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"Eu te amo como certas coisas obscuras são amadas, secretamente, entre a sombra e a alma." - Pablo Neruda

- Joseph Robinson? Estou decepcionada. - Eu ouvi sua voz e instantaneamente senti os cabelos
da minha nuca se arrepiarem.
Eu me virei.

- Por quê? - Eu levantei as sobrancelhas em claro sinal de deboche, enquanto você se
aproximava.
Você tinha um cigarro nos lábios e usava uma jaqueta de couro preta.

- Ele é um idiota. - Você disse, dando de ombros.

- Você não o conhece.

- Conheço o suficiente para saber que ele é um idiota.

- Você é uma idiota - rebati.

- Sou, mas o senso de humor e a beleza compensam. - Você disse com um sorriso convencido.

- Pelo menos Joseph não é um idiota presunçoso. E acredite em mim, sua beleza e senso de humor não compensam a babaquice.

- Não compensam. Você está certa. Mas tem as tatuagens. E as garotas se amarram nas tatuagens. - Você continuou, erguendo a manga de sua jaqueta e me mostrando seus braços musculosos e tatuados de forma exagerada e cômica.

- Eu não gosto - menti.
As tatuagens eram incríveis.
Pretas e perfeitas.

- Você está mentindo. Você mente muito.

- Não minto não.

- Claro que mente. Eu te conheço há duas semanas e você já mentiu várias vezes.

- Me dê um exemplo. - Te encarei com os olhos semicerrados.

- Quando você disse que eu não fazia seu tipo. E você está mentindo para si mesma quando acha que Joseph é o certo para você.

- Ele é o certo para mim - afirmei.

- Não, não é.

- Então quem é o certo para mim? Você? - perguntei em tom de deboche.
Você sorriu maliciosamente e se aproximou.

-Ah não, meu anjo, eu não sou a certa para você, longe disso. Mas eu sou o que você quer. Não Joseph, e você sabe disso.

- Eu não quero você.

- Viu só? Mentiu de novo.

- Não menti. - Rolei os olhos. - E o que é isso, afinal? Você está com ciúmes, por acaso?

- Não, só acho uma perda de tempo você ficar mentindo para si mesma que gosta dele. Você deveria simplesmente admitir.

- Admitir o quê?

- Que me quer tanto quanto eu quero você.

- Em seus sonhos. E se você me quer tanto assim, o que estava fazendo com aquela garota uma hora atrás?

- Quem está com ciúmes agora? - Você perguntou, sorrindo para mim.
Rolei os olhos.

- Eu não estou com ciúmes, pode se casar com ela, se quiser. Não dou a mínima.

- Ela é legal, mas eu quero você. - Você disse de forma teatral e com um sorriso nos lábios.

- Que clichê.

- Mas é a verdade.

- Você já deve ter falado isso para milhares de garotas.

- Falei mesmo, mas essa é a primeira vez que eu estou sendo sincera.

- Tanto faz, Sadie. Vai embora. Me deixe em paz.

Mas você não o fez. Ao invés disso, você se aproximou.
Você ficou perto.
Muito perto.
Tão perto que eu conseguia sentir seu incrível cheiro.

- Eu vou. Mas quando você se cansar de toda essa mentira e finalmente terminar com aquele
idiota, venha me procurar.

- Eu não vou. - Eu disse, tentando não encarar seus lábios, tão próximos dos meus.

- Vamos ver. - Você me desafiou, virando-se e indo embora.

Eu te observei se afastar e me encostei na parede fria ao meu lado.
Joseph me encontrou alguns minutos depois, ele queria me levar em casa. Enquanto saíamos juntos da faculdade, te vi saindo de lá com aquela garota. Você era um clichê ambulante, Sadie.
Bonita, inteligente, charmosa e totalmente cafajeste.
E eu te odeio por isso.
Porque o oitavo motivo é:
Eu tinha uma queda por clichês.

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atualizei porque certas pragas (Brenda, Ana e Arthur) me infernizam todos os dias, não aguento maaaaaaais

Oi molierws sou igual a sadie (palavras
da ex) namorem comigo

Se tiver erro de ortografia que corrigem, preguiça da porra

Se tiver erro de ortografia que corrigem, preguiça da porra

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Acabei de perceber que errei a nuemragem da fic

30 reasons to hate you Onde histórias criam vida. Descubra agora