O médico Conrad Herbert perdeu a esposa muito jovem, tendo que cuidar sozinho da sua filha. No entanto, a garota não tinha uma boa relação com o pai o quê o preocupava, decidido a entender o comportamento estranho que a filha vem tendo e disposto a...
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— Pare de chorar. —Conrad pediu me afastando delicadamente, desfazendo o nosso abraço.
Seco as minhas lágrimas, meus olhos devem estar vermelhos, provavelmente estou horrível.
— Me desculpe.
— Não precisa se desculpar, Lily. —ele sorri me tranquilizando. — Espero que essas lágrimas signifiquem que você aceitou a minha proposta.
Assenti com a cabeça, enquanto não evitei de abrir um largo sorriso.
— Aceito, prometo que eu e a sua filha seremos melhores amigas e que farei até o impossível para descobrir o que está acontecendo com ela e tentar resolver a relação de vocês dois.
Dessa vez é ele quem sorri agradecido.
— Ótimo, agora me diga qual curso você vai querer fazer? —questiona voltando a se sentar, faço o mesmo. — Pode escolher o que quiser.
Sempre tive vontade de fazer faculdade, mas realmente nunca cheguei a escolher uma opção de curso, até porque sempre achei que eu jamais conseguiria realizar esse sonho.
Mas parando para pensar, não será tão difícil escolher. Abro um sorriso para o meu chefe e o respondo logo em seguida.
— Medicina.
Inicialmente Conrad me olha surpreso, mas logo sua reação muda para felicidade.
— Ótima escolha, Lily. —ele sorri. — Minha filha também cursa o mesmo, pelo o que vejo vocês serão colegas.
— Novamente muito obrigada, doutor. —me levanto o olhando com gratidão. — Eu nunca vou conseguir te agradecer o suficiente por tudo o que você fez por mim.
— Não se preocupe com nada, estou feliz em poder ajudar. —ele me oferece um pequeno sorriso. — Ainda hoje entrarei em contato com a Universidade, por sorte as aulas só começaram há duas semanas, ou seja, você não perdeu muita coisa. Provavelmente na segunda-feira você começa.
Ainda não conseguo acreditar que isso não seja um sonho. Realmente vou voltar a estudar aos vinte anos.
— Obrigada, obrigada, obrigada! —ele sorri com tanto agradecimento. — Agora vou começar o meu trabalho, prometo ser a melhor funcionária de todas!
Ele solta uma risada.
— Tenho certeza de que você será.
Dito aquilo realmente comecei o meu trabalho, como no dia anterior Conrad havia saído para resolver algumas coisas.
O meu dia passou mais rápido do que eu havia imaginado, afinal, trabalhar com aquele médico não era sacrifício algum.
Assim que chego em casa guardo a minha bicicleta e vou diretamente para o banheiro tomar um longo e relaxante banho. Durante todo o dia o sorriso não me abandonou, eu estava feliz.