✭♡ ❝ ᴛʜᴇ sᴛʀᴏɴɢᴇsᴛ. ❞ ✭♡ | ➸ ɪᴡᴀᴏɪ (Oikawa x Iwaizumi)

16.

Iwaizumi (1° pessoa):

Oikawa é um péssimo professor, mas eu tenho que admitir que ele me ajudou um pouco. Tipo, salvou a minha pele.

Eu detesto química, mas por alguma razão aquele maldito é bom em todas as matérias e eu estava mesmo precisando de ajuda. Acho que depois da aula que ele me deu, com um pouco de sorte, talvez desse pra tirar um 6. É, acho que ficando em cima da média já estava ótimo.

Nós ficamos quase três horas estudando, e quando eu finalmente consegui aprender a última parte do conteúdo que faltava, eu já estava de saco cheio. Então, tomei a liberdade de sair da mesa e chamar Oikawa pra ir pra sala. Talvez pudéssemos ver alguma coisa legal e desestressar um pouco. Sério, aquelas provas estavam me matando.

Nós só tivemos que dar alguns passos pra chegar à sala com os sofás e a televisão enorme dele, porque a casa dele era toda em conceito aberto. Era tudo de mármore e era tudo tão branco e moderno que as vezes até doía os olhos. Aquele palerma riquinho.

Ele se jogou no sofá e buscou o controle entre as almofadas. Depois, bateu no espaço ao seu lado indicando que eu me sentasse. Eu obedeci e me sentei ao lado dele, de pernas cruzadas. Ele ligou a televisão e entrou em um aplicativo de filmes para procurar algo para assistirmos. 

-E aí, Iwa-chan, o que você quer ver? - Ele perguntou, me observando.

-Ah, tanto faz. Alguma coisa de ação? - Eu sugeri e ele pensou sobre o assunto por um momento.

-Que tal terror? Você não acha que deixa o clima mais romântico? - Ele disse, sorrindo maliciosamente.

Eu franzi a testa e o encarei.

-Como terror deixaria o clima mais romântico? 

-Bom, se você ficar com medo pode me abraçar, Iwa-chan. Eu não vou me opor a isso. - Ele disse e riu.

A imagem de nós dois abraçados se formou em minha mente e eu fiquei um pouco vermelho, o que era exatamente o que Oikawa queria, mas eu não queria dar o braço a torcer, então cruzei os braços e virei o rosto antes de retrucar.

-Até parece que eu iria ficar com medo. É você quem paga de durão mas sempre se esconde embaixo das cobertas quando o filme dá algum susto.

Oikawa sorriu e passou a mão pela nunca.

-É verdade. Então nesse caso, se eu ficar com medo, eu posso te abraçar? - Ele perguntou, em um tom travesso.

Eu fiz uma cara feia pra ele.

-É claro que pode, seu babaca. - Eu resmunguei, ainda de braços cruzados, e ele riu.

-Okay. Vamos escolher um filme, então.

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Nós levamos alguns minutos pra escolher o filme. Bem, vários minutos.

A questão é que Oikawa é muito teimoso e tem um gosto horrível pra filmes. Eu tenho certeza de que ele acha que sou eu quem tem um gosto horrível, mas ele não sabe do que está falando. Nós passamos mais tempo discutindo do que de fato procurando um filme, mas sério, esse cara é impossível.

Ele queria ver algum filme de terror que fosse antigo e envolvesse aquelas paradas de terror psicológico e toda aquela trama chata que os cinéfilos gostam e tal, e eu queria que fosse um filme bem sangrento com um monte de gente morta e uns jumpscares bem toscos mesmo.

-Por que não podemos ver esse? - Eu perguntei, apontando pra televisão.

Oikawa me lançou um olhar de indignação.