Epílogo

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Agora eu tenho uma vida perfeita.

Nada nessa vida é melhor do que ver o sorriso no rosto dos meus filhos.

Se há uma coisa boa nessa vida também, é ter feito o certo.

Sorrio quando Otto vem ao meu encontro sorrindo.

Ele é a criança de dois anos mais doce que eu conheço, nunca senti raiva quando olhava para ele, mas sempre senti amor, e isso eu agradeço ao Matt.

Pelo Otto, também nunca senti raiva dele, Matt me deu uma criança linda, e eu tenho muito orgulho de ter trazido ele ao mundo.

Andrew é apaixonado por ele, assim como todos, eu sou agradecida por isso também.

Não tem como não amar meu filho.

Só tenho umas pequenas discussões com o meu marido, porque eu não acho justo esconder do Otto sobre sua paternidade.

Andrew esbraveja que ele é o pai dele, mas eu tento colocar de um jeito diferente. A mentira quando mostra sua cara todos se machucam.

E não será justo com o Otto também, ele merece saber mais cedo ou mais tarde que ele não é filho do Andrew.

Pretendo dizer tudo para ele quando ele entender a situação, não vou esconder nada dele.

Não é por isso que ele é menos amado.

Ainda tenho um caminho a percorrer sobre isso com o Andrew, ele não quer nem escutar sobre o assunto.

Otto me alcança e então abre seus braços para eu levar ele ao meu colo, encho seu rosto de beijos e ele se contorce para descer e sair correndo de novo.

Ele é muito ativo, ao contrário da sua irmã.

Andressa adora o irmão também, mas ela gosta de ficar entre suas bonecas sem que ele perturbe ela, coisa que é impossível.

Andrew é o amor da vida dela, e ele fica todo orgulhoso disso.

O jardim está sendo organizado para uma festa, hoje é aniversário do Andrew.

Ele bateu o pé que não queria comemoração nenhuma, que só a família dele já bastava para ele.

Nada disso, eu disse beijando ele.

Mesmo porque eu tenho um presente especial para ele.

Helena sorri quando me vê arrumando as flores em cima das mesas, Cris está com a Melissa no colo.

— Vim te ajudar Mel, sabia que você deveria está enrolada aqui. - Helena diz olhando ao redor.

— Eu estou um pouco, e ajuda é sempre bom.

Vou até ela e dou um beijo em seu rosto e cumprimento a Cris também.

Mesmo tendo uma organizadora de festas, eu gosto de ajudar com o meu toque.

A Lucinha também ajuda bastante, principalmente com as crianças, Otto não dá descanso para ninguém.

— O que o Andrew achou disso? — Ele odeia festas... - Helena solta rindo alto.

Dou de ombros e deixo claro que ele odiou, mas que eu convenci ele de outro jeito.

Helena debocha e Cris revira os olhos rindo.

Helena me ajuda a tarde toda e Cris fica de babá dos meus filhos.

Estou cansada de tanto ir de um lado para o outro e acabou que estou atrasada para subir e me arrumar.

Helena já está pronta, ela foi esperta e se arrumou aqui na minha casa, Cris também.

Andrew ainda não chegou, e eu já liguei duas vezes para ele, o Thiago que atendeu.

fruto proibidoOnde histórias criam vida. Descubra agora