3. Algo estranho

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Amber

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Amber

Arrumo minha mesa e ajeito as coisas nas gavetas. Faltava poucos minutos para meu horário de ir embora. Meu celular começa a vibrar, franzo o cenho ao perceber que minha mãe é quem está me ligando. Atendo sua ligação e fico um tanto nervosa ao ouvir seu choro.

─Mãe? O que houve?

─Filha. É o Fernando. ─ela soluça.

─O que tem o padrinho?

─Ele está no hospital por conta da pressão.

Fernando Souza é o homem que me criou. Ele me criou como uma filha, e também sempre o vi como um pai. Minha mãe e ele são amigos a anos, até bem antes de eu nascer. Eles nunca tiveram uma relação amorosa, já que se tratam como irmãos e Fernando é gay. Ele sempre me disse o quão meu pai biológico era bom, algo que discordo já que ele abandonou eu e minha mãe. Enfim, ele sempre sofreu com a pressão alta, toma remédios mas tem vezes que esquece, o que faz ele ter necessidade de ir ao hospital. Minha mãe fica muito preocupada porque hipertensão arterial não é algo que se brinque.

─Estou indo para ai, agora. ─pego minha bolsa rapidamente.

─Filha não precisa... ─interrompi a mesma.

─Chego amanhã! ─aviso e desligo a chamada.

Caminho até a porta da sala de Lorenzo. Bato três vezes na porta e meu chefe permite minha entrada. Fecho a porta e me sento na cadeira a frente de sua mesa.

─Desculpa te perturbar Lorenzo, mas preciso ficar alguns dias fora.

─Por que? ─perguntou confuso.

─Meu padrinho está no hospital, minha mãe acabou de ligar, preciso ir até lá.

─Nossa, claro, pode ir. Fique o quanto precisar. ─se levanta e vem até mim me abraçando.

─Obrigado Lorenzo! ─retribuo o abraço.

─De nada. Espero que ele melhore. ─se afastou.

O Amor do DemônioOnde histórias criam vida. Descubra agora