Fire Goddess | Carlisle Cullen

28. I lost my sister

RAYRA SWAN

Fechando o livro antigo, eu sorri olhando para as duas caixinhas em cima da cama, especificamente para as duas poções elementais dentro dos frascos em cada uma delas, poções quais passei dias estudando e fabricando para finalmente poder presentear.  

— O que é isso? — Bernardo perguntou sentado na cama apontando com o dedinho indicador para os frascos.

— Um presente para suas tias. — Tampei as caixas. — Quer entregar comigo? — Balançou a cabeça freneticamente afirmando.

Elas merecem.

Em um flash, deixei o livro na estante e chamei pelas meninas.

— Rosalie? Alice? — Elas não demoraram nem meio segundo para entrarem no quarto extremamente preocupadas.

— Aconteceu alguma coisa? — Apenas neguei com a cabeça.

— Precisa de algo? — Neguei novamente.

— Bernardo e eu queremos entregar uma coisa pra vocês. — O pequeno entregou uma caixa para Rosalie enquanto eu entreguei a outra para Alice, elas intercalam os olhares entre a caixa, eu, Bernardo e elas.

— O que é isso? — Rosalie foi a primeira a perguntar, pegando um frasco enquanto Alice pegou o outro.

— Perfume? — Alice me fez rir.

— Eu não sei o que é. Raya só disse que era um presente.

— É uma porção elemental, um presente meu para vocês. Gastei bastante energia esses dias para fazer ela então, espero que dê certo no final. — Seus olhares desconfiados eram penetrantes.

— O que está aprontando Rayra?

— Nada muito grande. Mas é o seguinte. Preciso que bebam um gole dessa poção a cada noite em sete dias, os seus organismos não irão rejeitar, podem ficar tranquilas. Vocês vão gostar do que vai acontecer.

— Só precisamos beber? — Alice perguntou analisando o líquido vermelho e laranja.

— Basicamente. E também... dormirem com os meninos. Quando acabarem, no oitavo dia vocês me avisam. — Elas se olharam de novo mas no fim, decidiram não questionar e aceitaram.

— Tá bom.

— Eu estou com medo dessa poção.

— Relaxa Rose. É seguro. — Pisco pra ela antes de sair andando para o quarto, Bernardo desceu com as tias para baixo, assim que entrei Carlisle estava sentado na cadeira foleando mais um de seus livros de medicina.

— O que você estava aprontando? — Perguntou não parando de olhar o livro nem por um milésimo de segundo.

— Eu? Nada. Não faço essas coisas. — Andei até ele tirando finalmente a sua atenção daquele livro, seu olhar era desconfiado sobre mim, porém apenas ignorei. — Eu queria falar com você sobre um assunto que eu venho pensando.

— Pode falar. — Colocou o livro em cima da pequena mesa ao seu lado.

— É sobre Charlie.  Eu queria muito poder manter ele por perto.

— Onde quer chegar? — Suspirei.

— Quero trazer ele para o nosso mundo. Contar sobre nós.

—  Sinto muito meu bem, mas isso não será possível.

— Porque não?

— Temos regras que devemos seguir, impostas pelos Volturi. Devemos manter em absoluto sigilo a nossa verdadeira natureza imortal e sobrenatural perante os humanos. A revelação da nossa existência à humanidade é estritamente proibida e vista como uma grave violação que pode resultar em punições severas por parte dos Volturi. — Passei a mão pelo cabelo nervosa.