O preço da inconsequência

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Hello! Como estão? Então, quantos comentários no cap. Anterior, hein? Me deixou feliz demais, obrigada! Gente, o rumo que isso aqui 'tá tomando está surreal! Mais de mil views já, isso é muito! Eu jurava que ia ter umas trezentas e já estava "UAU" com o alcance. Eu tenho a tendencia a medir as coisas com zumbis, para mim trezentos deles é muito, lota uma rua.

Enfim, divaguei legal. Antes de terem um ótima leitura, AVISO!
Não vou postar domingo, vou ficar quietinha com minha mamãe e com meus livros estudando. Peço a compreensão de vocês.  No momento estou com pressa, tenho que sair com minha mãe, então aproveito meu almoço para postar esse xuxuzinho aqui. Tô ansiosa demais e com matéria acumulada demais para demorar para enrolar para postar. 

Chega de alugar vocês, boa leitura!

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P.O.V YELENA BELOVA

Por vezes me considerei pessimista, irritável e mal humorada. Culpe-me se quiser, mas não é fácil ver o copo meio cheio em uma vida inconstante como a minha. Seria tolo e infantil acreditar em ter uma vida tranquila, normal, com uma irmã professora de ciências e pais aposentados. Era além de mim. A adrenalina de pular de prédios, de espionar e saber mais que a maioria era intrínseco à minha pessoa. Kate e sua filosofia altruísta de ajudar os necessitados e acabar com aqueles filhos da puta se infiltrou na minha mente, ao passo que eu não mudaria nada na minha vida se isso significasse poder evitar que mais crianças passassem pelo que passei. 

Por milésimos de segundo, aqueles em que perdemos a noção, eu fui capaz de amaldiçoar Dreikov, não pelo que ele me fez, mas por não pensar em desarmamento de bombas como a de William. Como eu queria ter tido mais conhecimento no assunto, que inferno. Queria quebrar alguma coisa, mas apenas respirava fundo e mudava o foco do pensamento. Respirar e seguir, porque a dor só te torna mais forte. Até quando eu seria forte e conseguiria conseguir? Pelo meu parco conhecimento, talvez eu estivesse fadada a fugir sozinha o resto da vida, sobrevivendo de favores até ser obrigada a aceitar o convite de Valentina ou morrer. Foi quando meus olhos caíram sobre Kate em meu colo, a luz dos desenhos iluminando-a. 

O que aconteceria com ela? Inconsequência tem um preço alto. Iriam atrás dela para me achar? Não? Talvez? Quem se importa? O que estava feito estava feito, ir embora agora, sumir da vida dela, nada disso adiantaria. Se tivessem de ir até ela eu iria garantir que Kate permanecesse sã e salva. A única coisa que me preocupava era Kate ser jovem e inconsequente, embora fosse apenas por estar aprendendo. Eu não a subestimava, jamais o faria. Estive nas mãos dela, poderia ter me matado e, por misericórdia, não o fez. Kate não era uma justiceira, não era sanguinária, era uma heroína no sentido mais puro da palavra. Por ela, em sua impulsividade, morreria sem pestanejar por um estranho. 

Sem conseguir impedir, sorri. "Será que ela, assim como Natasha, ganharia bonequinhos de ação e entraria em uma nova equipe de heróis? Vai ver ela faça parte dos 'Kid Avengers'." Seria bom, estaria segura. " Ela teria amigos na equipe? Talvez uma família em que não há mentiras e que ninguém pare na cadeia por fazer coisas erradas." Evitei pensar em mim, no que me aconteceria. Kate virou de barriga para cima, olhando para o meu rosto. Eu já não sorria mais. Os desenhos tinham acabado, passava alguma coisa sobre pirâmides no Egito.

— Terra chamando Yelena! — Estalou os dedos na minha cara, me olhava preocupada. 

— Oi, o quê? — Perguntei perdida. 

— Falei com você, ué. — Respondeu sorrindo. Levou uma das mãos até minha testa, tomava minha temperatura. Aquele ato, pequeno e ínfimo, me fez ser puxada para a Terra. — Perguntei se, com tantas coisas para fazer, você aceitaria assistir Truque de Mestre comigo. O que foi? O Sputnik deu problema em órbita?

Safe and Sound - Kate Bishop x Yelena BelovaOnde histórias criam vida. Descubra agora