My Best Friend's Dad II //Lucius Malfoy//

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Quando concordei com Draco de passar as férias na casa dele não pensei que ia ser a aventura que anda sendo, por mais que esteja no meio de pessoas não muito amigáveis, com isso digo que é normal ver comensais entrando e saindo da mansão, isso me assustou no começo, mas depois de uma semana eu já estava batendo boca com os comensais que me enchiam a paciência. Lucius foi meu até sua esposa voltar de sua viagem, a partir desse dia ele ficou dividido, mas o que poderia esperar?

Hoje Draco teve de ir a algum lugar que ninguém me disse o que era e mais uma vez me deixou sozinha na mansão. Em cenários assim eu já tenho meu plano nada secreto pronto. Vesti a roupa mais curta que tinha e fui a biblioteca, ler um livro. Peguei um livro de artes das trevas e me deitei no chão de bruços para ler o livro, na biblioteca Malfoy eles realmente tem livros interessantes e nesse livro tinha uma parte inteira só sobre maldições imperdoáveis. Depois de terminar toda a parte que falava sobre Crucio ouvi passos e vozes do lado de fora para a biblioteca, logo vi Lucius entrando acompanhado de um de seus colegas comensais, ele parou por um momento, me olhou de cima a baixo e continuou a falar como se nada tivesse acontecido, mas já o amiguinho dele ficou me encarando como se o mundo fosse acabar e eu não tenho paciência, fechei o livro e sai da sala, a vida era mais fácil quando Narcissa estava com sua irmã e não tinham comensais por todos os lados. Me sentei de braços cruzados na cama que estava sendo minha pelas férias e respirei, momentos depois minha porta se abriu.

— O que aconteceu? — Ouvi a voz de Lucius, eu revirei os olhos e me deitei na cama sem o responder. — Eu fiz uma pergunta. — Me virei para o lado oposto dele fixando meu olhar na janela. — Não vai me responder? Pensei que estava tão entretida com o livro na biblioteca, não entendi porque mudou de ideia.

Me sentei na cama rapidamente e claramente nervosa com a cara de pau dele.

— A praga dos seus amiguinhos comensais, eles não tiram o olho de mim, me deixa extremamente desconfortável.

— Sei que não é conveniente, mas o lorde...

— Que se foda Voldemort e a trupezinha dele, inclusive você, não sei onde eu pensei que estava me metendo quando aceitei o convite do Draco para passar as férias aqui. — Levantei e empurrei o Malfoy mais velho para a porta. — Saí e não me enche mais o saco, sua esposa voltou, vai foder com ela.

Fechei a porta e deixei ele falando do lado de fora, tenho quase certeza que ele estava reclamando de eu ter mandado Voldemort se foder, mas eu continuo com minha palavra e se ele vier reclamar, falo naquela cara sem nariz dele para ele ir tomar no meio do cu. Me deitei de novo e fiquei lá quieta para não matar ninguém, mas quem disse que eu tenho paz? Não muito tempo depois ouvi minha porta abrindo, quando me virei me dei de cara com um dos comensais, se não me falha a memoria o nome dele é Evan Rosie.

— Então você é a protegida do Malfoy?

Revirei os olhos e neguei com a cabeça.

— Vai embora.

— Vai me obrigar?

Levantei da cama em um pulo com a minha varinha em mãos.

— Talvez eu vá.

Ele riu, ele teve a coragem de rir na minha cara. Eu fui até ele e coloquei minha varinha em seu pescoço, ele deu alguns passos para trás ainda rindo.

— Tenta.

Talvez pelo meu grito ou só uma grande coincidência vi os dois Malfoys no final do corredor parados olhando para mim, eles sabiam que esse foi o pior dos desejos desse homem.

— Sectumsempra. — Falei em um sussurro nervoso e logo o homem estava no chão coberto em sangue escarlate. — Accio. — Falei olhando para a varinha dele, eu a peguei e a quebrei no meio com a ajuda do meu joelho. — Da próxima vez que alguém não bater na porra da porta, o feitiço vai ser pior. — Falei alto para todos os comensais que estavam se juntando ouvissem e joguei a varinha em cima do corpo que ninguém ousava ajudar. — Que fique avisado.

Entrei no quarto e comecei a ouvir a comoção do lado de fora, várias pessoas falando ao mesmo tempo, passos apressados para todos os lados e logo depois um silêncio que só foi quebrado pela porta do meu quarto sendo aberta, eu me virei com a varinha já na altura do pescoço do senhor Malfoy.

— Não me ouviu, Malfoy?

Ele me encarou por uns segundos e fechou a porta.

— Ouvi.

— Então porque ainda está aqui?

Ele segurou a minha mão que estava com a varinha a tirou da reta do seu pescoço e me beijou como se essa fosse a única coisa que importasse nesse momento.

— Porque eu quero ter certeza de que não vai matar ninguém porque está com raiva de mim.

— Como se importasse.

— Não importa pra mim que já estou preso até o pescoço nessa história, você não está, alguém dessa família tem que ter um final feliz.

— Eu não sou dessa família, Malfoy.

— Para mim você é. — Ele segurou o meu rosto com as duas mãos e chegou bem perto de mim com seu próprio rosto. — Gosto de você mais do que achei que iria me permitir, quando estiver com raiva da próxima vez, me fala que eu vou te foder até você estar de bom humor novamente, entendido?

Eu sorri meio sem querer quando ele falou que gosta de mim, nunca esperei ouvir isso saindo da boca dele, mas ele vai ter que lutar muito ainda para ouvir isso saindo da minha.

— Entendido.

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