13 anos atrás...
A 13 anos atrás quando Dalia tinha apenas 4 anos de idade, durante a primeira guerra bruxa.
Sim, até mesmo tão longe de onde Voldemort começou a atacar trouxas e nascidos trouxas, todos os países entraram em alerta.
No Brasil não foi diferente, todos os nascidos trouxas estavam sempre atentos após ter jornais falando que foram vistos comensais de outros lugares do mundo perambulando pelas ruas do Rio de Janeiro.
Não era tão comum achar bruxos com ideologias de sangue, mas isso não dizia que não existissem.
Numa noite de sexta-feira, na casa dos Clark, estavam presentes, Dalia, seu pai Jonathan e sua mãe Isabelle, que tinha os cabelos castanhos claros, eram curtos e usava um vestido florido de margaridas, sua flor favorita. Eles estavam na sala brincando com sua filha, que coincidentemente no mesmo dia tinha sido visitada pela diretora do Castelo Bruxo para explicar aos pais o por que Dalia avia feito as plantas mortas do jardim nascerem vivas de um segundo para o outro na frente deles, explicando que sua filha era uma bruxa e que iria poder frequentar com seus 6 anos de idade a Escola de Magia e Bruxaria do Brasil.
Eles ainda estavam chocados com a surpresa em descobrir que sua filha era uma bruxa "nascida trouxa" como falavam.
Na sala com a Tv ligada passando jma novela antiga, eles conversavam:
- Eu ainda estou sem acreditar de que isso é realmente real! Como BRUXOS vivem entre nós desde sempre? -
- Ou como é possível termos até 'parentes distântes que fizeram ela herdar esse "dom"'? - a mulher fala uma das frases que a diretora os falou.
- Ainda estou abismado, mas também feliz, sempre soube que nossa filha seria um prodígio mas não que fosse tanto assim! - O homem pega a criança no colo a balançando no alto, fazendo-a rir - Você vai ser uma criança prodígio minha filha! -
A mulher riu da brincadeira do marido. Ela se levantou e pegou sua garotinha no colo e se abriu.
- Dalia, minha lua! Mamãe te ama tanto minha filha, sempre lembrei disso, ok? - a garotinha assentiu com vergonha abraçando a mãe para cobrir o rosto que estava vermelho.
Eles continuaram ali, apenas conversando, vendo a novela e brincando com Dalia. Então a garota suspira mostrando estar com sono.
- Certo minha flor vamos pra cama, você ja deve estar com sono. -elas concordaram, os dois levaram ela para a cama e a a deram boa noite.
Mas antes deles fecharem a porta do quarto, um barulho alto no primeiro andar os assustou. Eles se entreolharam e pediram para que Dalia ficasse no quarto enquanto eles desciam as escadas. Mas a garota não ouviu e foi logo depois atrás deles terem descido, se deparando com com três estranhos no meio da sala de estar, uma mulher e dois homens com roupas fora de época.
A mulher que tinha os cabelos bagunçados e usava um vestido preto, sorriu para eles. Dalia continuava nas escadas, escondida.
- Casa bonita a de vocês! - diz a mulher olhando em volta.
- SAIA DE NOSSA CASA OU LIGAREMOS PARA A POLÍCIA! - diz Jonathan com fúria nos olhos.
- Polícia? - um dos homens riu, lambendo os lábios com rapidez. - Não temos medo deles.
- MAS DEVIAM TER SAIAM DE NOSSA CASA - agora gritava Isabelle com medo do que eles iriam fazer -
- Bellatrix, pare de brincar com eles, vamos logo ao que interessa! - se afoba o outro homem que estava com eles, ele tinha cabelos mais cumpridos e suas roupas estavam ragadas.
- Esta certo, Aleto. - a mulher que se chamava Bellatrix olhou para o homem que ainda continua com os tics com a língua e com o olho. - Pode começar com ela, Crouch. - apontou sua varinha para Isabelle.
