Alguns dias se passaram e logo Maria já poderia receber visitas já que estava quase 100% curada.
Todos estavam ansiosas e animados para poder ver ela novamente, até porque todos gostavam muito da garota.
Inclusive, logo no dia que foi anunciado para os amigos e familiares que ela já poderia receber visitas, a equipe de investigadores que tratava do caso dela também foi com urgência tirar o máximo de informações possíveis.
Duda, Júlia, Giulia, Aghata, Gaby, Eloísa e Pedrinho já estavam na recepção esperando pela hora que seriam chamados no quarto da cacheada.
Não é preciso dizer que eles já haviam levado trezentas mil broncas por falarem alto demais, isso tudo por causa da animação óbvia.
— Eu tô doida pra contar como que a gente salvou ela — Gaby expressou com animação.
— Eu também, mas eu acho melhor não ficar enchendo muito a cabeça dela com informações assim no momento, ela ainda tá se recuperando — Disse Aghata.
Gaby concordou e voltou a conversar com a Eloísa.
Não demorou muito e uma enfermeira, muito simpática, veio chamar os grupo de jovens para o quarto onde se encontrava ML.
Logo ao chegar Maria estava com um sorriso no rosto por ver os amigos, o que deixou as garotas também muito felizes.
— Eu fico tão feliz por finalmente poder ver vocês... Sério, muito obrigada por tudo que fizeram por mim — Falou em meio a lágrimas.
— A gente faria quantas vezes fosse necessário — Sorriu Aghata.
Maria deve ter agradecido umas quinhentas vezes as suas amigas por terem salvado a sua vida. A realidade era que ela se sentia culpada por ter feito elas se arriscarem a esse nível, ela pensava que logo que saísse do hospital ela deveria fazer algo para recompensar e agradecer ainda mais.
Bom, era aquele pensamento idiota que ML tinha, e não adiantava porque ninguém tirava isso da cabeça dela.
Ah, essa teimosia.
— Hm, oi — Disse Pedrinho nervoso em falar, praticamente, pela primeira vez com a garota.
— Oi — Estendeu a sua mão.
Pedro a cumprimentou apertando ela em resposta.
Depois disso apenas ficou um silêncio constrangedor, que estava fazendo Pedrinho ficar corado e Maria nervosa.
Percebendo isso, Júlia, para tentar quebrar esse momento vergonhoso, se pronunciou:
— Maria, esse é o Pedrinho. Pedrinho, essa é a Maria. Ele é um amigo que nos ajudou a te achar, acho que sem ele a gente não teria conseguido, então eu agradeço eternamente por ter tido atitude e vindo falar com a gente.
— Ah, sério? Então muito obrigada, eu também agradeço eternamente por salvar a minha vida... Eu sou péssima nisso, me desculpa se não pareci agradecida o suficiente — Agradeceu timidamente.
— Não, não precisa se preocupar com isso, eu só fiz o que era necessário — Sorriu.
E é claro que um outro momento constrangedor começou de novo, mas as pomposas não deixaram isso permanecer por muito tempo e logo já estavam falando freneticamente sobre as novidades.
Poderia dizer que Pedrinho estava radiante por ter tipo um pequeno diálogo com a menina, mas se eu dissesse isso estaria mentindo porque ele com certeza estava muito mais que apenas radiante.
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Os dias se passaram rapidamente e em uma semana certinho ela já estava de alta do hospital.
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O Destino de 74
RomansaO destino preparou algo para eles... O que seria? - piadas internas e nada aqui é serio