𝚂/𝚗 𝙿𝚊𝚛𝚔𝚎𝚛Eu ainda estava irritada com o fato de que meu tio veio como um familiar para me acompanhar no hospital, e Cláudia não podia fazer nada além de ficar mandando mensagens de texto a cada uma hora questionando se ele havia feito algo.
Não fazia nem 24h que ele estava aqui mas eu já precisava o expulsar o quanto antes, não o suportava, seu cheiro e jeito me enojava.
— Você parece uma vadia psicopata me olhando assim, melhor se comportar pirralha.
— Engraçado você me tratar como criança, parece que ainda não notou que faz 15 anos desde que eu quebrei uma garrafa de cachaça na sua cabeça e fugi.
— Tenho uma cicatriz até hoje por sua causa sua puta nojenta — Ele se levantou mas a porta foi aberta, meu coração parou ao ver que era a O'Connell com um ramo de flores enormes, logo a mesma quebrou o silêncio encarando o homem de cima a baixo, ela o conhecia já que no processo de seleção ela praticamente espiona toda a vida de seu possivel futuro funcionário.
— Boa tarde, eu apenas vim ver como a Parker estar, e posso saber o nome do senhor? — Questionou mantendo um olhar firme sobre ele, pode parecer exagero, mas fazia um tempo que não a via assim, desde toda essa confusão, pude ver o lado mole de Billie.
— Tommy Parker, sou tio e responsável pela S/n. E você quem é?
— Por mim sou uma desconhecida ao senhor, mas para a S/n, uma amiga do trabalho preocupada — Ao desferir tais palavras, o ambiente pesou com os dois se encarando como logo fosse acontecer uma briga feia, me senti na obrigação de impedir que aquele homem machucasse Bill.
— São lindas tulipas — Falei sorrindo e ela parecia ter sido tirada de um transe e se aproximou me entregando o grande buque, sorri notando que eram todas verdadeiras e bastante cheirosas.
— O médico é um amigo do meu pai, pedi para que ele deixasse que eu intercalasse o horário com seu tio, assim não fica cansativo a ele cuidar de você.
— Oque!? — Ele parecia indignado e se aproximou mas Billie segurou no botão que chama a segurança do hospital.
— Se o senhor acha que há alguma injustiça, fale com a administração do hospital, mas não comece um tumulto proximo a uma paciente indefesa — Falou e vi sua outra mão segurando na barra da cama, suas veias saltavam pela notável força colocada.
— Certo — Disse entre dentes e saiu da sala, eu fiquei nervosa automaticamente pois ele com certeza arrumaria algum tumulto para expulsar a O'Connell.
— Ele vai arranjar um jeito de te tirar daqui, melhor ir embora antes — Falei nervosa mas a platinada segurou minha mão checando meu pulso e analisando meu rosto.
— Esta tão palida, já se alimentou? — Ao falar isto, me perdi nos globos azuis que encaravam-me tão detalhadamente. Antes que ela fizesse mais perguntas, a enfermeira chegou com um carrinho com uma bandeja. Frutas, proteinas e laticínios, claramente iria ter toda minha alimentação mudada.
— Perdão pelo atraso senhorita O'Connell, há muitos pacientes internados acabo me perdendo um pouco.
— Não deveria trabalhar aqui se não esta preparada para tal carga horária, há pacientes aqui que podem morrer! — Disse irritada e segurei o braço dela envergonhada.
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𝐋𝐎𝐕𝐄 𝐅𝐄𝐓𝐈𝐒𝐇 - Billie Eilish
Любовные романы" 𝚂𝚎𝚗𝚑𝚘𝚛𝚒𝚝𝚊 𝚙𝚊𝚛𝚔𝚎𝚛 𝚊𝚗𝚍𝚊 𝚖𝚞𝚒𝚝𝚘 𝚊𝚝𝚛𝚎𝚟𝚒𝚍𝚊 " S/n Parker, trabalha em uma editora de livros de romance, com o grande sonho de um dia publicar seu proprio livro, que conta sobre suas fantasias com sua chefe. Claro que em su...