10- patialas

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Cherry estava deitada em sua cama assistindo The Vampire Diares, ela comia o pouco do sorvete de morango que restaou dentro do pote; Cherry havia passado um pouco do seu dia com Anthony, que tinha acabado de voltar para cidade.

Eles tiveram uma boa conversa sobre o relacionamento que tiveram a um ano atrás, que acabou não dando muito certo pelo temperamento de Cherry. No fim os dois acabaram resolvendo todas suas desavenças.

— Senhorita Cherry? seu amigo está aqui. Posso deixar entrar?— perguntou a mulher loira fazendo a menina se confundir.

Kelce, Topper ou Rafe?

— Pode sim, por favor.

Em alguns minutos a porta de seu quarto foi aberta de novo, Rafe entrou alí com uma expressão de exaustão. O garoto se jogou em cima da amiga, a fazendo reclamar pelo peso em cima dela. Certamente estava confusa sobre o porque Rafe estaria alí as duas da manhã. Ele não sabia dizer o alívio que era ver Cherry depois de suas semanas, ficar longe dela por um dia sequer, parecia uma eternidade.

Ele se aconchegou em seus braços fazendo a garota pôr o cobertor de pelos cinzas sobre ele. Era a primeira vez no dia que rafe sentia seus músculos se relaxarem, e o motivo disse era cherry. Ele afastou o cabelo da menina para o lado sentindo o cheiro de seu perfume doce.

— Gosto do seu cheiro. —disse ele, recebendo um sorriso da amiga. Como foi seu dia?

Rafe ouvia atentamente cada detalhe que a garota contava com uma certa animação. Ela contava exatamente cada detalhe, desde a hora que acordou até a hora em que deixou cair sua maquiagem no chão. Rafe franziu as sombrancelhas em um certo momento da história, principalmente quando cherry contou que havia encontrado anthony. Ele sentia o ciúme percorrendo em seu peito, imaginando anthony chegando perto dela.

Essa era um dos piores traços de personalidade do garoto: o ciúme excessivo quando. E para ser bem sincero, ele sentia toda vez que algum garoto ou garota dava em cima da amiga. Ele sempre iria responder a pessoa com raiva e agressividade; Não muito diferente de cherry, que também era extremamente ciumenta.

— Tá, agora vamos falar sobre seu dia. Você não tem uma cara muito boa.

Rafe respirou fundo, pensando se deveria ou não contar para cherry os planos de ward.

— Meu pai está fazendo uma busca sobre um colar perdido. Sério, eu não aguento mais dormir tarde e acordar cedo só para um homem ambicioso ficar feliz.

Cherry acabou franzindo o cenho ao ouvir "colar perdido" ela só conhecia uma lenda sobre isso e sabia muito bem todos os detalhes. Era impossível Ward Cameron procurar por uma lenda que fazia parte da família de Cherry. Mas com certeza, o homem não sabia disso.

— Que cara é essa?— perguntou o garoto fazendo cherry apertar os dedos de sua mão. — Por que está nervosa?

— Rafe, você sabe de onde veio esse colar?
— Sei sim. Da Itália.

Ela arregalou levemente os olhos olhando para o amigo, cherry não estava ficando maluca. Ou estava?

— Pera aí, você sabe sobre alguma coisa?— perguntou ele dando um pulo ao se sentar na cama.

— Olha rafe, se você contar alguma coisa que eu vou te falar... eu juro por deus que eu te mato com as minhas próprias mãos.— ameaçou a garota, também se sentando.

— Eu não vou falar nada. Agora conta!

— O colar de Patiala, ele foi desenhado pela Cartier em 1868, foi uma peça criada especialmente para o Nestore Caccini, meu trisavô. De uma rara beleza, o colar era composto por cinco filas de correntes de platina, adornadas com 4.930 diamantes cada. Entre eles, encontrava-se o sétimo maior diamante do mundo, o “De Beers”, um diamante amarelo de 234,6 quilates e do tamanho de uma bola de golfe. Além dos diamantes, a joia era também composta por rubis birmaneses outras pedras preciosas. O colar desaparecereu por volta de 1929 e a última pessoa a usá-lo foi o filho de Nestore, Leon Caccini. Diz a lenda que luigi veio para outer banks e se casou com uma kook de descendência francesa, tendo apenas uma filha.
Os rumores diziam que ele era perseguido por ter o colar, então o homem o enterrou deixando as pistas em algum lugar que só os Caccinis originais encontrariam. Logo em seguida ele tirou sua própria vida.

Rafe estava paralisado com a boca entreaberta, ele realmente não acreditava que o colar veio da família de cherry. Ward procurava por algo que é da família Caccini.

— Puta que pariu, como assim? o colar ainda tá escondido porque só um Caccini conseguiria encontrar?— questionou o garoto vendo a menina negar.

— Rafe, todos Caccinis acreditam na lenda, é como se fosse uma obrigação da família.

— Tudo bem... eu não irei contar.

Rafe deitou na cama puxando cherry de supetão. Ele a abraçou de forma que o corpo da garota ficasse paralisado.

— Estou morrendo de sono. Amanhã ainda tenho que acordar cedo pra escolher meu vestido e me organizar para o solstício de verão.

— Não vou reclamar de ter que acordar cedo, te ver com aqueles vestidos é tipo uma recompensa.

Ela sentiu seu coração errar as batidas por um segundo, rafe sabia os pontos fracos de cherry e sempre mexia com eles. Era nítido que o garoto sabia oque fazer. Ela passou suas mãos pelo peito do garoto, desejando pequenos círculos com a unha enquanto falava.

— Ano passado você estava tão... naquele terno branco. — Cherry não sabia descrever seus sentimentos ao ver rafe com aqueles ternos todo engomadinho. Era como se mil diamantese splendessem ao redor do garoto

— Tão oque?— perguntou o garoto em tom de provocação.
— Você sabe como estava, senhor Cameron. Agora vamos dormir. —falou a garota em uma tentativa de trocar o assunto.

— Boa noite, princesa.
— Boa noite, príncipe kook.— desejou ela se agarrando ao corpo do garoto.

𝖘𝖚𝖒𝖒𝖊𝖗 𝖓𝖎𝖌𝖍𝖙𝖘| rafe cameron ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora