Capítulo 7

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                 Eduardo / Dadinho🍺

Entrei em casa querendo descansar, mas pelo visto não ia ser possível já que minha mãe estava discutindo com o meu padrasto e o filho dele.

Já ia da meia volta quando ela me chamou.

Lídia: Pode voltar, só estava esperando você chegar. Nem adianta fugir de mim.

Pietro: O vagabundo resolveu da as caras? o dinheiro deve ter acabado por isso ele apareceu.

Eduardo: Fica na tua aí playboy de merda. — fui chegando perto, e apontei o dedo na cara dele que sorriu com deboche. — Tá achando que é quem pra falar assim comigo?

Lídia: Seu irmão, você deve respeito a ele!

Eduardo: Irmão de cu é rola, qual foi? desde quando se importam se eu apareço ou não em casa?

Lídia: Olha os modos, Eduardo! A casa é minha e você não tem direito de ficar desrespeitando os outros aqui dentro.

Eduardo: Não seja por isso, eu saio. — me virei pra sair dali, mas ela segurou meu braço.

Lídia: Espera, quero saber o que está acontecendo com você... Por que passou tantos dias sem vir aqui?

Eduardo: Desde quando você se importa? me solta que não te devo satisfações nenhuma!

Puxei meu braço com brutalidade, fazendo ela me olhar irritada, mas logo a expressão dela suavizou.

Lídia: Filho eu me preocupo com você, pode não parecer mas eu me preocupo. Sou sua mãe, você é meu primogênito, eu vou sempre me preocupar com você.

Franzi o cenho confuso, que chá estragado deram pra ela? ela nunca foi assim.

Eduardo: Tá bom, era só isso? tenho mais o que fazer do que tá jogando conversa fora.

Rosana: Não quer jogar conversa fora nem comigo? poxa, já ia servir aquele bolo com café que você adora.

Abrir um sorrisão vendo a minha vó bem atrás de mim.

Agora entendi o porquê a Lídia tava pagando de "mãe preocupada", a dona da casa está de volta.

Eduardo: Com você eu quero minha rainha. — me aproximei dando um abraço apertado nela.

Caminhamos juntos até cozinha, me sentei no banco em frente ao balcão, enquanto ela foi pegar o bolo que estava dentro da geladeira.

Rosa: Fiz aquele bolo de chocolate gelado que eu sei que você adora.

Eduardo: Já disse que você é a melhor mãe do mundo? se eu não di...

Lídia: Ela é sua avó, eu que sou mãe. Não confuda as coisas meu filho. — apareceu me interrompendo.

Eduardo: Pra mim mãe é quem cria, se a dona Rosana me criou então ela é minha mãe, fim de papo.

Lídia: A senhora tá vendo como ele me trata? sei que eu errei no passado, mas eu mudei. Eu juro que tô tentando ser a melhor mãe do mundo, mas ele sempre me trata com ignorância, frieza... — levantou a cabeça, forçando um choro.

Mulher cínica da porra.

Eduardo: Se esse é o seu melhor, imagine o pior.

Rosa: Chega os dois! Já passou da hora de se resolverem, eu vou ficar aqui por um tempo e não quero saber de brigas.

Eduardo: Por um tempo? por que não fica pra sempre?

Lídia: Na minha casa? — perguntou em um tom de voz mais rude.

Coração Vagabundo - Em andamento Onde histórias criam vida. Descubra agora