𝐋𝐎𝐕𝐄 𝐅𝐄𝐓𝐈𝐒𝐇 - Billie Eilish

7.

𝚂/𝚗 𝙿𝚊𝚛𝚔𝚎𝚛

Quando chegamos na casa de Finneas, consegui tomar um banho e vestir uma roupa que pelo oque notei, era de Billie, usaria apenas até minhas roupas secarem. Me sentei na cama do quarto de hóspedes, tudo era bastante decorado e moderno, me deixando impressionada em como ele tinha bom gosto.

— S/n? — Ouvi a voz de Cláudia do outro lado da porta, e respirei fundo indo abrir dando espaço para ela entrar.

— Aconteceu algo? — Questionei já que a expressão dela não parecia nada boa.

— Billie chegou bebada, finneas ta bastante irritado com a forma que ela anda agindo, afinal ele se preocupa com o bem estar dela.

— Ela apenas deve estar estressada com a mulher que mora lá no prédio — Disse e ali me toquei do que tinha feito.

— Que mulher? — Perguntou firme segurando meus braços olhando diretamente para meus olhos.

— Sabe a dona da Poison? Então pelo oque parece as duas tem um rolo — Disse com a voz fininha nervosa.

— Duas rivais tendo um romance isso daria um livro incrível, eu estou ficando arrepiada — Falou animada me balançando mas logo parou quando percebeu minha expressão — Ah não... perdão eu esqueci completamente.

— Tudo bem, oque eu devia esperar? Um romance entre chefe e secretaria como naquele maldito livro? — Suspirei e me joguei na cama, logo sentindo afundar ao meu lado e olhei para a maior.

— Olhe pelo lado bom, isso significa uma nova fase, conhecer pessoas novas — Ela acariciou meus fios sorrindo reconfortante.

— Eu não preciso de pessoas novas, eu so quero que tudo volte a ser como era antes — Me encolhi virando o rosto novamente, um silêncio se instalou no ambiente e apenas senti Cláudia saindo me deixando em paz. Fechei os olhos, tentando descansar, afinal estava bem tarde e havia tido um dia longo.

Later 02:00am, 15 march

Abri os olhos me levantando olhando em volta, o quarto estava todo escuro e eu ouvi um barulho vindo lá de fora, desci da cama com calma e abri a porta olhando em volta. Ouvi o barulho novamente, e parecia vir do andar de baixo, fechei a porta com cuidado para não emitir som e fui na ponta dos pés até a escada descendo.

Ao descer vi uma sombra na cozinha e engoli seco com as pernas tremendo, poderia ser qualquer coisa, e pelo meu azar eu não duvido que seja algo ruim.

— S/n? — Ao ouvir a voz da O'Connell meu coração acelerou, definitivamente preferia que fosse um fantasma.

— O'Connell? — Questionei e uma luz veio ao meu rosto e notei que a mulher havia ligado a lanterna do celular — Oque se ta fazendo, ta bem cedo ainda.

— Pelo oque parece a luz acabou, tava procurando a chave do gerador, mas definitivamente não vou sair nessa chuva — Assim que ela falou um raio iluminou a cozinha e quase dei um pulo encima de billie, senti sua mão segurar minha cintura e a olhei envergonhada me afastando.

— Perdão, eu tava com sede e decidi vir pegar água, não imaginava te encontrar acordada a essa hora — Tragam o troféu para a menina mais sonsa do ano, nem eu achei convicente essa mentira esfarrapada.

— Eu não achei a chave, mas achei sorvete — Sorriu fraco abrindo a gaveta pegando uma colher e abrindo o pote.

— Baunilha! — Anunciei animada ao ver que era meu sabor preferido, Billie deu uma colherada no pote oferecendo para mim e assim que me inclinei ela sujou meu rosto rindo — Ah, sua pestinha!

— Fala sério, eu não poderia perder a chance — Retrucou continuando a rir e peguei a colher, porém quando iria levar ao rosto da outra, a mesma virou e foi diretamente ao pescoço melando a O'Connell — Isso é um desperdício de sorvete sabia?

— Você que começou, porém como você mesma esta dizendo, não podemos desperdiçar — Sem ao menos pensar fui em direção a ela lambendo o rastro de sorvete, notei a respiração da mesma mudando ficando mais frenética.

— É bom? — Questionou em um tom falsamente inocente.

— Não consegui sentir o gosto direito, preciso de mais — A botei contra a bancada levantando sua blusa, e passei sorvete por toda sua barriga, ouvindo um arfar manhoso da mais velha. A encarei em seus olhos enquanto descia, e passava minha língua por todo seu abdomen, a mulher tombou a cabeça para trás mordendo os lábios e lambi os meus assistindo aquela cena deliciosa.

— Ainda quer sorvete? — Me questionou acariciando meus fios como um dono dando carinho ao seu cachorro, puxei os shorts da minha chefe juntamente da roupa íntima, e desfrutei de sua boceta ouvindo um gemido baixo comprimido pela mão da mesma.

Sua mão em meus fios começaram a fazer um ótimo trabalho, ela guiava a velocidade do oral. A O'Connell so podia ser uma grande sadista, afinal ela ia lentamente aproveitando cada segundo. Eu chupava, lambia e mordia, estimulando seu clitóris, era totalmente satisfatório ouvir a voz abafada de Billie chamando meu nome, e os puxões em meu cabelo se deliciando com tudo aquilo.

— Merda, eu vou... — A respiração  desregulada e o suor na testa me deixava totalmente sartisfeita do efeito que eu conseguia a causar, e ao vê-la se desmanchando na minha boca, me xingando de todos os nomes possíveis, me deixou totalmente inebriada.

— Billie? — Escutamos uma voz masculina e levantei em desespero, a O'Connell ajeitou suas roupas e a luz voltou na hora, finneas nos encarou e eu peguei o sorvete pondo na boca, um gosto de gozo juntamente de baunilha, definitivamente não era um dos melhores.

— Porra vai ficar me rodeando agora? — Reclamou a mais velha evitando me olhar, como se isso fosse me tornar invisível para seu irmão.

— So fiquei preocupado, pensei que estava procurando mais bebida — Ele nos olhava um tanto desconfiado — S/n, aonde arranjou leite condesado?

— Oque? — O questionei com a boca cheia de sorvete.

— Seu queixo ta sujo, é leite condensado né? — Indagou franzindo o cenho, e engoli rapido o sorvete me segurando para não voltar.

— Sim! Eu achei e pensei que não teria problema comer — Me virei lavando o queixo na pia rápido.

— Eu vou subir então, parem de assaltar a minha casa e voltem a dormir — Disse saindo e assim que sua figura sumiu na escada, Billie caiu do riso me olhando.

— Leite condesado, da melhor qualidade eu diria — Brincou e eu dei um soco em seu braço — Ai! Porra isso doi.

— Por que não me avisou?

— Ue oque eu diria? Ele apareceu muito rapido, queria que eu anunciasse que sua boca tava suja de gozo? — Revirou os olhos cruzando os braços.

— Você é inacreditável — Bufei saindo correndo da cozinha.

— Fala sério, foi divertido, admita logo — Falou rindo em seguida enquanto eu subia as escadas.