"Capítulo" 1

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21 de abril de 1974, o exato dia em que Pedro Almeida, mais conhecido como Pedrinho, conheceu Maria Laura, também chamada de M.L.

Pedrinho na época já era um renomado jogador de futebol na escolinha Caique esportes de seu bairro, que por coincidência, ou não, o dono do lugar era seu melhor amigo.

Nessa época ele cursava o ensino médio em uma das melhores escola de São Paulo, isso depois de muita dedicação nos estudos para conseguir uma bolsa. E bom, sua mãe realmente tinha muito orgulho de seu filho.

Já com Maria Laura tinha uma realidade totalmente diferente.

Ela vivia em uma família extremamente pobre, e antes deles se locomoverem para São Paulo em busca de melhores condições de vida, ela e mais os seus 7 irmãos moravam no interior do Acre, em condições muito precárias, mas que mesmo passando por todas essas dificuldades eles nunca tiravam o sorriso do rosto.

Sua mãe, dona Francine, sempre incentivou muito a sua filha nos estudos, e agora com a oportunidade de finalmente se mudar para a cidade grande ela teria a chance de conseguir uma bolsa em uma das melhores escola de São Paulo, coisa que futuramente ela realmente conquistou. E obviamente sua família nunca esteve tão radiante.

O ano letivo já tinha começado a alguns meses, e por conta da mudança Brusca da família, Maria Laura só pôde comparecer a aula em abril, mais especificamente dia 21 de abril de 1974.

Fazia um sol ardente e o céu estava azul, era realmente um dia muito bonito aos olhos de todos, e talvez fosse o destino que já estava se preparando para unir essas duas almas que tanto se completam.

- Uhhh, olha esse pitelzinho... - Disse Eduardo, mais conhecido como Dudu, enquanto desencostava os braços da caçamba da camionete. Ele era um garoto rico classe alta que quando queria ser legal conseguia.

A questão é que ele tinha acabado de avistar Maria Laura, que no momento vestia um vestido de alcinha amarelo com detalhes florais, coisa que refletia muito a sua personalidade.

Consequentemente, logo após Dudu falar sobre a aluna nova, Pedrinho que também estava apoiado na camionete, correu seu olhar rapidamente para a garota, e naquele exato momento ele soube perfeitamente o seu destino.

E como eu sei disso? Bem, eu sou apenas uma McLovin que está a 153 mil anos aqui, no planeta terra, e nesse momento estou aqui com um único objetivo: contar a história de duas almas gêmeas.

O Destino de 74Onde histórias criam vida. Descubra agora