Sombras Do Eclipse: A Saga Lunar - Livro 4 ( Concluído )

Capítulo 7

— Nick, o que houve? — Aharis perguntou vindo até nós, um olhar preocupado por justamente aparecer um carro ali. — O que vocês aprontaram?

- Tivemos um imprevisto no caminho, mas nada com que se preocupar. — Respondi Nick.

— Um imprevisto que gera um carro e um garoto todo arrepiado? Eu disse que eles juntos não ia prestar! — Disse Bethany, ela estava se referindo a James que, apesar de ainda estar em sua forma de lobo, estava com os pelos do corpo espetados para cima parecendo um gato assustado.

— Calma ai, cunhadinha, a gente só fugiu da polícia, apenas. — Davi disse sorrindo, e, ficou sem graça ao mesmo tempo quando percebeu que ninguém havia levantado um sorriso, inclusive Paola, ele engoliu o seco.

— Devemos nós manter ocultos para aqueles que não são iguais a nós, meninos, apesar do que for. — Essa foi a última palavra de Aharis até voltar para a mesa, antes de se sentar, ele lançou um feitiço que fez com que o carro desaparecesse.

— Você está bem? — Paola perguntou a Davi, ele assentou que sim, ambos se sentaram e foram comer o que haviam servidos.

— Nick, eu acho que esse tempo todo em que eu estive aqui, hoje foi o melhor, e mais louco dos dias! — Sussurrou Gabriel para mim, havíamos no sentados a mesma para comer.

— D A W N T O W N —

— Cristopher

A noite estava escura e fria, com a lua iluminando o céu, aquela imensa clareira aberta cujo a grama verde perdeu a sua cor, foi a primeira coisa que eu avistei quando o portal se abriu, fazendo algumas folhas secas das árvores em volta voarem, me mantive ali, parado, sentindo o cheiro familiar e de lembranças nas quais não sinto falta, fecho os meus olhos e, respirei fundo, sentindo o cheiro de, casa.
O doce aroma da floresta, o silêncio daquele campo, e a minha mansão que um dia foi bela bem a minha frente, consumida pela as chamas e agora, só restava cinzas, boa parte da mansão ainda estava de pé, porém, destruída, caminhei pela a clareira até atravessar o portão da minha antiga residência, por mais incrível que pareça, eu senti um aperto no coração, pois lembranças traçavam a minha mente, e, apesar de eu não sentir falta de nada, esse sentimento me persegue, a porta da frente estava aberta da frente e totalmente destruída, assim que entrei, eu vi o estado da casa por dentro, os buracos no teto permitiam que a luz da lua esperava-se pelo o cômodo escuro, havia poeira e destroços por todo o canto, apertei os punhos e me lamentava por não honrar o legado da minha família, a mansão langford era o único lugar onde carregava as gerações passadas, e a família que eu construir, não vai prosseguir com o legado.

Subo as escadas até o meu escritório que por incrível que parece, a estante ainda estava de pé, alguns livros queimados e alguns ainda conseguiram sobreviver, eu comecei a procurar por algo que sabia que talvez poderia me ajudar, mas sabia dos riscos que aquilo poderia trazer a mim mesmo, mas... Nada vai me impedir de conseguir a minha vingança!

- Onde está?! — Retruco sozinho enquanto jogava vários livros e objetos pelo o chão, até que por fim, eu o encontrei, uma caixa no fundo da estante, levei a minha mão até ela, e a peguei, era uma caixa que estava empoeirada mas, intacta, lá dentro havia um livro onde em sua capa havia uma fechadura e um bilhete manuscrito com a seguinte mensagem:

— Sob qualquer hipótese, jamais ouse abrir este livro, a maldição e o mal que aqui contém, é poderoso para devastar tudo e todos!

Era uma letra detalhada e suave, curvas finas e belas até, mas não era umas belas palavras que iria me impedir, pego o bilhete e o amassei jogando o no chão.