Encontro nada clichê

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Cap 5 - Encontro nada clichê

A leve brisa que brincava com os longos cabelos do casal era um calmante diante de todo aquele cenário caótico, andavam pela arvoredo verdejante, com o alento de estarem juntos, apreciando a presença um do outro, ignorando os ruídos externos. Até que a loira robusta rompeu o silêncio com um assunto que muito lhe permeava a mente: 

— Vai enviá-los a uma missão maior? Já estava em tempo, não há mais nada para ensiná-los aqui. — Tsunade acompanhava os passos do homem grisalho calmamente, observando a face despreocupada deste, que despontava um sorriso tranquilizador nos lábios. — Ainda pensa em enviar Kakashi como líder da missão ou tirou essa ideia da cabeça e dará o voto de confiança a ele? Mas vi uma mulher no caminho dele...

Jiraiya que até então, apreciava o gracejo que lhe abraçava e acarinhava seu rosto, lhe respondeu em tom bem humorado:

— Naruto desde que o levei para taverna para perder a virgindade, que nosso garoto vive cercado delas Tsunade, é o rei das meretrizes e guerreiras. — riu maliciosamente, não escondendo a faceta de orgulho do seu menino hiperativo.

Tsunade abster-se á apenas revirar os olhos, não lhe agradava em nada esse lado promíscuo e tanto quanto vulgar do Uzumaki, todavia, era uma experiência na qual o garoto teria que passar cedo ou tarde pelos costumes masculinos, o que não admitiria em voz alta, mas que lhe causava asco.

— Não seu idiota… — a loira lhe desferiu um tapa leve na cabeça, no entando o grisalho sentiu bem o golpe. — digo uma mulher de verdade, uma lady, alguém que lhe dê modos, não uma rainha brucutu como ele ou uma rameira de taverna, mas tinha algo diferente que não vi em meus sonhos.

— Que seja, vou enviar apenas os três, temos ainda muitos informantes espalhados, a Mitsashi Tenten já era pra te retornado. — suspirou, pressionando as têmporas em suma a um possível problema com a demora da sua encarregada. — Suna com certeza caiu e Rasa está morto por aquele maldito Tenji.

— Precisamos saber o que eles estão caçando e porque… — a loira salienta. — Naruto, Sakura e Sasuke irão até as minas de carvão, liberarão aqueles escravos, trarão em segurança os que quiserem vir para cá. Alguém deve saber de algo.

— Sim, com certeza… — era impressionante para si que a menção do Otsutsuki era o bastante para lhe roubar a paz momentânea.

(...)


O trio requerido pela mestre Senju saiu cedo em seus cavalos rumo às minas de carvão, foram aproximadamente dois dias e meio de viagem rumo ao norte.

— Como faremos para entrar sem ter que inicialmente partir para briga? — o Uzumaki indaga, perante aos cimérios que guardavam os portões do lado norte da pequena aldeia. Mas sua atenção é voltada novamente a dupla que não conhecia a palavra limite quando o assunto era implicância. — Sasuke dá uma moral aí teme, a Sakura luta melhor que muito homem e ainda é uma curandeira como minha tia Tsunade, pode ser útil em batalha, relaxa cara.

Era extremamente maçante ter que aturar os dois por pouco menos de quarenta e oito horas. As brigas só perdiam para o senso de noção ao se verem inventando novos xingamentos um pro outro.

— Tá legal, parei… — o Uchiha resmunga brevemente, porém inaudível, e avista uma possível estalagem para eles. — ali mais adiante tem uma taverna, que tal bebermos uma, estamos viajando a quase dois dias, nos abrigamos e amanhã pensamos no que fazer para entrar nas minas de carvão e soltar aquela gente.

— Como sabe que é uma taverna Sasuke? — a rosada perguntou, com um tom sugestivo.

— Olha novamente, mulheres apenas com a parte de cima das vestes, homens bêbados caídos na porta, muito barulho… com certeza rosinha não é um templo de oração aos deuses. — riu com sua própria piada, recebendo como única reação um revirar de olhos e a mulher bufar desinteressada.

O bárbaro e a bruxa (Completa)Onde histórias criam vida. Descubra agora