Capítulo 18

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Imany Hall Sullen

—dona Nalah, está na hora. — falo ao entrar no quarto da minha bebê grande e a vejo toda coberta.

Sento na cama e tiro a coberta do seu rostinho.

—filha,está hora. — ela abre os olhos e logo em seguida fecha.

—minha cabeça mamã. — ela fala toda manhosa, coloco minha mão em sua testa e pescoço e realmente ela está quente.

—vem com a mamã, vamos tomar um banho e comer um pouco, tomar um remédio pra ver se a dor passa. —falo já tirando as cobertas.
Depois de a ajudar a tomar banho e vestir,troco os lençóis e a deixo deitada,logo em seguida sigo para a cozinha.

— a Nalah não vai descer? — Maria pergunta quando entro na cozinha.

— não,ela não está muito bem,vou fazer uma bandeja com as coisas que ela gosta, enquanto eu faço isso você poderia ligar para escola dela? — falo já pegando os ingredientes para fazer panquecas.

— vou ligar agora,e depois subo para ver a bonequinha. — ela diz pegando o celular.

Depois de preparar tudo que minha bonequinha gosta e pegar um remédio para dor de cabeça,pego a bandeja e me despeço da Maria, já subindo as escadas.

Entro no quarto da Nalah e encontro meu marido,o Pietro e a Tammy na cama.

— a festa é aqui? — pergunto colocando a bandeja com cuidado na cama e Tammy solta um gritinho.

— essa menina está cada vez mais linda. — falo pegando minha bebê e a enchendo de beijos, fazendo ela gritar ainda mais.

— daqui a pouco está correndo pela casa. — Meu marido diz pegando uma bolacha e dando para Tammy que pega na hora, agora estamos tentando dar coisinhas leves pra ela.

A manhã passa rapidinho com a família toda comendo e conversando na cama da Nalah, Théo decidiu só trabalhar de tarde.

— vou te deixar na porta. — falo ajeitando a gravata dele e ele me dá um beijo.

Saímos do quarto em direção as escadas,mais paramos quando escutamos vozes na sala,olho para meu marido e descemos rapidamente. Quando chegamos a sala,vejo minha sogra sentada no sofá chorando e ao lado tem duas malas grandes, meu marido olha pra mim e eu dou de ombro, não vou me meter por hora.

— Mãe...— Théo começa e suspira,dona Rubi vai abraçar o filho correndo.

Meu marido continua olhando pra mim, por mais que minha boca esteja coçando,prefiro sair e não falar nada.

— Maria você pode levar um copo de água com açúcar para dona Rubi? — pergunto entrando na cozinha.

— poder eu posso,mas eu não quero levar. — olho pra e faço careta.
Maria sendo Maria.

— uma coisa tão simples. — reclamo pegando o copo.

— você vai ver o que é simples quando ela pedir para passar alguns dias aqui. — diz apontando uma colher de pau pra mim.— eu queria ser uma mosca para saber o que ela deve estar mentindo para o filho.

— você é fofoqueira isso sim. — falo rindo.

— fofoqueira eu, não me faça rir Ima. — ela aponta a colher de pau em minha direção. — eu vi na TV que fofoca faz bem a alma.

— eu nem vou comentar Maria,deixa eu levar essa água.

Falo já levando o copo para sala.

— foi horrível meu filho. — dona Rubi diz chorando nos braços do filho e eu lhe estendo o copo, ele pega e entrega a mãe.

— tudo bem, se acalme que vou fazer reserva em um hotel muito bom para a senhora. — meu marido diz e eu me sento no sofá ao seu lado. Acho que até posso imaginar o que aconteceu com dona Rubi.

— como assim hotel filho? Eu vim para ficar aqui. — e não é que Maria tinha razão, ela nunca me suportou e agora quer ficar em minha casa?

Que novidade,olho para marido que assim como eu está tentando digerir a novidade.

— você vai mandar sua mãe embora em um momento como esse? — ela diz choramingando.

— não a estou mandando embora, mais acho que a senhora ficará melhor em um hotel.

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Desculpa pelo sumiço gente, postarei sempre que tiver um tempinho.

A VencedoraOnde histórias criam vida. Descubra agora