6. Desesperado

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Charles

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Charles

Alessandra ainda me encarava com um sorriso de canto. Sua expressão era animada, como se tivesse acabado de ganhar um prêmio. E eu sei bem qual era o prêmio.

─Queria muito saber o porquê meu querido irmão estar aqui. No lar doce lar. ─disse irônica.

─Estou apenas estressado, Alessandra. ─me limitei a dizer.

─Por acaso tem algo haver com nossa última conversa? ─se aproximou.

─Claro que não! ─desviei o olhar.

─Está nervoso! ─bateu uma palma. ─Eu sabia que a encontraria.

Me levantei escutando seus protestos para não deixá-la falando sozinha. Segui até meus aposentos e por lá fiquei. Precisava urgentemente de minha companheira. Antes de sentir aquele odor maravilhoso, achava que era amaldiçoado pela deusa da Lua. Acreditava estar destinado a ficar sozinho pelo resto de minha vida. E por isso fiquei rancoroso com o passar do tempo. Quando não encontrava minha predestinada, ficava com uma raiva imensa, o que me fazia a cada dia parar de ter esperanças de encontra-lá. Agora estou enlouquecendo com a possibilidade de finalmente ter encontrado ela.

 Agora estou enlouquecendo com a possibilidade de finalmente ter encontrado ela

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Hoje faz 5 dias que estou no submundo. Mas sinceramente não aguento ficar aqui por mais tempo, então vou voltar para a terra. Alessandra decidiu ir comigo, ela não vê a hora de conhecer minha companheira, e eu também. Só de imaginar tê-la em meus braços meu sangue ferve.

Assim que chegamos a terra meu corpo fica pesado, como se eu não dormisse há dias. Isso é por conta da diferença do ar e do tempo. No submundo os dias passam mais lentos e o ar é mais pesado. Por isso nosso corpo reage dessa forma.

Meu corpo pedia por descanso mas recusei, precisava falar com Lorenzo. Tenho que obrigar o mesmo a adiantar a porcaria do baile. Assim minha companheira voltará para cá e eu a terei finalmente.

Alessandra decidiu ficar e dormir em um dos quartos. Preguiçosa. Mas ela não tem nada de interessante aqui, já eu não posso dizer o mesmo.

Sigo para frente da mansão, onde meu motorista já me esperava. Mando que me leve para a empresa de Lorenzo. No caminho meus olhos começaram a pesar, mas me recusava a dormir, por mais que minha forma humana implore por isso.

Já na empresa de Lorenzo a recepcionista me libera para subir. Dentro do elevador esfrego minhas têmporas, merda. Chego ao andar, saio do elevador, Lorenzo me esperava do lado de fora de seu escritório.

─Achei que demoraria para voltar. ─disse, o acompanho até sua sala.

─Não aguentava ficar lá, sabe que odeio aquele lugar. ─pisco meus olhos repetidamente.

─Por que está aqui? Sabe que seu corpo precisa de descanso. ─me avisou.

─Quero que adiante o baile. Preciso da minha companheira!

─M-mas... ─o interrompi.

─Mas nada! ─vociferei. ─Não vê que estou desesperado? Então estou ordenando que faça essa festa o mais rápido possível!

Saio de perto dele indo para porta. Quando abro minha visão fica embasada. Escuto um grito e sinto um cheiro maravilhoso antes de desmaiar.

 Escuto um grito e sinto um cheiro maravilhoso antes de desmaiar

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O Amor do DemônioOnde histórias criam vida. Descubra agora