Anteriormente publicado como: O CEO sem coração
"Você não deveria ter atravessado o meu caminho, garota!"
Linda só queria reinvindicar os direitos após a morte de seu pai na empresa onde ele trabalhava, mas ela acabou mexendo com Rômulo Guimarães, u...
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Quero ignorar as notícias, mas fico tentada a saber o que estão falando sobre mim, por isso decido vê-las.
Eles falaram muitas coisas e nenhuma delas é verdade. Tem fotos dele numa festa ontem à noite e as pessoas perguntaram nos comentários onde eu estava. Todos perguntaram por mim.
Era só o que me faltava, ser encarada como namorada desse cara! Logo eu!
Não entendo como chegaram a essa conclusão e me sinto envergonhada por estar no meio dessa fofoca. Eu nunca terei nada com aquele homem. Na verdade, não quero encontrar esse homem nunca mais na vida e espero que ele fique bem longe de mim, pois vou ignorar toda essa confusão.
Eu mal saio de casa e não ando nesse meio em que ele vive. Não tem nem como eles me encontrarem. Nada da minha vida vai impressionar essas pessoas, pois ela não tem nada de interessante.
Para Rômulo Guimarães deve ser muito incomodo ser relacionado a mim, afinal adora me chamar de molambenta.
As fofocas não atrapalharão meu trabalho e nem podem, afinal preciso pagar os aluguéis atrasados e comprar o essencial para viver. Tem sido assim a minha vida toda, mas agora tudo depende só de mim e mesmo sendo costureira, não estou podendo comprar nem um alfinete.
As coisas estão difíceis, mas acredito que vão melhorar. Tenho trabalhado dia e noite para isso, aliás, a noite já caiu e aqui estou desmanchando uma braguilha.
Ouço um carro parando na frente da minha casa e logo imagino que seja um dos vizinhos inconvenientes, que acredita que não vou precisar sair de casa e estacionam bem na minha porta para deixar a frente da sua casa livre.
Tem vizinhos e vizinhos, mas não tem jeito, sempre existe um embuste.
Continuo meu trabalho até que alguém bate à minha porta. Olho para trás e não acredito em quem vejo pelo vidro fumê.
É ele.
Levanto com uma tremedeira se espalhando por cada músculo do meu corpo e abro a porta.
É ele sim, não é uma miragem.
— O que você quer aqui? — pergunto um pouco grosseira.
