CAPÍTULO 9

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"Que audácia!"

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"Que audácia!"

Onde já se viu esse negócio de direitos iguais?

― Sérgio, traga o contrato. Vou ligar para o Edgar. ― Eu me retiro do quarto e ela continua na pose de quem não tem medo de mim.

Tranco a porta, procuro o celular e ligo para Edgar solicitando que compareça na manhã seguinte para resolver isso.

Agora só me resta aguardar.

"O que mais ela quer acrescentar no contrato?"

Espero que seja distância, mas não duvido que sua mudança de postura seja pelo simples fato dela ter considerado o dinheiro uma boa recompensa.

Dinheiro não é problema para mim, o meu problema é ela e se o dinheiro me servir para tirá-la do meu caminho, sem mais danos, usarei e também terei a certeza de que, no fundo, suas intenções eram essas.

Tenho vivido dias terríveis com essa garota aqui, pois desde que ela apareceu, não tenho uma noite de sono que preste. Toda vez que fecho os olhos, o rosto dela me vem à mente.

Vivo um dilema: acho que agi de forma justa pela falta de respeito como ela apareceu aqui, quando mandei que a tirassem daqui machucada e sem assistência, mas tem o lado da consciência pesada que me diz que o que fiz foi muito errado, covarde e vergonhoso. Não senti remorsos quando a vi caída no chão, só queria me livrar dela.

Sei que fui frio, porém, sou muito orgulhoso para admitir isso.

Se as pessoas não tiverem medo de mim e não continuarem tendo, não vão me respeitar. Sei que respeito gera respeito, mas um pouco de medo gera mais respeito ainda.

Aviso aos meus seguranças para ficarem atentos caso vejam a garota correndo pelo quintal, afinal ainda não confio nela, mesmo dizendo que vai assinar o documento de sigilo.

Aviso aos meus seguranças para ficarem atentos caso vejam a garota correndo pelo quintal, afinal ainda não confio nela, mesmo dizendo que vai assinar o documento de sigilo

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Na manhã seguinte, Edgar aparece e liberto a imunda para fazer suas ressalvas sobre o documento. A única coisa que temos em comum é o desprezo que sentimos um pelo outro e carregamos isso no olhar.

Ela se senta na cadeira da mesa de jantar com o contrato na mão.

― Eu vou assinar, mas não esse contrato. Quero que coloque minhas condições. ― Ela me ignora e olha somente para Edgar.

A namorada Falsa do MilionárioOnde histórias criam vida. Descubra agora