Play Against Reason - Série Cousins - livro -2

Capítulo 16

                                                                                    Carrie

A temporada do Harrisson começou semana passada, agora está mais difícil de nos vermos, porque ele é bastante focado, quando não tem jogo ele está treinando, ele participa de 6 campeonatos durante o ano, a maioria dos campeonatos começam e junho e termina em maio, mas ele sempre tem um intervalo de 7 dias de  um jogo para o outro, e tem os campeonatos que não são muito importantes que é a equipe reserva que joga, ele me pediu para viajar com ele nos jogos que ele tem de fim de semana, e eu concordei.

Hoje estou no seu apartamento, amanhã ele tem jogo, mas como é de semana não vou poder acompanhar.

- Estava morrendo de saudades de você. - ele fala me abraçando, desde que começou a temporada que não o via.

- Eu também. - respondo, e ele beija meus lábios.

- Deixa eu te falar algo. - Harrisson fala.

- Ok. - respondo e ele prossegue.

- Quero que me prometa algo. - fala olhando em meus olhos.

- O quê. - questiono levantando uma sobrancelha.

- Toda noticia, que você ouvir, ou ver sobre mim, antes de tomar qualquer atitude, me pergunta antes.

- Tudo bem. - respondo.

- É sério a mídia é cruel.

- Tudo bem, prometo.

- Obrigado, assim fico mais tranquilo. - Harrisson fala beijando meus lábios.

- Preciso ir já está tarde. - falo.

- Dorme comigo. - ele me pede.

- Melhor, não. - respondo.

- Você pode dormir no quarto de hospedes se quiser, mas se dormir comigo não vou tentar nada.

- Eu sei, mas amanhã tenho que ir trabalhar, e não trouxe roupa. - respondo.

- Ok, vou te levar então. - responde.

- Não precisa, eu chamo um carro pelo aplicativo. - respondo.

- Lógico que não, vou te levar, vamos. - ele fala e eu concordo, então saímos do seu apartamento pegamos o elevador e seguimos para a garagem, ao chegarmos onde está estacionado seu carro, ele abre a porta do passageiro para mim, eu entro e coloco o cinto, e logo após Harrisson entra e faz o mesmo.

Quando Harrisson, vira para entrar na minha rua, tem um cara, que sai correndo ao ver o carro do Harrisson e ao mesmo tempo, vejo uma mulher caída no chão.

- Harrisson para o carro, acho que ela está machucada. - falo e assim ele faz.

- Fica no carro. - ela fala, e sai e vai até a mulher, eu não aguento e desço também, me aproximo e vejo que ela está chorando.

- Ei está tudo bem? - pergunto a me aproximar, e vejo que seu joelho está machucado.

-Sim, se não fosse vocês terem aparecido nem sei o que teria acontecido.

- O que houve. - questiono.

- Eu trabalho, em um restaurante aqui perto, vim andando para pegar o ônibus para ir para casa, esse homem passou por mim, ele puxou minha bolsa, mas não contente ele se aproximou de mim, e tentou me estuprar, então comecei a me debate, e logo após vocês chegaram, e ele me jogou no chão com tudo.

- Você quer ir até o hospital. - questiono

- Não estou bem, só foi um arranhão. - me responde.

- Sim, muito obrigada, eu só preciso chegar em casa meu marido deve está preocupado. - fala

- Pode deixar que eu te levo. - Harrisson fala.

- Não precisa, eu pego um ônibus muito obrigada mesmo.

- Logico que não sem condições, me passa seu endereço que eu te levo. - Harrisson fala.

- Moço eu moro muito longe, e meu bairro é perigoso, para você chegar com esse carro lá.

- Faz assim porque você não dorme na minha casa hoje, você liga para seu marido o tranquiliza, e a manhã de manhã você vai embora.

- Moça não quero incomodar. - fala

- Você não vai incomodar, e eu ficaria em paz, sabendo que não correu mais nenhum perigo. - peço

- OK. - ela concorda.

- Então vamos entrar no carro. - Harrison fala e  assim nós fazemos,  mais três minutos chegamos em frente ao meu condomínio, descemos do carro.

- Boa noite, qualquer coisa me liga. - Harrisson me fala, e me dar um selinho.

Então entro com a moça no meu condomínio, ao chegar lá empresto meu celular para ela, porque o bandido levou a bolsa dela.

- E ai. - questiono

- Ele ficou preocupado, mas consegui acalmar ele.

- Que bom, vou te emprestar uma roupa para você dormir, e vou te mostrar o quarto de hospedes, ai você toma um banho.

- Ok, muito obrigada mesmo.- me agradece.

- Está no lugar certo na hora certa. - falo e ela concorda, então mostro o quarto para ela, e ela vai tomar banho, já são 00:00, as meninas já estão dormindo, então faço o mínimo de barulho possível.

Vou para a cozinha preparar um lanche para a moça, e depois de alguns minutos ela entra na cozinha, então reparo nela, sua pele é branca, seu cabelo é preto e longo, e seus olhos são azuis.

- Me desculpe nem perguntei seu nome. -questiono.

- Me chamo Muriel, e qual é o seu. - me questiona.

- Me chamo Carrie, preparei um lanche para você deve está faminta.

- Não precisava se preocupar. - me fala tímida.

- Não se preocupe com isso, você tem quantos anos Muriel. - questiono.

- Tenho 22 anos.-

- Legal, é de Londres mesmo.

- Sim, nascida e criada, meu marido é alemão, temos uma filhinha de um ano, seu nome é Faye.

- Deve está sendo difícil não está em casa com eles. - falo

- Sim, mas fico feliz que meu marido está em casa com a nossa filha.

- Entendo, você trabalha do que no restaurante. - questiono.

- Sou garçonete, meu marido trabalha como motoboy, mas não estava dando para ele arcar com todas as despesas da casa sozinho, então comecei a procurar emprego e faz uma semana que consegui esse para ajudar nas despesas, ele não queria, mas estamos com três meses de aluguel atrasado, estamos quase sendo despejados, então ele teve que deixar o orgulho de lado. - fala e eu me compadeço por ela.

- Entendi, e sua filha fica na escolinha. - questiono.

- Não minha mãe mora na mesma vila que nós, então ela fica com a Faye, e quando meu marido chega pega ela.

- Entendi. - respondo, e ela termina seu lanche.

- Bom pode descansar, amanhã te levo em casa, e sem discursão. - falo e ela concorda, então ela vai para o quarto de hospede, e eu para o meu, pego meu celular e vejo que tem uma ligação perdida do Harrisson, então retorno a ligação.

- Oi, desculpa estava conversando com a Muriel. - falo assim que ele atende.

- Tudo bem, e ai como foi. - me questiona e eu começo a contar tudo que ela me falou.

Depois de meia hora de conversa encerramos a ligação, e eu vou dormir.