LVIII - A Primeira Vez de Um Épsilon

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*** Almoço de Miguel e Sam no centro de Lawrence ***

- Trigêmeos?! – Sam pergunta estupefato. – Tem certeza? Você não entendeu errado não, Miguel?

- Certeza absoluta, meu garoto. – Miguel responde, ainda meio atordoado pela notícia que tinha recebido horas atrás. – Depois que ela me ameaçou me vender para um centro de pesquisas, ela se acalmou e me explicou o porque de não termos visto o terceiro bebê no ultrassom, ela estava atrás de um dos irmãozinhos, como se ele quisesse a proteger de olhares estranhos.

- Que lindo! Nossos alfinhas nem nasceram e já sabem que têm que proteger a família. – Sam diz, emocionado. – Puxaram a você, meu amor.

- Acho que eles serão um pouco de nós dois, meu amor. – O alfa beija a testa de Sam. – Mas quem ficou mais contente com isso foi a Linda, já que a teoria dela estava correta: alfas-épsilons podem sim gerar meninas.

- Bom, isso até que é normal agora. – O mais novo observa. – Alguns séculos atrás, um homem engravidar era considerado raro e uma bênção dos céus ou era considerado uma aberração que deveria ser apedrejada até a morte.

- Por isso que agradeço por ter nascido nessa época, meu amor. – Miguel acaricia a barriga onde seus três filhotes estavam terminando de serem gerados. – Por tudo ser diferente e por principalmente ter conhecido você, meu companheiro.

- Eu também, meu alfa. Eu também. – Sam sorri e depois muda de assunto. – Agora me fala em detalhes como foi o pedido de Zachary para namorar Derek.

- Ah, é verdade. – O alfa sorri se lembrando do quase infarto que causou no jovem alfa. – Senta minha vida, porque a história é engraçada...

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*** Fazenda Winchester ***

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Então agora você sabe, seu arteirinho. – Mark se dirigia até um dos filhos de Meg que estava examinando de forma suave e carinhosa. – Quando você ver um monte de abelhas em volta de algum tronco ou árvore, fique o mais longe possível delas e aí não acontece de você ficar com esses carocinhos roxos no braço, tá?

- Tá-tá, sen-senhor Mark... – O garoto responde choroso, por causa da dor das ferroadas que havia levado de algumas abelhas quando estava brincando perto de uma árvore que continha um enxame delas. – Po-posso ir jogar videogame, mamãe.

- Pode e seu almoço está na mesa. – Meg, que estava acompanhando o atendimento do filho responde. – Almoce e depois faça a lição de casa, hein? E nada de ir até o lugar onde estão as abelhas.

O garoto assente com a cabeça e saí do consultório correndo para comer e jogar seu tão amado videogame.

- Crianças... – Mark diz sorrindo. – Temos mais algum paciente hoje, Meg?

- Não doutor. – A enfermeira responde. – Meu rebento foi o último.

- Bem, então eu vou nessa. – O médico diz, pegando suas coisas e chave do carro. – Meu turno no hospital começa daqui a uma hora e meia.

- Obrigado novamente, doutor. – Meg diz com sinceridade. – Tivemos sorte pelo senhor ter voltado para nós.

Mark apenas sorri e sai do consultório, encontrando Tyler no caminho até seu carro. Seu marido estava lindo (e insaciável, diga-se de passagem) com aquela barriga enorme, estufada, o fruto do amor deles sendo gerado ali. O ômega trazia em suas mãos um recipiente com o almoço/jantar de Mark, já que o mais novo não concordava que o marido comesse a comida de pré-morte do hospital, preferindo ele mesmo cozinhar o que o marido ia comer.

Encontro de Almas GêmeasOnde histórias criam vida. Descubra agora