capítulo 10

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O dia havia começado para Harry de modo excepcional, ao abrir os olhos ele a primeira coisa que sua visão focou, foi uma figura loira, ela estava tirando os papéis do caso de perto do moreno.

Harry temeu, que ele visse o que os papéis estavam escritos, pois, Draco havia pegado um documento e direcionado seu olhar para o papel, mas não passou cinco segundos direito, e levantou a cabeça para recolher todos os outros.

Ele recolhia com calma, mas Potter sentia que essa calma estava além do normal. Então, fez barulho para que o loiro notasse que havia acordado, e assim aconteceu.

- Bom dia, Potter. - O loiro sorriu, logo deixando toda a papelada ao lado de Harry. - Dormiu bem? - Ele perguntou, se sentando na poltrona.

- Sim, mas eu dormiria melhor com você.

Draco teve que usar todo seu controle, e força de vontade para fingir que aquilo não o afetou - Vejo que já está bem, pois, começou com as brincadeiras.

- E quem disse que é brincadeira? - O moreno retrucou, com um sorriso latino nós lábios

- Oh, está dando em cima do seu inimigo de infância, Potter? - O loiro perguntou se aproximando.

- E se eu estiver?

- Teria que se esforçar mais para que ele caía nesse seu papo.

- Não sabe o quanto posso me esforçar, mas meu inimigo tem que me dar sua permissão, para que eu possa seguir adiante.

- Se for por isso... Então, tem a permissão dele. - o loiro retrucou, eles se encararam por alguns segundos e depois caíram na gargalhada, os dois juntos riam com as mãos em suas barrigas. - Está bem, está bem, vamos para a sala de exames, quero me livrar o mais rápido possível de você.

- Um médico não deveria falar assim com seu paciente, quer que eu reclame? Posso muito bem fazer isso, e não duvide.

- Tente, apenas tente. - Draco falou se aproximando, indo em direção a sua orelha e sussurrando. - Eu sei que você não faria isso, por mais que tenhamos sido inimigos... Isso já ficou para trás assim que fui embora, mas se deseja continuar com a inimizade apenas me fale. - Ele podia ver os pelos da nuca de Harry se arrepiar, e riu pelo nariz, com aquele ato inconsciente do corpo do outro, o ajudou se sentar na cadeira de rodas.

- Quando éramos inimigos, eu ao menos podia lhe tocar, mas agora infelizmente não posso. - Harry virou a cabeça, seus lábios quase roçaram contra os de Draco, pelo mesmo estar perto demais.

- Então, era por isso sua obssessão por mim? É sério, que tudo o que passamos era apenas para me tocar? - O loiro Questionou ainda sem se afastar, ele estava gostando da aproximidade. - Harry, quem diria que o Santo Potter, era um completo pervertido.

- Lhe garanto, que você foi o único ao qual realmente desejei, mas nunca que naquela época eu lhe falaria... - Draco o interrompeu.

- E agora? Você me deseja? Ainda quer me tocar? - Seus olhos estavam fixamente nos verdes, era como se os de mercúrio, implorasse por uma afirmação.

Harry sorriu latino, aquele sorriso desconcertou totalmente o loiro, o mesmo se afastou não querendo saber a resposta que viria. Seja como for, ele aprendeu com seu ex, que amor não foi feito para um Malfoy.

Então, não se deixaria cair nas ilusão do que não existia.

- Chamarei as enfermeiras para o levar a sala, e se estiver bem o darei alta. - Voltou a falar, suas mãos tremiam como nunca, então as escondeu no bolso do jaleco. Enquanto falava, ele andava em direção a porta, e logo fazendo um aceno para as enfermeiras.

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