CAPÍTULO 8

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Ela cai em meus braços

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Ela cai em meus braços.

"Como uma pessoa tão pequena consegue causar uma desordem desse nível na minha vida?"

Se não tivesse me aproximado, ela iria cair e morrer no meu jardim!

— Ela desmaiou? ― Minha mãe pergunta e Sérgio me ajuda a segurá-la.

― Leve-a para dentro — ordeno.

Sérgio a pega nos braços e carrega a garota inconsciente.

― Rômulo... ― Minha mãe fica comigo no jardim. ― O que está acontecendo, meu filho?

― É complicado. ― Esfrego a nuca, nervoso.

― Por que essa garota estava tentando pular o muro da sua casa?

"Porque é uma desgraçada, teimosa!"

— Ela é mesmo a sua namorada? Porque não parece.

— Não. Ela não é minha namorada. ― respondo cansado dessa odeia.

Ela espera por mais respostas e me vejo obrigado a falar a verdade, pois jamais diria o contrário.

— Ela não é nada além da filha de um operário que morreu na minha plataforma. Ela apareceu me insultando e me ameaçando. Eu nem sabia que esse cara tinha morrido. Acabou que reagi mal e a assustei, ela acabou caindo da calçada e se machucou. Agora ela quer me denunciar para a polícia e acabar com a minha vida ― conto logo e a decepção no rosto da minha mãe é nítida. ― Mas, eu fiz um documento para que ela fique em silêncio. O problema é que ela não quer assinar.

— Rômulo, como você pôde?

— Não me olhe assim, mãe. Eu não tenho culpa de nada! Ela veio até aqui arranjar briga. Você sabe que não tolero gente teimosa. Eu não vou deixar que ela fale nada para a polícia. Essa garota só sai daqui quando assinar o acordo de sigilo.

— Tadinha. — Meu irmão parece estar com pena.

— Tadinha? Você acha que ela é uma coitada, Rodrigo? Ela quer me destruir! Foi você quem abriu a porta?

— Abri, sim! Você machucou a menina! Ela está com um curativo na cabeça! Imagina o quão agressivo você foi com ela?! Ela só está defendendo o pai que agora está morto. Como você pode ser tão cruel, Rômulo?

"Agora todo mundo vai me julgar!"

— Eu não a empurrei da escada! Até mandei o médico cuidar do ferimento dela. Eu só fiz com que ela permanecesse aqui até assinar. Não queira me dar lição de moral, você não é melhor que eu!

— Sou. Agora tenho absoluta certeza disso. Mantendo a mulher em cárcere! — Ele nos dá as costas enquanto minha mãe me condena com o olhar.

— Não diga nada. ― peço para nossa mãe.

A namorada Falsa do MilionárioOnde histórias criam vida. Descubra agora