17.

444 53 4
                                    


— Você ta muito atrasada!

— Eu acabei de receber alta do hospital, tive que preencher muita coisa então não me amola e apenas me dê oque eu pedi — A morena bufou e olhou em volta colocando um pendrive encima da mesa empurrando em minha direção.

— Espero que a gravação esteja mesmo nesse pendrive, ou farei questão de acabar com sua vida.

— Você está se esforçando tanto assim por buceta? Realmente eu achava que eu era decadente — Ela riu irônica me olhando, peguei o pendrive guardando e sorri falso.

— Acredite não faço coisas por favores sexuais, diferente de um certo alguem, eu apenas estou ajudando uma amiga que esta sendo acusada injustamente — peguei meu celular apagando a foto e mostrando para ela — E mesmo que fosse por buceta, pelo menos eu não cometo crimes para ter oque eu quero...

— Apenas tome cuidado, não sabe aonde esta se metendo — A mulher falou em um tom de alerta e se levantou saindo. Eu parei por um momento observando ela sumir em meio aos pacientes que caminhavam pelo hospital, mesmo que eu confie em Billie, eu estava começando a me questionar aonde eu estava me metendo, tudo acontecendo frequentemente que estava realmente me sentindo sufocada. O relacionamento com Bill era para ser assim? Intenso demais, tudo era para ser intenso demais?

. . .

Após algumas horas tive a notícia de Billie havia sido inocentada e liberada do hospital, estava na casa de Finneas com Claudia, ele havia saído horas atrás para ir a delegacia conseguir inocentar a O'Connell.

— Sei que não devo atrapalhar seu momento pensativo, mas precisa terminar essa sopa, você foi liberada mas ainda está sob observação minha, palavras do médico!

— Ah.. desculpe, eu so me distrai, nem percebi que não estava comendo — Falei segurando a colher firme tomando a sopa.

— Estou preocupada com você, eu sei que te conheço a muito tempo, e sei dessa sua paixão pela O'Connell, mas e notável que você mudou... e tem toda essa baboseira de noivado ainda a ser resolvido, eu amo você, mas se a Billie não resolver esse problema, não vou apoiar esse relacionamento!

— Eu tenho certeza que agora inocentada ela vai dar um jeito, ainda e só noivado, isso pode terminar facil — Falei dispersando um pouco o assunto, antes que Claudia falasse algo a porta foi aberta revelando Finneas e Billie logo atrás. Foi um pouco vergonhoso assistir a Sulewski praticamente pulando no irmão da O'Connell, ela é totalmente diferente quando se trata dele, se torna uma adolescente apaixonada.

— Espero que não tenha demorado muito — Finneas enfatizou rindo enquanto a garota enchia o rosto dele de beijos.

— Urgh, arrumem um quarto — Billie falou revirando os olhos rindo um pouco, então ele segurou firme Cláudia nos braços e foi para a cozinha nos deixando sozinhas na sala. — Parker...

— Não precisa me agradecer de nada, eu que te fiz estar no hospital  ao inves do lugar onde você fica segura e sem nenhuma doida te perseguindo.

— Eu estava preocupada na verdade, e alias ainda estou, te liberaram cedo demais do hospital, são tão inexperientes, por mim você deveria passar por tratamento intensivo...

— Vira essa boca pra lá, eu tava odiando a comida do hospital, além de que aquele cheiro me enjoava — Ri baixinho a olhando.

— Eu ainda preciso resolver alguns problemas, e um deles e arranjar uma ordem de restrição contra a Camila, e organizar o caos que esta aquela empresa.

— Ela sem você realmente deve estar um caos, mas você consegue resolver — Um silêncio se instaurou entre nos,

— Tem algo te incomodando?

— Não! Claro que não — Virei o rosto rindo novamente um pouco forçado.

— Parker...

— O'Connell, so para de tentar sempre ter razão, e de saber de tudo, algumas pessoas só precisam manter os pensamentos para si próprio!

— Não e como se eu me importasse com as outras pessoas, não preciso saber dos pensamentos das outras pessoas mas quero saber dos seus. — Ela manteve um tom firme colocando as mãos no bolso me olhando.

— Alguem já te disse não alguma vez?

— Não, eu gosto de ter oque eu quero na hora que eu quero, por isso eu sempre posso ter você.

— Você não ta falando sério, não pode tratar pessoas como se elas fossem seus brinquedos — Olhei para ela tentando manter minha postura no mesmo peso que a dela.

— Você não e brinquedo mas e minha funcionária, e parece ter se esquecido disso.

— Não estamos na empresa, e não quero discutir sobre isto, já tenho estresse o bastante para lidar, então vamos encerrar o assunto aqui!

— Eu to cansada pra caralho — Ela falou se espreguiçando, então olhei para ela que se aproximou rapido colocando meu braço esquerdo na nuca dela e segurando minhas pernas me pondo no ombro.

— Me solta! — Comecei a me debater falando alto, ela ignorava assobiando enquanto subia as escadas, vi Claudia e Finneas apenas pondo a cabeça na escada e choraminguei para eles que fingiram nem ver passando reto continuando no andar de baixo.

— Você e muito barulhenta, se não calar a boca eu vou ter que calar — Falou abrindo uma porta e entrando comigo fechando em seguida, antes dela me por sentada na cama senti um tapa em minha nadega me fazendo dar um pulinho soltando um gritinho de susto.

— Você e insuportável! — Falei bufando enquanto observava ela se afastando tirando o cinto da calça.

— Eu avisei que ia te calar se você não fechasse essa matraca linda e gostosa.. — Ela sorriu se aproximando com o cinto, no mesmo momento tampei minha boca com as duas mãos, senti um arrepio quando seus lábios ficaram bem ao pé do ouvido, sua respiração quente e pesada batendo em meu pescoço — Você vai manter a boca fechadinha pra mim não é?

Apenas concordei com a cabeça mas mesmo assim ela me empurrou na cama vindo por cima, minhas mãos foram colocadas encima da cabeça e antes que eu falasse algo ela juntou nossos lábios em um ósculo doce. Meu corpo tremeu enquanto eu retribuia ativamente, e de forma um pouco audaciosa entrelacei minhas pernas envolta da cintura dela.

— Eu te adoro.. — Ela disse entre o beijo, meu coração palpitou em meu peito como uma percussão de samba — Você é minha..

Seu toque era possessivo em meus fios, em um puxão firme em meu cabelo deixando meu pescoço inclinado e totalmente livre para a boca dela que entendeu o recado e trilhou beijos no local.

— Bill... — Falei em um fio de voz mas no momento que ela iria descer seu celular começou a tocar, ela suspirou se levantando ao olhar quem era e foi até a varanda me deixando sozinha e frustrada deitada na cama. Eu quase a xinguei, mas preferi deixar pra lá, e até me senti um pouco boba por ter cedido após todo aquele discursso de não ser um objeto para ela.

𝐋𝐎𝐕𝐄 𝐅𝐄𝐓𝐈𝐒𝐇 - Billie EilishOnde histórias criam vida. Descubra agora