"Quando os olhos verdes-esmeraldas pousaram nos azuis-safira, ele finalmente pôde sentir: essa é a pessoa destinada a mim e eu destinada à ela. E mesmo que fosse difícil vencer as barreiras que se apresentaria, ele não iria desistir da metade que o...
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Dean andava de um lado para o outro do quarto enquanto Mark não terminava de examinar Adam. No curto espaço de tempo em que Castiel fora chamar o médico, a condição de Adam piorou: o começou a suar excessivamente, delirar e sua temperatura se elevar anormalmente.
O alfa mais velho já estava desesperado ao ver o irmãozinho daquele jeito e sem saber o que fazer que quando Mark chegou, um alívio momentâneo tomou conta dele, mas ainda o deixando com um pouco de preocupação.
Castiel tentava acalmá-lo mas não estava conseguindo, pois Dean era praticamente o pai de Adam e Sam e como um pai, quando o filho fica doente, ele sofre junto com ele.
O mais velho só para quando Mark termina seu exame e vem até ele, com uma cara nada boa, sinal de que as notícias que tinha não eram nada boas.
- Mark, como ele está? O que ele tem? – Dean atropelada as palavras de tanta aflição. – Ele vai ficar bem?
- Calma Dean. Ele agora está estável mas creio que precisamos levar ele para o hospital. – O primo de Dean explica. – Inclusive eu já até pedi para uma ambulância do hospital em que eu trabalho vir buscá-lo e enquanto ela não chega, eu irei colocar uma roupa mais apropriada porque eu vou acompanhá-lo.
- É grave assim, Mark? – Castiel questiona. – E o metabolismo de alfa dele? Não era para protegê-lo de qualquer doença?
- Teoricamente sim, Castiel, mas eu nunca vi um caso assim como o que ele está passando agora. – Mark é sincero. – Somente com os recursos que o hospital dispõe é que conseguiremos chegar aos reais sintomas dele.
O médico então daí deixando Dean e Castiel junto com Adam, que nesse momento dormia mais calmamente, seu rosto suave e sereno. Seja lá o que Mark deu a ele, o tinha dado um sono tranquilo e sem pesadelos.
As inconfundíveis luzes azuis e vermelhas de uma ambulância seguido pelo som característico de sua sirene logo é ouvida do lado de fora da casa. Mark logo reaparece, agora já vestido profissionalmente com seu jaleco de trabalho, acompanhado de dois rapazes com uniforme de paramédicos.
O alfa indica onde o paciente, Adam, estava e com consentimento de Dean, eles o colocam em uma maca, o levam para a ambulância e em seguida sairiam para o hospital.
Mark ia junto com Adam na ambulância e Dean e Castiel iam no carro do ômega, já que o Winchester mais velho estava sem condições de fazer qualquer coisa. Durante o trajeto em que seguiam o veículo levando Adam, Castiel manda uma mensagem aos seus irmãos, avisando-os para os encontrarem no hospital.
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Quatro alfas estavam sentados na sala da cada de Zachary nos mais completo e absoluto silêncio. Miguel estava em um sofá, com um saco de gelo na testa, tentando fazer o galo nela parar de cantar, de frente para Derek e Zachary, que estavam sentados lado a lado, de cabeças baixas, como se tivessem sido pegos com a mão na massa em alguma coisa. Opa, eles foram pegos sim, e as mãos de ambos estavam em muita “massa”, diga-se de passagem.
