24. Realizando um desejo

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Amber

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Amber

Eu me solto do abraço e olho para o rosto do meu pai. Ele tenta secar suas lagrimas, mas não obteve sucesso. Lucifer segurou meu rosto e disse:

─Me perdoa! ─sua voz estava embargada. ─Me perdoa por não estar no seu lado esses anos todos. Por não ter feito parte da sua vida!

─Você não tem culpa, pai!

─Mesmo assim me sinto culpado por não estar aqui com vocês. ─olhou para mim e depois para minha mãe. ─Mas quero que saiba que sempre estive presente!

─Como assim? ─perguntei.

─Por mais que não estivesse fisicamente, eu sempre estive por perto entre as sombras. Era através delas que eu via você crescer. ─contou nostálgico. ─Estive ao seu lado no primeiro passo, sua primeira palavra, seu primeiro dia de escola, tudo...

Ele soltou meu rosto e pôs suas mãos em meus ombros.

─Achei que me odiasse. ─ele disse.

O olhei com carinho, suspirei e disse:

─Poucas vezes perguntei sobre você. ─olhei para mamãe e voltei meu olhar para meu pai. ─Não o odeio, porquê quando perguntava onde você estava para mamãe, ela apenas dizia: Ele não está conosco, mas saiba que ele nos ama.

Meu pai olhou para minha mãe e sorriu como se estivesse agradecendo ela. Ele à abraçou de lado e beijou o topo da sua cabeça. Senti uma aproximação atrás de mim. Charles passou suas mãos pela minha cintura, me abraçando por trás.

─Estou feliz por vocês! ─Charles diz sincero. ─Mas agora preciso levar minha mulher para descansar.

O sorriso de Lucifer se desfaz em segundos. Sua expressão não era uma das melhores. Eu não sabia como reagir, mas sabia que esse era o famoso ciúmes de pai.

─Não vou deixar minha filha com você!

─Lucifer! ─minha mãe chama sua atenção.

O Amor do DemônioOnde histórias criam vida. Descubra agora