Miles to go before I sleep [pt/br] • drarry

Chapter 3

Manuel Aguilar veio de uma antiga família espanhola de sangue puro que administrava o poderoso submundo mágico em Madri. Eles tinham quase tanto dinheiro quanto os Malfoy's em seu auge, mas a maior parte deles tinha sido ganho pela força das pessoas na cidade que eles controlavam ao invés de astúcia e esperteza. Como era verdade para muitas famílias bruxas de sangue puro da Europa, eles ajudaram a financiar um lado ou outro na guerra agora sendo rotulada de "Batalha contra as Trevas", permanecendo anônimas e seguras do outro lado da baía, mas ainda se sentindo como se fossem parte de algo valioso. Os Aguliares eram uma das famílias que haviam apoiado o Ministério Britânico e o lado da Ordem, sendo espertos o suficiente para não jogar sua sorte atrás de um maníaco louco que com certeza perderia; ao contrário da família Malfoy.

Esta era a razão pela qual Manuel não deixava sua esposa ver seu ex-melhor amigo, que também já foi uma Comensal da Morte. Não apenas por causa da tatuagem em seu braço, mas também porque o nome Malfoy estava associado ao lado perdedor e nenhuma família de sangue puro que se preze que não tivesse a mesma mancha de tal erro em seu nome teria algo a ver com um que fez . Draco podia entender a política por trás disso, mas não tornava nada mais fácil.

O homem estava no vestíbulo da grande e costeira casa da propriedade na Espanha, onde Pansy recedeu Draco pelo Flu, esperando que eles saíssem da lareira um de cada vez com uma carranca sombria em suas feições escuras. Sua esposa já estava ao seu lado, falando baixinho em seu ouvido, uma mão reprimindo em seu braço enquanto Draco lentamente tirava fuligem e pó de Flu de suas roupas gastas, parecendo decididamente hostil. Por um momento ele teve certeza de que o homem de cabelos escuros iria jogá-lo de volta na lareira, mas o que quer que Pansy tivesse sussurrado em seu ouvido deve ter acalmado qualquer protesto no momento, pois quando ele caminhou para enfrentar o platinado, ele não o fez.   Não tentou expulsar Draco.

— Sr. Malfoy. — Manuel começou, braços cruzados ameaçadoramente sobre o peito. — Se não fosse pelo fato de minha esposa achar que você pode ajudar o Sr. Potter, eu chamaria as autoridades por invasão. Eu não quero você aqui. — Draco abriu a boca para protestar indignado. Foi Pansy quem o trouxe aqui para começar, então ele tecnicamente não estava realmente invadindo. Mas isso não impediria ninguém que tivesse uma vingança contra seu nome; que era quase todo mundo. Então ele fechou a boca novamente sem dizer nada. Se Manuel viu o lampejo de raiva, porém, ele ignorou, seu sotaque castelhano rico quando ele continuou. — No entanto, ela me convenceu de que você pode ajudar Potter e ele está precisando muito de ajuda. Não me faça me arrepender. — Os olhos azuis claros brilharam em advertência e Draco engoliu em seco contra seu orgulho gritante e a necessidade de protestar, assentindo bruscamente. Pansy estava franzindo a testa enquanto os observava, os lábios franzidos e ele se sentiu um pouco melhor quando reconheceu a expressão dela, aquela que prometia que alguém estaria falando sério mais tarde. Se ela quisesse, seu amigo de infância poderia fazer os ouvidos sangrarem.

— Você não vai. — Ele disse rigidamente e quis acrescentar, não que eu fosse fazer alguma coisa para colocar Harry em risco, mas ele não o fez. Quando ele se virou para Pansy, a carranca dela se transformou em uma face preocupada e ele acenou para ela, mesmo que o que ele realmente queria era sua solidão de volta. Suas mãos estavam úmidas e sua boca estava seca e ele queria correr. Ele não queria ver Harry de novo, que Harry o visse, parecendo que tinha acabado de sair de um brechó trouxa, provavelmente cheirando a livros velhos e seu cabelo precisando desesperadamente de uma escova. Além do mais, ele também não queria ver o desastre que Harry certamente se tornara. Embora ele tivesse certeza de que o homem de cabelos escuros iria mandá-lo embora assim que visse o loiro, Draco ainda veria Harry e ele queria manter a memória do lindo e forte Harry na foto do jornal, do triunfante herói que ele viu sair do campo de batalha, do menino que era tão deslumbrante em uma vassoura.