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𝚂/𝚗 𝙿𝚊𝚛𝚔𝚎𝚛

Fazia apenas algumas horas que eu tinha pegado a responsabilidade de ajudar Bill, esperava a unica pessoa que poderia de alguma forma me ajudar com pensamentos jurídicos e não apenas com ideias que poderiam me prender.

— Pensei que demoraria mais para me ligar, e que se fizesse, seria para me contar alguma coisa — Jauregui era seu sobrenome, pesquisei um pouco sobre aquela advogada, e ela tinha uma ficha impecável, porém funcionava na base do que ganharia em troca.

— Você quer ajuda para prender meu tio, e eu quero sua ajuda com algumas coisinhas relacionada a situação da Billie.

— Sai do caso dela depois que fui informada que ela é uma desequilibrada, não pego casos de agressores, se é para isso que me chamou, então ja vou embora — Ela colocou belos óculos escuros se levantando para sair, em um movimento agil segurei em sua mão e a morena me olhou de cima a baixo como se eu tivesse cometido algum tipo de crime.

— Acho melhor que você se sente, irá se arrepender amargamente de ter saído — Sorri convencida e a mulher bufou se sentando novamente.

— Seja breve, tenho trabalho a fazer.

— Conhece essa mulher de algum lugar? — Empurrei algumas fotos de Camilla, a propria aparentou desconforto desviando o olhar das fotografias — Uma bela mulher não é? E por acaso a noiva dela esta neste hospital muito ansiosa para ter seus serviços.

— Eu nunca vi essa mulher na minha vida!

— Engraçado, nessa foto vocês parecem tão... íntimas — Joguei outra foto na mesa de ambas se pegando nos corredores do prédio que moro.

— Você realmente e uma louca sem juízo, acha mesmo que isso não é ilegal?

— E acha que revelar informações  de um caso confidencial de uma pessoa influente não é? A O'Connell poderia te processar e com certeza você perderia seu emprego e até mesmo a legalização de advogar pessoas, seria um estrago — Sorri mudando minha postura a olhando firme.

— Oque você quer? o caso ja foi arquivado, e por causa da agressão da sua amiguinha, é impossivel ela abrir algum processo para se safar.

— Eu preciso que você use seu belo corpo para conseguir uma coisinha pra mim — Ri umidecendo meus lábios e me aproximei da mesma — Quero a maldita gravação que você roubou do hospital usando um mandato falsificado, ou acha mesmo que suborno não pode ser sobreposto por outro?

— Eu não tenho ideia da onde ta essa maldita gravação sua sociopata, ela não deixou eu saber oque ela faria com aquilo, e se conheço camilla, ela é inteligente o suficiente para ter se livrado da gravação.

— Eu duvido que ela faria isso, além de estar ocupada planejando uma cerimônia, algumas pessoas andam de olho nela, e ela so saiu do apartamento para vir chantagear a O'Connell e trabalhar — Passei a mão no rosto dela.

— Acha divertido usar o sonho de carreira de alguem para conseguir uma gravação de agressão? — Assim que ela disse tais palavras eu puxei o cabelo dela disfarçadamente.

— Cala a boca, estou sendo calma com uma pessoa podre, que nem deveria ter a oportunidade que tem, há pessoas que se humilhariam para ter um pouco do que você tem, pessoas como você não merece pena — A soltei limpando minhas mãos na roupa e suspirei — Olhe a casa e o escritório dela, ache essa gravação ou irei vazar um dossiê completo com sua corrupção, e um processo por vazar informações, tenho certeza que Billie ira ter tudo oque gastou de volta e a honra dela junto.

— Eu posso simplesmente contar a ela sobre sua ameaça, não sabe do que Camilla é capaz, esta se metendo em águas profundas hija de puta! — quando ela transferiu tais palavras apenas sorri e sai salteando ouvindo ela esperniar praticamente.

19h32pm , Part moon

Eu observava Bill do outro lado do hospital sentada sendo observada por seguranças espalhados por todo o térreo, tinham sido um pouco humanitários para ao menos deixar ela respirar e andar um pouco, mas mesmo assim me sentia frustrada por não poder ir acudi-la naquele momento.

— Eu vou ao banheiro — Billie se levantou proferindo alto e um dos seguranças se aproximou — Posso pelo menos mijar sozinha? Acha mesmo que sou o 007 e vou tentar fugir de um hospital rodeado de caras com o dobro do meu tamanho?

O homem olhou em volta e alguns pacientes olhavam a situação, ele disse algo no ouvido da O'Connell e a liberou, a observei de canto a mesma passar por mim e quando os homens de distrairam fingi sentir uma certa dor e sai correndo atrás da mesma.

Ao chegar no banheiro a luz se apagou e escutei a porta ser trancada, antes que eu me virasse, senti mãos passearem pelo meu corpo, e eu com certeza sabia que mãos eram aquelas.

— Veio me policiar? — Falou em um sussurro, que me fez fechar os olhos em satisfação de sua voz rouca tão perto de meu rosto. Ri baixo mordendo meus lábios e sua língua passou pelo meu pescoço em uma pequena sucção.

— O'Connell, estamos em um hospital...

— Eu preciso de você — Sussurou novamente, beijando meus ombros, pescoço e maxilar. Foi descendo aos poucos apertando cada pedacinho de meu corpo, esmagando meus peitos com suas mãos abrindo os botões da blusa.

Ela abocanhou um dos meus seios mordiscando o bico e passando a língua pela auréola, eu gemia manhosamente naquele banheiro que causava eco em minha audição. A mão da O'Connell desceu por minha barriga chegando até a calça, meteu sua destra em minha calcinha passando seus grandes dedos por minha boceta.

— B-Bill — Mesmo no escuro vi seu sinal para fazer silêncio, seus dedos habilidosos me esfregavam loucamente, me deixando completamente molhada, tudo parecia excitante até ouvir batidas na porta, enxerguei o sorriso sacana da garota que não parou um segundo sequer sua artimanha.

— Me dá um tempo beleza? — Disse alto enquanto estocava um dedo agressivamente.

— Saia logo, duvido que seja normal demorar tanto assim.

— Que se foda você, agora sabe como a buceta de uma mulher funciona — Enquanto a O'Connell discutia com aquele homem, eu pensava que acharia tal situação desconfortável, mas a mesma falava de uma forma divertida e provocante enquanto socava seus dedos em mim, e eu tentava controlar qualquer som.

— Você tem 10 segundos para sair dai.. 1, 2 — Enquanto ele contava, a velocidade dos dedos de Billie aumentava me fazendo delirar revirando os olhos, e quanto faltava pouquíssimo para o tempo acabar, ela me soltou lambendo os dedos e abrindo a porta saindo sem deixar que ele me visse naquela escuridão.

Deslizei na parede até o chão ofegante, enquanto ouvia as vozes discutindo se afastando, minhas pernas tremiam e meu rosto carregava um sorriso com as. bochechas avermelhadas.

𝐋𝐎𝐕𝐄 𝐅𝐄𝐓𝐈𝐒𝐇 - Billie EilishOnde histórias criam vida. Descubra agora