22. Família

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Charles

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Charles

─O que você fez?! ─perguntei após Amber desmaiar em meus braços. ─Anda porra! Diga!

─É melhor se acalmar, Charles. ─avisou Fernando.

─Eu só contei a verdade para ela! ─respondeu Cecília.

─Era melhor eu contar. ─falei.

─Não, era um direito meu, não seu. ─disse dando um passo a frente.

Levantei do chão com Amber em meus braços. Caminhei até a porta, senti os olhares dos dois em mim. Me virei e disse:

─Se era um direito seu... ─comecei. ─Então porquê não disse a verdade antes?

Cecília ficou calada, nada respondeu. Olhou para os próprios pés envergonhada. Ao seu lado estava Fernando ainda mantendo seus olhos fixos em mim. Ele não abaixaria a cabeça pra mim. Mas sei que ele concorda comigo.

─Vocês vão no outro carro. Iremos para Itália. ─os avisei e andei em direção ao meu carro.

─Por que? ─os dois perguntaram.

─Os arcanjos não desistiram de tirar minha mulher de mim! E vão tentar usar vocês dois como isca. ─coloquei Amber deitada no banco de trás e olhei para trás. ─Por isso precisam ficar sobre minha proteção!

Eles concordaram. Entraram dentro de casa e pegaram o necessário. Adentrei meu carro enquanto isso. Ajeitei Amber, para ela ficar mais confortável e perto de mim. Abaixo meu vidro assim que vejo minha sogra no outro lado. Ela pergunta:

─Ele estará lá?

Soltei um riso nasal e disse:

─Você já sabe a resposta.

Ela engoliu em seco e foi para o carro atrás do meu. O caminho até minha mansão foi tranquilo. Eu sabia o que estava acontecendo com Amber. Mas diria para ela na hora certa. Primeiro ela precisa conhecer uma pessoa. Já em minha casa, eu, Amber, Cecília e Fernando passamos pelo portal que nos levou direto para a Itália. Pedi para meus empregados colocar meus convidados nos quartos de hóspede, enquanto levava Amber para nosso quarto.

O Amor do DemônioOnde histórias criam vida. Descubra agora