Então Crouch sorriu pronunciando uma maldição imperdoável da mulher, fazendo-a cair no chão se contorcendo de dor, ela gritava, tentava pedir ajudar, mas não conseguia. Seu marido foi correr para ajuda-la mas não conseguia se mexer, Aleto avia feito ficar imóvel, ela ria olhando a cena. Quando sua mãe caiu no chão, Dalia gritou em desespero por ver sua mãe assim.
Ela correu para perto mas, foi parada por Bellatrix, que riu ao ver que tinha uma criança ali, a mulher então olhou para o pai que estava chorando em desespero pedindo para que parassem com o que estavam fazendo e com o que iriam fazer.
A mulher não ligou a penas apontou sua varinha para Isabelle e falou:
- AVADA KEDRAVA! - A mulher que estava se contorcendo no chão deu seu último suspiro, olhando para sua filha e apenas parando de se mexer.
Jonathan se desesperou mais ainda.
- O QUE VOCÊ FEZ COM ELA SUA VAGABUNDA? O QUE FEZ? - ele se debatia tentando se mexer mas, era impossível.
- CALE SUA BOCA SEU TROUXA NOJENTO! - irritada ela apontou a varinha para a Dalia.
- NÃO ENCOSTE NA MINHA FILHA! - ele chorava em desespero.
- CRUCIO! - Dalia caiu no chão, sentindo a dor mais forte que ja sentira na vida, ela se debatia, no chão, parecia que não conseguia respirar, apenas gritar.
Jonathan, seu pai, pedia para que ela parasse, pedia que fizesse isos a ele mas não a ela, que ela não tinha culpa, e que era apenas uma criança...
Os três riam vendo toda a cena. Até que ouviram um barulho vindo de fora, os três olharam para a porta ja aberta, vendo 5 figuras que eles ja sabiam quem eram. Eram aurores. Eles então pararam o que faziam e aparataram, deixando o homem cair e rastejar até a criança que tinha desmaiado.
Os aurores viram a cena e o ajudaram, enquando dois deles cuidavam de Dalia, ou outros três acalmavam o Sr. Willians, explicandoo quem eram os três que aviam invadido sua casa, eram comensais da morte, não do Brasil mas sim de Londres, e que sua filha avia sido torturada, e sua mulher...morta.
Ele ficou em estado de choque. Os aurores ficaram até a manhã seguinte na casa, para terem a certeza de que os comensais não iriam voltar.
Arrumaram tudo o que havia sido quebrado.
Menos uma coisa.
A felicidade que avia sido tirada de Jonathan.
_________《▪︎》_________
Pois é... pessado esse capítulo, mas foi necessário para introduzir a história da Dalia, que por sinal é bem traumática...
Bom espero que tenham gostado
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Beijos pra vocês😗
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MEU GAROTO DE OURO • Fred Weasley
Fanfiction"𝑬𝒖 𝒇𝒂𝒓𝒊𝒂 𝒕𝒖𝒅𝒐 𝒅𝒆 𝒏𝒐𝒗𝒐, 𝒆𝒙𝒂𝒕𝒂𝒎𝒆𝒏𝒕𝒆 𝒅𝒐 𝒎𝒆𝒔𝒎𝒐 𝒋𝒆𝒊𝒕𝒐 𝒔𝒆 𝒇𝒐𝒔𝒔𝒆 𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒔𝒐." 𝐄 𝐬𝐞 𝐯𝐨𝐜𝐞 𝐝𝐞𝐬𝐜𝐨𝐛𝐫𝐢𝐬𝐬𝐞 𝐪𝐮𝐞 𝐨 𝐬𝐞𝐮 𝐦𝐚𝐢𝐨𝐫 𝐭𝐫𝐚𝐮𝐦𝐚 𝐝𝐨 𝐩𝐚𝐬𝐬𝐚𝐝𝐨 𝐯𝐨𝐥𝐭𝐚𝐫𝐢𝐚 𝐚 𝐭𝐨𝐧...