21. A verdade

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Charles

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Charles

O clima não era um dos melhores. Amber tentava tirar a tensão mesmo não sabendo o porquê de estarmos daquele jeito. Vez ou outra eu encarava Cecília enquanto bebia meu café. Sentia o olhar de Fernando sobre mim. Eles sabiam sobre mim com toda certeza, como eu também sei sobre Cecília.

─Amber, meu amor. ─chamei sua atenção. ─Posso conversar com você a sós?

─Ah, claro! ─disse e se levantou.

Fiz o mesmo e saímos da cozinha. Fomos até a sala e ela começou a dizer:

─O que foi?

─Tenho que voltar para o submundo. ─avisei.

─Por que? ─franziu o cenho.

─Acabei esquecendo algo importante. ─menti. ─Mas não precisa se preocupar, ainda hoje estarei de volta!

─Ok! ─assentiu. ─Mas volte rápido!

─Com toda certeza, minha luz! ─sorri e a beijei.

Um beijo rápido mas intenso. Logo em seguida beijei sua testa e caminhei em direção a saída. Olhei de relance para a porta da cozinha, recebi um olhar de Cecília e Fernando, mas desviei em seguida. Antes de atravessar a porta, olhei para Amber e lhe mandei um beijo.

 Antes de atravessar a porta, olhei para Amber e lhe mandei um beijo

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O Amor do DemônioOnde histórias criam vida. Descubra agora