Receita para o Amor - Meddison

Amor pela manhã

"O amor pela manha é mais doce do que pela madrugada."

Addison

(Inicie: Cinnamon Girl - Lana Del Rey)

Deixei que os meus dedos deslizassem pelo os botões da camiseta que ela usava, livrando o seu corpo, a beleza do seu corpo de qualquer campo que poderia cobri-lo, e mesmo sendo uma camiseta, a minha camiseta, cobria até acima das suas coxas, mas que pra mim, já era demais, era muito tecido, e eu queria aquilo fora do seu corpo o mais rápido possível.

Comemorei com um sorriso de canto quando a peça caiu longe de nós, me dando o que eu queria, a glória e divindade das suas curvas, da sua pele, de cada centímetro, cada pedaço, que agora, naquele segundo e naquele quarto de hotel, eu o faria minha, inúmeras vezes, sem pensar, sem parar, apenas a querendo, assim como ela me quis na noite passada.

Lembrar da noite passada me despertou o gatilho perfeito para que eu finalmente pudesse reagir, me locomover sobre ela, sobre as suas pistas, os seus jogos, segredos, os mais obscuros, eu queria os mais fundos, sentir, eu queria sentir a sua alma se fundindo com a minha, assim como ambas fizeram na noite passada, mas do meu jeito, da minha forma, e talvez não fosse tão carinhosa assim.

Meus olhos ainda prendia os de Meredith, o mundo azul se dilatou, o seu sorriso se destacou e eu me senti pronta quando ela se remexeu um pouco mais abaixo de mim. Abaixei a cabeça, até estar bem perto dos seus lábios, pequenos átomos separando os lábios secos em desejo e luxuria, mas eu me afastei, assim que Meredith os procurou, me abaixei de novo, deixando na mesma distância, e me levantando quando ela vinha de encontro, ela murmurou, ganhando um sorriso meu.

Minha língua passeou sem medo de esconder, sobre a linha do seu pescoço, seu creme espalhando sobre as minhas papilas gustativas, me deixando saborear o leve aroma de baunilha que vinha dela, meus dentes prenderam a sua pele sobre eles, dando uma forte sugada sobre ela, e quando a deixei cair dos meus lábios, lá estava, mais uma marca gigante avermelhada sobre o pescoço de Meredith, mais uma de milhares feita na noite passada, algumas sem querer, sem intenção, na intenção de me controlar e outras, propositalmente, em pontos estratégicos, para que ficassem em amostra, amostra de que Meredith tinha uma dona.

E ela era eu.

Senti os toques leves das pontas dos seus dedos sobre as minhas costas, eu segurei as suas mãos, as colocando acima da sua cabeça, prendendo com a minha contra a cama, vendo a mulher tentar soltar, mas fracassando nitidamente.

Olhei para os seus seios, passei a língua sobre os meus lábios, mostrando-a que estava faminta sobre aquilo, sobre ela, sobre o seu corpo, sobre o seu gosto, tudo nela, eu queria cada vez mais e mais, e eu teria, mais e mais.

Deixei meu rosto se afundar por entre o vão, os dois montes me engolindo quase automaticamente por conta do tamanho, deixei uma mordida relativa, que a fez tremer, senti a sua perna tremer um pouco, virei meu rosto para o lado e comecei a subir, subir, subir, até me encontrar com o seu mamilo em apresentação, querendo atenção, me mostrando a sua intenção, e sem querer enrolar muito, até que porque ele me parecia, me parecia não, ele era suculento, e estava me dando água na boca sem ao menos eu perceber.

Envolvi os meus lábios sobre o pequeno botão primeiro, tendo-o sobre a minha língua, rígido, me dando a sensação fodidamente quente que eu tanto procurei um dia, Meredith gemeu, com algo simples, com apenas uma girada com a minha língua, a mulher soltou um audível som, de satisfação mas ao mesmo tempo de impaciência. Rodei a língua mais algumas vezes, meus olhos estavam fechados, projetando a imagem do seu mamilo sobre os meus dentes e de como Meredith arqueava as costas em oferecimento quando eu dava uma leve mordida.