Capítulo dois.

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REVISADO!

Gellert estava tomando seu majestoso café da manhã, em suas mãos, uma cópia do profeta diário. Ele ainda mantinha a primeira página, o que apenas aumentava seu ego. Ele enche pela segunda vez sua xícara com um belo café quente, o qual fazia o quarto ter um aroma de cafeína.

Logo o ruivo que ainda dormia em sua cama, enrolado nos lençóis, resmunga demonstrando começar a acordar.

Albus se senta na cama, com seus olhos ainda fechados, fazia muito tempo que não dormia bem assim, tanto tempo que nem se lembrará da última vez na qual conseguiu dormir tão bem.

— Bom dia, belo adormecido — Gellert diz. Com um rápido aceno de sua varinha, a tampa de uma bandeja se levanta, revelando um bom lanche vegetariano. — Pedi algo bem leve para você começar o seu dia.

— Que atencioso — Albus resmunga, se levantando da cama, seus pés tocam algo macio e então vê pantufas no chão.

— São para você, não quero que fique com os pés congelados — Gellert se demonstra atencioso, deixando o profeta diário de lado e agora prestando atenção no ruivo.

— Obrigado. —Albus diz calçando as pantufas, o chão realmente estava muito frio. Ele se senta em uma cadeira da mesa, ficando de frente para Gellert, que o encarava sem nem disfarçar.— O que fez com o filhote de Qilin? — Albus pergunta pegando seu lanche, o cheira e então morde arrancando um pedaço.

— Nada de importante — Gellert diz. Albus não precisa saber que o animal está morto. — Mas soube que nasceram gêmeos. E que o outro está com você. — ele com certeza precisaria de um plano bem calculado, caso Albus e seus alunos tentassem o impedir.

— Engraçado, eu não sei nada sobre isso — Albus diz colocando a mão na frente da boca para falar enquanto mastigava.

Albus se sentia em um tabuleiro de xadrez sentado ali, com Grindelwlad, qualquer intervenção de seus sentimentos, colocaria o jogo aberto o suficiente para que Gellert aplicasse impiedosamente, um xeque-mate.

Mas como jogar contra o amor?

Sem dúvida o maior oponente de Dumbledore, é seu próprio amor pelo bruxo das trevas.

— Claro que não — Gellert diz, revirando os olhos, mas logo ele pega sua xícara de café, quando iria tomar, no reflexo do líquido, ele tem uma visão. Um Qilin se curvando para Albus.

Gellert devolve sua xícara ao pirex, se levanta de sua cadeira e dá as costas para Albus. Ele sai do quarto e segue para seu escritório.

Encontra Vinda, Voguel e Abernathy no caminho. E os leva para seu escritório.

— O Qilin está vivo, com aquele magiologista.

— Quer que o procuremos? — Vinda pergunta já disposta a seguir a ideia, esperando somente a permissão.

— Não. Quero que os deixem, não vamos perder o pouco que temos da paciência de Dumbledore. — Gellert nota na expressão de Voguel, que o que acabara  de falar sobre Albus, encheu a cabeça pequena de Voguel de perguntas, então para fugir das futuras perguntas, ele só pensa em como fugir da situação antes delas. — Quero que você Voguel, quero que saiba quando agir, e você vai saber. Amanhã será o dia dá nossa vitória, não importa o resultado, já vencemos.

Gellert tinha uma confiança enorme em suas palavras. Tudo completamente pensado em sua mente diabólica. Assim, deixa o recinto com todos ali presentes, em silêncio.

Anda pelos corredores de Numengard, sobe alguns lances de escadas até chegar na porta de seu quarto. A madeira negra tinha detalhes entalhados em prata pura e reluzente. Gellert toca na maçaneta e hesita alguns segundos antes de abri-la.

By myself - Grindeldore vol.1 Finalizada.Onde histórias criam vida. Descubra agora