TOUCHDOWN - JJK + PJM

{ 21 } - Eu não queria

Gatilhos: Menção a tentativa de suicídio, uso de remédios de tarja pesada, álcool, drogas ilícitas e dependência emocional.
(Está marcado em negrito quando começar.)

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#CapitaoDeQuinta

Boa leitura, Wolves!

🐺🏈

— Ah sim, vocês pareciam namorados naquele dia. — Jimin diz.

— Mina sempre me tratou assim, Ji, mesmo eu não querendo e por falta de posicionamento chegou a aqueles tipos de tratamentos. — Lembrou-se de como tudo começou, e começou a contar ao ômega.

FLASHBACK

— Será apenas uma transa casual, Jeon qual é. — Sharon me diz pela terceira vez naquela manhã. — Sei que você ainda está mal por ter sido traído, mas você não pode ficar assim para sempre.

Odiava quando tocavam no mesmo assunto como se fosse algo banal.

Porra, não era algo assim! Eu amei Kim Hye, e não foi nada fácil e nem estar sendo toda vez que eu entro na merda daquele apartamento — que já tem a cara dele com aquelas coisinhas coloridas e brilhantes —, me lembro de vê-lo na cama com seu "melhor amigo". Aquilo me doeu como inferno, e me acarretou a tantas merdas que nem sei, um idiota de coração partido e controlado por remédios.

— Olha nós vamos transar, já que com tantos alfa nessa universidade você só enxerga eu. — Digo passando a mão pelo rosto. —Mas não fale sobre meu ex-relacionamento como se fosse algo banal, por favor. — Saio e caminho para o banheiro.

Que se foda! Eu teria que esquecer Hye por bem ou por mal. Não é a melhor maneira de tentar esquecer alguém, mas minha cabeça está cheia e confusa demais para procurar outra forma.

Entro no banheiro e trato de tirar as duas caixas que haviam lá, observando os nomes em negrito em ambas as pequenas caixas, Agomelatina e Benzodiazepina. Suspiro exausto, já não aguentava mais nada.

"Olha aonde você chegou, Jeon Jungkook." — Rio desanimado com meu próprio pensamento e logo engulo dois comprimidos de cada, e saiu dali seguindo para minha ala.

[...]

Uma, duas, três e não sei mais quantas vezes transei com Mina. O que prometi que seria apenas uma vez, não foi.

Nas minhas recaídas de saudade de Hye ela estava lá, quando saímos, quando bebíamos, quando eu me chapava para anestesiar aquela dor dentro de mim, ela estava lá.

Um ano, um ano que estávamos nessa e ela já falava que éramos namorados. Mas não era assim, eu não me sentia assim, por mais que eu tentasse retribuir nunca senti nada.

E daí, vinheram suas crises de ciúmes, suas brigas durante festas quando outras pessoas da faculdade ou até amigos meus ômegas ou betas vinham me perguntar algo, ela surtava. Surtava se eu não desse a devida atenção para ela, se muitas vezes durante nossas transas eu não a beijava, ela simplesmente surtava.

[...]

Um ano e meio, e eu já não aguentava mais!