Era um dia bem frio, se sentia deprimida, a conversa com Jennie ainda reverberava sua mente, quando o celular começa a tocar, pensou em não atender, mas a curiosidade sempre fora sou fraco.Viu no visor que era uma ligação de Soobin, outro fotógrafo sócio do estúdio.
__ Fala aí, perdido.
_ Oi Li, está muito ocupada hoje?
__ Não, o dia foi vazio para mim.
_ Poxa, pode me quebrar um galho?
__ O que tá pegando?
_ Tenho fotos de aniversário para fazer hoje a noite, mas surgiu uma emprevisto de família. Pode ir no meu lugar? Quebra essa para mim?
Ela não tinha nada para fazer e ficar em casa pensando na mancada que fez com Jennie só piorava seu estado de espírito, seria até bom sair espairecer.
__ tá beleza, me manda o endereço certinho lá no whats.
_ Falou, fico te devendo essa Li.
Alguns minutos depois a mensagem com o endereço chegou, conhecia o bairro, não era longe. Preparou o material que ela ia usar e vestiu um casaco grosso, ir de moto nesse frio era a pior parte.
Chegou lá e ainda não tinha muitos convidados, começou a bater foto da decoração, era um aniversário de criança, adorava trabalhar em festas assim, além de ser animada com todas aquelas crianças correndo, ainda aproveitava para comer uns docinhos.
Tirou um monte de foto do aniversariante com a família, com amiguinhos, com enfeites, e ficou torcendo para que escolhessem muitas, quanto mais melhor, agora é só esperar para tirar as fotos da hora do parabéns.
Andou um pouco pelo salão, e depois saiu para tomar um ar, ali fora tinha algumas crianças brincando num daqueles escorregador infláveis e numa cama elástica.
Enquanto observava as crianças, não conseguia deixar os pensamentos longe de Jennie, por alguns instantes até havia se distraído um pouco, mas a dor voltou e seus olhos começou a ficar marejados.
Sentiu alguém puxando o seu casaco e deu de cara com um menino de 4 anos mais ou menos, ela se abaixou para falar com ele.
__ Olá, qual o seu nome?
_ Jong-su.
__ Eu sou a Lisa prazer te conhecer, Jong-su.
_ Vim trazer um docinho porque você está triste.
Crianças parecem ter esse incrível dom de poder de muitas vezes notar o que os adultos não percebem, adorava a inocência delas, quando crescem acaba ficando igual todo mundo, porque a vida exige isso. Um dia ela também havia sido inocente assim, sentiu-se tocada com o gesto do menininho.
__ Obrigada, eu estou triste porque eu sou grande demais para brincar no escorregador.
_ Não fica triste tia, você tem uma máquina de bater foto, isso é mais legal do que o escorregador.
__ Está certo, você é um menino muito fofo, obrigada.
Dê um abraço nele, que logo saiu correndo para brincar com os coleguinhas.
Por fim chegou a hora de cantar o parabéns, mais algumas fotos e havia terminado. Aproveitou para comer mais alguns docinhos e bolo, pegou suas coisas e foi embora.
Estava quase chegando em casa, passando em frente a uma praça do bairro, quando achou que seus olhos estavam lhe pregando uma peça.
Parou a moto e deixou o farol ligado para alumiar melhor.
Não era uma ilusão de ótica ou uma alucinação, ali sentada em um banco, sem uma roupa de frio e toda encolhida estava Jennie.
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A mulher do pastor <{jenlisa)>
Fiksi PenggemarKim Jennie se casou muito nova e vive uma vida infeliz, com um marido dominador e fanático. Mas tudo começa a mudar quando chega a nova vizinha, Lalisa manobal. Duas pessoas diferentes que se aproximam e se completam. Essa história é uma adaptação...