✭♡ ❝ ᴛʜᴇ sᴛʀᴏɴɢᴇsᴛ. ❞ ✭♡ | ➸ ɪᴡᴀᴏɪ (Oikawa x Iwaizumi)

18.

Oikawa (1° pessoa):

-Será que você pode buscar água pra mim? - Eu perguntei, ao reparar que minha garganta estava seca.

Ele grunhiu e revirou os olhos, mas se levantou do sofá e foi até a cozinha.

Eu me diverti assistindo sua bundinha pelada ir e voltar da cozinha com um copo de água nas mãos, e ele fez cara feia quando me viu observando ele.

-Eu vou matar você. - Ele disse quando eu ri dele.

-Bem, você com certeza tentou. - Eu respondi, ainda rindo.

Eu estava brincando, mas ele ficou realmente preocupado.

-Eu... te machuquei? - Ele perguntou, sentando-se ao meu lado.

-Acho que vocês vão ter que pedir pro levantador reserva jogar no meu lugar por um tempo. - Eu ri.

Ele também riu, mas ainda estava desconfiado.

-Você quer que eu pegue mais alguma coisa pra você?

-Hmm. Não. Na verdade, uma coberta seria bom. E como eu estou completamente exausto, seria incrível se você pudesse arrumar essa bagunça antes dos meus pais chegarem.

Ele ficou lívido.

-Seus pais. Puta merda, é verdade.

Ele se levantou imediatamente do sofá e foi atrás das próprias roupas, ele também pegou as minhas e as jogou na minha direção. Eu fiz um biquinho pra ele, assistindo-o vestir a própria blusa.

-Estou tão cansado que não consigo por minhas roupas. Acho que você vai ter que me ajudar. - Eu sorri maliciosamente e ele bufou.

-Vou fazer você engolir elas, isso sim.

Eu suspirei e comecei a vestir minhas roupas também. Nós estávamos sujos e teríamos que tomar um banho depois, mas, só por garantia pra caso meus pais decidissem aparecer do nada, era melhor estarmos vestidos.

Depois de ter colocado minhas roupas de volta, me sentei direito no sofá, o que doeu um pouco. Notei que o filme já tinha acabado e que o aplicativo de filmes já tinha voltado pra tela inicial. Nós realmente não tínhamos assistido nada. Eu procurei o controle da televisão e a desliguei quando o encontrei.

-Sabe, Iwa-chan, da próxima vez, eu vou ir por cima. - Eu soltei do nada, apenas para ver a reação dele.

Ele arregalou os olhos pra mim e negou com a cabeça.

-Nem fodendo.

-Aaah. Mas você disse...

-Hm, depois a gente conversa sobre isso, está bem? É melhor limparmos isso aqui logo. - Ele disse, e foi até a cozinha.

Eu suspirei de novo e me obriguei a sair do sofá. O problema era que parecia que eu tinha sido pisoteado por trinta elefantes, e minhas pernas não estavam realmente afim de colaborar comigo. Tudo bem, eu não as culpo por isso.

Eu praguejei baixinho e me arrastei para fora do sofá. Iwa-chan, de onde estava na cozinha, me observou por cima do balcão. Parecia preocupado.

Ele voltou de lá com um pano em mãos, mas o deixou em cima da mesa antes de vir ao meu encontro. Quando se aproximou de mim, me deu uma boa olhada, como se procurasse por uma lesão visível.

-Onde dói? - Ele perguntou.

-Tudo dói. Você é um monstro.

Ele desviou o rosto e passou a mão pela nuca.