01. Os clãs

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O velho Cho Bogum andava nervoso pelo salão de sua residência, sendo acompanhado pelas lumes de seus conselheiros e amigos mais próximos do clã

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O velho Cho Bogum andava nervoso pelo salão de sua residência, sendo acompanhado pelas lumes de seus conselheiros e amigos mais próximos do clã.
Todos tentavam buscar uma solução para o problema mais recente e problemático que havia aparecido em cem anos.

Vampiros em seu território. E Lee Hyunwoo estava entre eles; um assassino e caçador de qualquer criatura viva. Um Jeon.

ㅡ Meu senhor ㅡ alguém lhe chamou ㅡ não podemos negociar? Apesar de repudiá-los, beneficiaria-nos tê-los ao nosso lado ㅡ Joohae expressou sua opinião naquele salão. Ele era um beta velho de cabelos grisalhos. Sempre procurava beneficiar a si e seu líder, se lhe desse uma boa imagem ao soberano.

ㅡ Negociar?

O beta assentiu. Todos se calaram e pararam de sussurrar entre si para prestar atenção.

ㅡ E o quê daríamos a eles?

ㅡ Bem, majestade ㅡ limpou a garganta e levantou-se, começando a caminhar ao redor de seu líder para começar a explicar seus planos. Talvez, já tivesse tudo resolvido em sua mente, e só havia esperado um momento perfeito ㅡ devemos ter algum ômega inútil para nós, de sangue ruim, sem família ou qualquer coisa. Até mesmo defeituoso. Essas criaturas gostam de sangue, senhor ㅡ explicou por fim ㅡ creio que se fosse de um sobrenatural, ou não, gostariam

ㅡ Talvez tenhamos alguém ㅡ o Cho sentou-se em seu trono, uma grande cadeira de madeira maciça entalhada com desenhos de lobos, luas e constelações, e começou a refletir sobre o plano de seu conselheiro mais fiel. Chamou a atenção do beta com suas feições, enquanto lembrava-se ㅡ tenho alguém que eu gostaria de eliminar, Joo ㅡ encarou-o de volta ㅡ de uma família que quero enterrar de vez

O beta não demonstrou muita surpresa ou qualquer outra reação, logo, assentindo e fazendo reverência ao seu soberano.

ㅡ Tudo o que desejar, meu senhor

ㅡ Ótimo ㅡ gesticulou cansado, sentando-se em seu trono. Suas lumes brilharam em um azul intenso ao sentir o cheiro de pêssegos. Ele estava tentando, novamente, escapar para fora ㅡ Hoseok! ㅡ gritou com todas as suas forças, assustando à todos que estavam naquele salão.

As pesadas portas do corredor se abriram, dando ao soberano, visão de seu filho mais velho; um ômega, um jovem de vinte e cinco anos e de cabelos róseos. Lembrava sua mãe em tudo, uma ômega de grande beleza e mente sonhadora, assim como muito interessada em política, para o seu gênero inferior.

ㅡ S-sim, senhor? ㅡ entrou de ombros encolhidos no salão. Seu pai nem o encarou.

ㅡ Levem-no de volta para o quarto ㅡ ordenou aos guardas ao lado da porta ㅡ e certifiquem-se de trancá-lo lá

O ômega apenas soltou o ar num suspiro, deixando-se ser guiado pela guarda de seu pai. Não seria a primeira vez. E o mais velho era muito rígido consigo. Nem ao menos sucederia ao trono, e sim seu irmão mais novo. Poucos sabiam de sua existência, e menos ainda sabiam que era o primogênito.

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