Um par até o Natal (Hailee/you)

Capítulo 21

Está sem revisão ❤

Florence

O clima típico de Nova Iorque havia voltado. Graças ao quase perto natal, o clima havia começado a se normalizar, já que era muito raro nevar no dia grandioso. Às vezes sinto pena dos pobres turistas que vem para a grande cidade em busca da neve e clima natalino, infelizmente na maioria das vezes eles só encontram um dessas coisas. Ninguém tem tudo que quer, essa é a realidade. A vida é cruel. Apenas aceite. Não que eu esteja sendo ruim, eu só sou feliz em não ser vocês.

A luz do sol batida e refletida pelos grandes prédios de NY faziam com que meu vestido de cores vibrantes se destacasse em meio as roupas mal escolhidas dos executivos no centro. Então, em pro do meu bom gosto, claro, obrigada por voltar sol!

Entrei duas quadras depois em uma padaria com cadeiras postas do lado de fora e com uma lona elegante que dizia o nome do lugar. Cafe de flora.

Florence: Bonjour. -A mulher sorriu e me respondeu com "Oui". -Trois croissants et un café, merci!

Minutos depois, ela voltou com a magia de Paris em suas mãos. Lembro-me dos meus tempos de faculdade. Agradeci e seguir o caminho que sempre faço.

Meu claro pensamento parisiense me fez andar pela cidade como uma francesa em uma comédia romântica. Girando e vivendo feliz com vida.

Até que um entregador do ifood passasse de raspão ao meu lado.

Homem: Sai da frente! -Gritou enquanto desviava de mim.

Florence: TÁ CEGO?!?!?-Gritei para homem que está tão focado no seu trabalho que não se limitou ao menos debater. -Emily tem um chefe gostoso e eu tenho um quase batida com o moço do ifood, cada um com sua sorte, né?

Dei de ombros e atravessei a rua para chegar até meu trabalho. Uma floricultura de porte médio em NY. Aquele era o negócio que eu estava empenhando meus dotes administrativos.

O sino da entrada soou, e dei de cara com Hailee estava gentilmente atendendo ao senhor Hastings. Um senhor que sempre comprava plantas que exigiam muito cuidado e não cuidava delas. Então, o senhor Hastings sempre estava na loja. Todo. Santo. Dia.

Hailee: E aquelas são Tradescantia. Coloração perfeita. Aspectos bons para os olhos e...sabia que são usados no México para fazer alguns remédios? -Apontou para as as Tradescantia na vitrene perto de um poltrona cor pastel.

Hastings: Maravilhoso! Irei levar. Ou seria melhor comprar uma Orquídea? -Perguntou juntando suas mãos enrugadas. -Quer saber...vou levar as duas!

Hailee: Que ótim...-Ela não pode terminar, porque cortei sua fala com um entrada drámastica.

Florence: RÁ! Peguei você com a boca na botija, matador de plantas Hastings. -Falei dramática, apontando meu dedo em seu rosto marcado pelas linhas de expressão de anos. Ele deveria ter usado mais protetor solar na juventude. -Você não irá levá-las!

Hastings: Eu somente quero levar as plantas. -Sorriu gentil como se fossem inocente. Mas, eu sei as mortes de plantas que ele carrega nas costas.

Florence: Não se faça de inocente. As três samambaias mortas e as dezenas de espadas de São Jorge. Você não se faça de inocente. -Vi que a Hailee me olhava estranho, como um adulto que observa um outro adulto brigar com uma criança. -Não se deixa levar pela boina e a bengala fofa. Ele é mau.

Hailee: Ele só quer levar a planta, Florence. -Disse com um suspiro, como que dizia: "Para de brigar com um velho e vende logo a planta".

Florence: Eu não serei responsável por mais uma morte de plantinhas na suas mãos. -Encarei aquele velho baixinho. E o ameacei apenas com os olhos. -Pega o cacto e saí daqui!