Capitulo 14-aquele do park errado

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Jennie manobrou a Mercedes para dentro do estacionamento subterrâneo e praticamente vazio do imponente empresarial de fachada de vidro espelhado.

Somando o AMG G63 de rosé, não se tinha mais que cinco carros ali, embora o horário, definitivamente, justificasse.

Afinal, era uma sexta feira e já passava do fim de qualquer expediente que Rosé julgava como normal.

A australiana seguiu a garota da Chanel pelo elevador em um padrão de última geração e sofisticação, embora logo notou que ele só subia alguns níveis e aquele prédio deveria, quero dizer, indiscutivelmente, possuía muito mais que quatro andares.

Enquanto acompanhava os apressados, embora, elegantes passos de Jennie pelos corredores largos e de mármore escuro do hall luxuoso do edifício, não conseguia deixar de fitá-la de soslaio.

Os cabelos escuros e lisos caídos sobre os ombros, braços e costas. O roupão vermelho, deixando um dos seus ombros expostos, a badana da Chanel tomara que caia revelando a clavícula sob a pele alva, chamava pela sua boca, até seus lábios carnudos coberto pelo batom vermelho.

A postura ereta, o rosto de traços bonitos firme e sério, indicava que ali no seu ambiente de trabalho as coisas seriam diferentes. Além de adotar uma postura profissional – parecendo estar pronta para encarar qualquer desafio, ela não iria tentar nenhuma gracinha.

Deixou escapar um resfôlego involuntário.

Jennie kim era uma gostosa!

Não era nenhum pouco fácil estar na presença dela.

De fato.

Não era.

Rosé sempre estava acompanhada àquela sensação de carregar alguns quilos nas costas, referente a seu estado de apreensão, ansiedade e, principalmente, preocupação.Contudo, era menos difícil quando Jennie simplesmente não estava provocando-a.

E pelo amor de Deus!

Quando foi que ela começou a se sentir desapontada? Quero dizer, Rosé não queria admitir, mas sabia que gostava e queria estar perto dela, inclusive... em ambos os casos – sendo provocada ou não.

Fechou seus olhos com força, os abrindo logo em seguida. Não poderia ir por esse lado. Precisou repetir algumas vezes mentalmente que não queria participar de nenhum jogo, muito menos ser alguma espécie de brinquedinho.

A australiana foi tirada do seu subconsciente enquanto recriminava aquele fato para ela mesma, assim que sentiu a mão da mais velha puxar a sua e lhe guiar pelo saguão deserto.

Apenas as luzes de segurança no canto superior das paredes iluminava o lugar em tonalidades azuis, deixando o ambiente levemente mais claro.

Andaram alguns metros escutando apenas o salto agulha da bota dela indo contra o chão. Passaram pelo balcão da recepção vazio, as portas giratórias que davam acesso ao edifício, e, finalmente, se depararam com os primeiros indícios de que não estavam completamente sozinhas.

Quatro seguranças conversavam alguma coisa entre eles, atrás da bancada de controle, prestando atenção aos diversos monitores de câmeras que existiam espalhadas por todos os cantos.

Um deles, um gorduchinho que tinha um bigode em formato de arco e traços ocidentais, esbanjava simpatia. Era o único em pé, alguns metros adiante, quase na frente das travas de seguranças que separava o corredor.

Polaroid effect-chaennie Onde histórias criam vida. Descubra agora