Mas apesar da confissão, não haviam conseguido provas da culpa de Anko no assassinato de Mikoto Uchiha, ainda assim, a fofoca havia se espalhado na universidade, onde a ômega estudava, e esta acabou sendo expulsa, para que não prejudicasse a imagem da instituição. Ao mesmo tempo em que isso acontecia, os pais da ômega descobriam sobre as acusações, e mesmo sua filha negasse, eles a conheciam, sabiam do sentimento obsessivo da ômega para com o alfa Uchiha.
- Não podem fazer isso comigo, sou sua filha.
- Pois filha minha não é assassina. Não volte nessa casa enquanto não pagar pelo que fez. – seu pai alfa praticamente gritava ao arrastá-la porta a fora.
- Papi...
- Seu pai tem razão, Anko. Você deve assumir o que fez, matou uma pessoa, fez uma criança perder a mãe.
- Eu não estou nem aí para aquele pirralho e aquela inútil. Fugaku era meu! Desde o início ele sempre foi meu! – os olhos da ômega se arregalaram ao sentir a ardência do tapa que havia recebido de parte do alfa.
- Vá embora daqui, e não volte enquanto não estiver arrependida e disposta a confessar.
- Quer saber? Eu vou mesmo. Esse lugar sempre foi pouco pra mim. Eu mereço mais, muito mais.
- Pois vá ter mais bem longe daqui.
- Vocês irão se arrepender. Eu vou me vingar... de todos. – o alfa soltou a respiração, que nem havia percebido ter prendido e girou à seu ômega, que agora se encontrava aos prantos.
- Maru... ômega... shhh... estou com você. – o alfa deixou seus feromônios escaparem, para assim acalmar a seu parceiro.
- Como... como pudemos criar esse monstro, Jiraya? O que eu fiz de errado?
- Você não fez nada de errado, amor. Tudo vai ficar bem, eu prometo.
- Papi? – o casal se sobressaltou ao ver seu pequeno caçula, com apenas quatro aninhos, os encarando choroso – Onde nee-san foi? – o ômega limpou as lágrimas, se abaixando para pegar o menino no colo.
- Nee-san fez algo muito errado, filhote, e ela vai ter que ficar um tempo longe, para pensar no que fez.
- Mas papai e papi nunca vão te deixar sozinho, entendeu Kabuto? – o pequenino assentiu ao dito pelo alfa.
- Sim. – e mesmo não entendendo o que seus pais diziam, o pequeno correspondeu o abraço, apesar de pequena, sua família sempre havia sido muito unida, e seria muito mais a partir dali.
- Papi? – o ômega foi imediatamente recebido pelos amorosos braços de "sua mãe" assim que adentrou a casa, o fazendo rir pelo abraço apertado.
- Filhote... finalmente está em casa. – e depois dessa linda demonstração de amor, o ômega o soltou, para então puxar suas orelhas – Não lhe disse para não ficar tanto tempo sumido, Kabuto Yakushi?
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Você é meu ômega!
Fanfiction- Você é meu ômega, por que não acredita? Quando nunca se conheceu o amor, como acreditar nele? História também postada no Spirit Fanfics.