MEU GAROTO DE OURO • Fred Weasley

1. Sempre voltamos

Mais um ano onde as platafomas de Londres estavam lotadas por pessoas de todas as idades, alguns indo para viagens outros visitar parentes, trabalhos, ou até mesmo coisas que nem passe por nossas cabeças.

Na frente de uma parede de concreto  estava um homem com um olhar de orgulho e saudades para sua filha. Tinha cabelos curtos, uma barba feita e vestia um terno não tão surrado como a maioria de seus ternos velhos.

A sua frente estava uma garota, sua filha,  com um semblante de ansiedade e alegria. Seus cabelos eram de tamanho médio quase todo tingido de vermelho. Com um carinho de mão onde levava suas malas, ela vestia roupas com cores puxadas para marrom e bege.

Os dois se despediam pois iria ser mais um começo de ano letivo para a garota em Hogwarts.

-... Você tem certeza de que pegou tudo? - A garota assente mais uma vez. - Não esqueceu seus livros? - Pergunta ele preocupado.

- Pai! Você ja me perguntou isso três vezes e as três vezes confirmei que sim.- Diz a garota revirando os olhos.

- Desculpe minha filha, sabe como fico quando está indo... para Howarts...- diz em voz mais baixa a última frase olhando para os lados. - Fico muito tempo sem te ver. - Com um jeito triste ele a abraça.

- Não se preocupe pai, não vai demorar tanto pra nos vermos de novo. - Ela então olhou o relógio. Com os olhos arregalados falou ao pai com pressa - Pai daqui a pouco chego atrasada para pegar o trem! Tenho que ir agora! - A garota abraçou seu pai com toda a força que tinha, ele retribuiu com lagrimas se formando nos olhos.

- Eu te amo minha filha! Vá antes que perca o trem!

Eles se separam, antes de correr em direção a parede de concreto, ela o olha mais uma vez.

- Prometo te escrever toda semana! -Os olhos dele brilharam de alegria ao ouvir uma coisa que pedia todos os anos.

Ela então fechou os olhos e correu em linha reta, torcendo para que não se esborrachasse de cara na parede.

Não sentiu nada. Quando abriu os olhos viu que não tinha desmaiado e sim conseguido passar, conseguindo chegar a plataforma 9¾, com um trem onde todos os alunos que também estavam indo para Hogwarts estavam.

Passando pela multidão de pessoas, Dalia esbarra sem querer em um garoto que de primeira xingou-a mentalmente por fazer derrubar uma mala que segurava.

- Me descul- Ela mesma se corta quando olhou para a pessoa e viu que era Draco Malfoy, se amaldiçoou por ter quase pedido desculpa para ele, pensando que podia ter batido com o carrinho em sua cabeça.

Clark e Malfoy nunca se deram bem por motivos óbvios. Clark era nascida trouxa (um termo que bruxos usam para se referir a bruxos que não nasceram de pais bruxos, e sim de não mágicos), e Malfoy um garoto que cresceu em uma família de 'sangues-puros' com ideologias malucas. Dalia é uma das pouquíssimas alunas da Sonserina que são nascidos trouxas.

- Tinha que ser uma sangue-ruim! Não me viu não garota? - Diz o garoto que tinha os cabelos tão loiros que pareciam ser até mesmo platinados, vestindo um terno preto.

- Desculpa, é que é difícil enxergar um cotonete gótico andando por ai.  - Ironizou a garota. Malfoy iria retrucar mas percebeu que a mesma ja tinha saido antes de ouvir suas reclamações.

Após Dalia guardar suas malas de roupas e livros para escola, entrou no trem apenas com sua bolsa de ombro que dentro avia, galeoens para comprar doces no meio da viagem, seus livros favoritos e sua varinha.

Clark passava de cabine por cabine tentando achar seu melhor amigo, Cedric Diggory, um lufano, tão simpático quanto tudo nesse mundo.

Até que chegou a última cabine de um lado do vagão, a porta estava fechada mesmo  conseguindo ver as silhuetas das pessoas que estavam dentro, queria ter certeza se Diggory estivesse lá dentro. Ela bateu na porta, as três pessoas que la dentro olharam e uma delas teve a iniciativa de abrir a porta, ela olhou e viu que ele não estava. Ela agradeceu mas quando ia para o outro lado do vagão, o trem começou a andar, desistindo da ideia de sair a procura dele, Dalia virou-se a eles e perguntou: