Após um tempo, sem obter resultado no processo de irritá-la, ele cessou. Seu semblante mudou. Parecia atordoado outra vez. Ava percebeu, e por mais que seu lado cristão se importasse, seu orgulho a impediu de perguntar se ele estava bem.Após um curto período de tempo, o jovem rapaz voltou a se pronunciar, dessa vez menos implicante.
–A propósito, prazer, me chamo Liam, Liam Carter – Disse ele estendendo sua mão lhe cumprimentando.
Ava, desconfiada como sempre, analisou bem sua feição e não encontrou sinceridade. Seu semblante ainda transmitia mais zombaria do que seriedade. Por esse motivo, Ava optou por manter a distância e somente responder:
–Igualmente.
–Não vai nem ao menos me dizer seu nome? – Disse ele incrédulo ao ver que ela sequer quis cumprimentá-lo.
–Não faz diferença. Quando sairmos desse avião nunca mais nos veremos. Cada um seguirá seu rumo e você nunca nem se lembrará que um dia me conheceu. – Disse ela já se virando para a janela que ficava ao lado do seu aposento.
Naquele instante, Carter sussurrou: "Que garota estranha". Porém, foi alto suficiente para fazer com que Ava ouvisse.
Assim que o avião pousou, Ava foi uma das primeiras a se retirar do objeto flutuante, como dizia sua avó. Não admitiria nem sob tortura, mas estava com medo de viajar de avião. Fora sua primeira vez e as turbulências não contribuíram muito para tornar a experiência agradável, tampouco Liam Carter.
O rapaz por outro lado, havia passado as últimas duas horas cochilando. E continuaria em seu sono profundo se a aeromoça não tivesse lhe chamado.
Liam acordou um tanto desorientado, mas se deu conta de que a "garota estranha" já havia sumido de vista. Havia planejado implicar com ela no fim do voo numa tentativa de descobrir seu nome. Não ter descoberto o deixou incomodado.
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Com amor, Liam
RomantizmOlá! Seja muitíssimo bem vindo(a) à essa historia emocionante entre uma cristã convicta e um jovem rapaz com sérias dúvidas sobre a fé que possui. Afinal, qual o sentido da vida? Existe, de fato, algum motivo plausível para me fazer querer viver? E...