23 ✰ eu não quero mais ser você

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Olá! Demorei um pouquinho com esse capítulo porque estive viajando por uns 5 dias, então nem consegui abrir o docs

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Olá! Demorei um pouquinho com esse capítulo porque estive viajando por uns 5 dias, então nem consegui abrir o docs. Ele ficou curto, algo por volta de 8 mil palavras, mas saiu do jeito que estava planejado para sair e eu gostei muito do resultado. Acho que ele vai ser um sopro de alívio, no fim de tudo. 

Lembram que eu disse, no capítulo passado, que só teríamos mais 2 capítulos restantes? Então, achei melhor dividir o 24 em 2 por questões de harmonia, então teremos 3 capítulos ainda, embora o 25 vá sair mais curto que o resto. 

Bom, espero que gostem. Tenham uma boa leitura! <3

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Não esqueçam de votar e comentar <3

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#VermelhinhoGucci

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A primeira coisa que Taehyung viu quando o uber começou a se aproximar do apartamento que dividia com Hoseok, foi a movimentação na entrada do prédio e alguns paramédicos acompanhando uma maca em direção à uma ambulância.

De primeira, ele não entendeu. Alguém deve ter passado mal, foi o que ele pensou enquanto descia do carro e caminhava até a entrada do prédio. Depois, pensou em Hoseok. Foi instantâneo e fez a orelha coçar, um pressentimento ruim e crescente que, a cada passo que dava, descia lentamente para o estômago.

Por um momento, Taehyung sentiu ânsia. Ele quis vomitar aquele pressentimento, colocá-lo todo para fora, e nunca mais senti-lo novamente. Ele quis, e quase se debruçou na calçada para fazer isso, mas foi quando Ana, a síndica irritante de voz de apito, o reconheceu mesmo no meio de toda aquela multidão.

O pressentimento continuou lá, pulsando vivo dentro do estômago, mesmo depois de Ana atravessar o mar de pessoas para alcançá-lo. Ela estava usando uma camisola de seda vermelha por baixo de um robe comprido também vermelho. Os óculos redondos e chamativos deslizavam pelo nariz e alguns fios do cabelo branco desciam pelo rosto pálido e enrugado.

Tudo nela gritava perigo. Quando ela tocou, com as duas mãos magras, os seus ombros, Taehyung sentiu queimar. Foi doloroso. Ele nunca tinha sentido isso antes, e talvez tenha sido culpa daquele pressentimento. O pressentimento tornava tudo pior e intensificava cada pensamento invasivo, transformando-os em queimaduras insuportáveis. No cérebro, nos ombros, nos olhos, tudo em Taehyung queimava, pulsava, doía, rasgava, porque ele estava olhando para Ana e lembrando de Hoseok, lembrando de Hoseok e olhando para Ana, e o maldito pressentimento continuava lá.

Ela disse algo. Taehyung não prestou atenção, estava olhando uma estranha fumaça cinza saindo por uma janela. Era o bloco deles, não era? Sim, era. Taehyung reconhecia a rachadura com formato de raio bem no meio da parede externa do apartamento deles. E a fumaça saía de lá, da cozinha. Cozinha deles? Provavelmente. Era fumaça, não era? Ou talvez fosse apenas...

Efeito Gucci | taekookOnde histórias criam vida. Descubra agora