes. ── falava na ligação enquanto dava alguns passos pelo cômodo. ── É exatamente como a foto. Sim, eu li o anúncio, entendi que será cobrado uma taxa extra por ser em cima da hora, eu só preciso que a senhora me consiga um boneco desses. ── explicou a situação enquanto batia os seus pés no chão. ── Ótimo, seria perfeito, sim, obrigado, eu vou esperar a ligação, tchau. ── foi respondendo e logo abaixou o aparelho, guardando em seu bolso.

── Compromisso importante?

── Urgente.

── Com um boneco?

── Você já assistiu filmes onde a criança quer uma princesa em seu aniversário ou o um pula-pula gigante? No meu caso, é um boneco de panda, então, é melhor não descredibilizar a minha urgência.

── Ok, entendi, não se brinca com aniversário de criança. ── levantou as suas mãos. ── Mas diz aí, o que estavam fazendo que não vieram aqui?

── Eu estava confirmando a sua história, não esperava que eu fizesse isso? ── Namjoon respondeu ao sentar em uma das cadeiras disponíveis.

── Sim, mas precisava demorar tanto? ── passou a mão em seus fios. ── Se você for me matar, faça isso logo, poupe o seu tempo. ── falou para o alfa e logo olhou para o Jin. ── Aí, você está bem?

── Eu? ── o ômega apontou para si mesmo e sentou em cima das pernas do Namjoon.

── Sim, você desmaiou lá.

── Ah, eram só remédios, eu estou bem. ── respondeu com um sorriso ladino e ficou com uma mão em cima de um dos braços do seu homem.

── Beleza. ── assentiu e cruzou os braços, observando a arma que o alfa estava segurando. ── E então, o que fará comigo? Só não me faça sofrer muito, cara, eu te ajudei e não te dei trabalho aqui, leve isso em consideração.

── Eu não quero te matar. ── respondeu de um jeito tranquilo.

── Não quer?

── Não, confirmamos a sua história, você é um azarado que caiu nas mãos do laboratório. Porém, também é um criminoso procurado em toda a América do Norte.

── Roubos a bancos, mas isso você já deve saber.

── Sim, eu sei. Então, você quer voltar?

── Se eu retornar, aqueles caras vão me matar por ter falhado na operação, isso se a polícia não me prender antes, sem contar que a minha equipe de roubos pensa que eu abandonei eles, ou seja, devem estar arquitetando a minha morte agora mesmo. A partir do momento em que eu pisar em solo americano, estou condenado.

── Você é azarado pra caralho. Então, o que pretende fazer?

── Olha, eu não sei exatamente o que vocês fazem aqui, mas se quiser me dá um espacinho, eu juro que posso ser útil.

── Não está achando que eu vou confiar em você, não é?

── Você mesmo disse que confirmou a minha história.

Big BossesOnde histórias criam vida. Descubra agora