Sexy bitch

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Enquanto descíamos as escadas, Valéria falava sobre o que aconteceu por aqui enquanto estive no Rio de Janeiro, pelo menos, nada de "interessante" aconteceu. Ela apenas cuidou do Pietro e ficou se pegando com o Davi, que eu sei. Ela ainda quis mencionar algo sobre o Paulo, mas cortei. Não quero saber do que ele andou fazendo. Problema dele. Fui falar do carioca gatinho e gostosinho que eu fiquei, só rolou beijos, até porque não sou dessas de sair dando pra qualquer um que aparecer, e ainda mais pra levar Alícia Gusman pra cama tem que ter muito papo. Porém, Paulo só precisou de uma arma e uma surra de chicote pra fazer isso. Pois é, eu ainda lembro e creio que nunca esquecerei então tudo o que eu fizer com ele vai ser apenas um troco, um troco bem dado. Chegamos à sala, na mesma hora Mário vinha entrando em casa, ele me olhou e sorriu abrindo os braços, em minha direção.

- Wow... Não sabia que chegaria hoje! – ele disse me dando um abraço apertado.

Já mencionei que gosto do Mário? Digo, como amigo. Ele é um cara legal, meio retardado, e se preocupa com todos dessa casa. Sem falar que ele é um apego danado com o Pietro, se ele pudesse passaria o dia inteiro brincando com ele. Se eu não tivesse a Valéria, ele daria um bom melhor amigo.

- Quis fazer uma surpresa, Mário. – separamos do abraço.

- Entendi... – ele disse lento, sibilando cada sílaba, ri de leve. – Como foi lá no Rio?

- Foi legal. – disse sem ânimo.

Previa que com aquelas informações que soube sobre o Hugo as coisas iria complicar para o "nosso" lado agora.

- Acho que não foi tão legal. – ele disse rindo fraco e tomando um pouco da sua bebida.

- Tudo bem... Depois falamos sobre isso. E a propósito, estamos perdendo a festa de vocês.

- Sim, está rolando muita putaria lá fora. – ele disse rindo alto.

- Imagino. – balancei a cabeça.

- Gente, eu estou aqui. – disse Valéria bufando cruzando os braços. Realmente ninguém tinha falado com ela, ri alto descruzado seus braços e passei meu braço pelo dela.

- Vamos indo, tem Martini? – perguntei ao Mário.

- Sim, tem. – sorriu de lado.

Davi também apareceu e me cumprimentou.

- Ei gatinha, depois quero falar com você. – ele disse pra Valéria.

- Cara, deixem pra flertar depois ok? Não gosto de segurar vela. – disse revirando os olhos, fingindo estar brava.

- Ok ok. – disse Valéria e saiu me puxando pra fora da casa.

Era quase 10 horas da noite e pelo visto essa festa vai durar até de manhã. As pessoas dançavam animadas ao som de uma música eletrônica, bebiam , riam e se comiam ali mesmo, onde estivessem. Passamos pelo uma barraca que havia lá armada, lá onde estava servindo todos os tipos de bebidas, pedi um Martini e Valéria, Vodka. Não gosto muito de Vodka, quer dizer, não quero ficar bêbada e sei que sou fraca pra bebidas, então longe de mim, por enquanto.

- Olha lá os garotos. – Valéria gritou para que eu pudesse ouvir.

Ela apontou e segui seu dedo. Estava Jaime e Paulo ao redor vadias seminuas, revirei os olhos.

- Não vou lá. – respondi e tomei um gole da minha bebida.

- Claro que vai. Vem... – ela disse e saiu me puxando pela mão.

Quando estávamos próximos o bastante pra eles nos ver, Valéria soltou minha mão.

- Nós que mandamos aqui ok? – ela disse me fazendo rir.

Dangerous Life - Paulicia Onde histórias criam vida. Descubra agora