34- perda de tempo

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Cherry caminhava lentamente pelo longo corredor, apenas seguindo seu pai

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Cherry caminhava lentamente pelo longo corredor, apenas seguindo seu pai. A curiosidade ardia por todo seu corpo, ela realmente não sabia oque viria pela frente. Cutucava as pelinhas de seu dedo, tentando esconder sua ansiedade.

Luigi abriu uma enorme porta, a última do local. Cherry pode sentir os pelos de seu braço se eriçarem ao ver um grande cofre prateado. O homem digitava números para abri-lo, e aquela altura Cherry sabia muito bem oque estava acontecendo.

O cofre foi aberto fazendo um alto barulho, era um cofre grande o suficiente para que mais de cinco pessoas pudessem entrar sem sentir nenhum tipo de incômodo. Cherry sentia o clima frio do local, cruzando os braços para poder se manter aquecida.

Sua boca se abriu sozinha ao perceber oque havia no cofre. E, derrepente, um misto de emoções tomaram conta de sei corpo; de forma rápida e angustiante. Nem Cherry sabia ao certo o motivo de se sentir desta forma, talvez fosse por se lembrar da sensação de estar presa no oceano. Foram os mesmos sentimentos, o mesmo medo angustiante e decepcionante.

Seus olhos pararam vagorosamente em seu pai, no seu olhar sereno e em seu corpo totalmente relaxado. Ela já sabia se tudo, e agora sua filha também guardava todo o peso da descoberta em seu corpo.

haviam diversas estantes de vidro com diversos colares e anéis; todos bem preservados e protegidos. Cherry caminhou de forma lenta, analisando todos os pedacinhos de cada estante do local.

Cherry pode sentir seu coração acelerar ao ver o maior colar, seus olhos brilhavam como os diamantes que nele haviam. A menina o olhava como uma pintura indecifrável, imaginando toda a história que ela ainda não conhecia por trás dele.

Por segundos, sua mente pode parar em Rafe, em como ele ficaria se soubesse que tudo oque fez foi em vão. Pensava na maneira em que contaria pra ele, pensava até na entoação que usaria.

— Cherry, o colar sempre esteve conosco. Pertence a família a vinte anos, vinte anos.

— Tudo bem, tudo bem... ainda não consegui assimilar toda essa informação. Como? como achou os colares?

— Provavelmente já sabe sobre os navios, sabe sobre a carta e a fábrica — começou o homem de forma simples — Quando fiz dezessete anos, meu pai me contou sobre o colar de Patiala, assim como você Rafe, fiquei encantado. Então, meu pai começou as buscas; e nada é muito difícil quando se tem dinheiro. Vinhemos até Outer Banks na intenção de achar provas, e achamos... achamos tudo, Cherry. Tudo oque você achou. Passei pelo mesmo que você, dúvidas e medos; tudo oque passou.

— Tudo oque eu passei... pra no final estar em suas mãos.

— É, filha. Foi isso que aconteceu, os colares estavam na fábrica. E sabe o porquê de "só um Caccini poderia achar"? porque só nossa família seria boa o suficiente para saber os passos uns dos outros.

— E agora? oque eu fasso? como conto a Rafe que tudo isso foi perda de tempo?

— Eu resolvo isso. Só preciso de alguma semanas, tudo está muito difícil ultimamente.

— Oque está difícil, pai? Eu não vou conseguir guardar segredo de tudo.

— Eu sei que sabe sobre Ward, que ele também procura pelos colares. E sei que ele está perto demais de os achá-los — disse o homem fazendo aspas com os dedos.

Sua mente viajava em lugares longes enquanto o homem contava sobre tudo, não era inacreditável, mas sim difícil para ingerir. Seu corpo saiu do tranze ao ouvir o toque de um celular. Luigi retirou o aparelho do bolso de seu terno, atendendo a ligação de forma impaciente. Sua feição mudou rapidamente, e, Cherry conhecia muito bem seu humor.

— Como assim? isso é inacessível! — exclamou o homem — Quero o nome de todos, de todos que participaram dessa porra!

— Pai...

— Oque vamos fazer? como vou resolver isso em um dia?! — seu tom de voz se tornou irreconhecível, toda a calmaria que restava em seu corpo se perdeu em segundos— Ward Cameron? ele não...

As pernas de Cherry tremiam de forma incontrolável, a garota estava a beira de um surto. Todos seus medos e desafios passavam em um filme, como uma angústia que não parava de crescer dentro de seu peito; e cada vez mais, ocupava cada ligar de seu corpo.

— Quero saber como foi possível, eu te paguei para resolver, e se não resolver, pode se considerar um homem morto.

O clima tenso adentrava o local cada vez mais rápido. Cherry sentia todos seus músculos se emfraquecerem de forma automática, tremendo mais a cada segundo.

— Eu preciso de respostas! Como? Como?

— Pai, se acalma!

— Vocês não sabem como?! E agora? Oque eu fasso? Porra!

— Cherry, olhe para mim — pediu o homem em tom rígido, segurando o rosto da filha de forma delicada. — Eu não sei como, mas Ward descobriu sobre os colares.

— E agora? Oque vamos fazer?

— Preciso de você, preciso que me ajude e não tenha medo. Pois oque vamos fazer não é certo; me entendeu?

— Sim, pai.
...

Rafe olhava para a garota como se estivesse esperando por uma resposta qualquer, não se importava com os colares ou os rumos que eles teriam. Só queria saber o porquê da namorada ter feito oque fez.

Ward mantia o olhar fixo sob os dois, os olhando como se fossem adolescentes mimados e apaixonados.

— Cherry, querida. Oque está esperando? — perguntou o homem, a olhando de forma rígida.

Cherry sentia vontade de vomitar só por ouvir o tom de voz do homem, sentindo nojo por vê-lo em sua frente.

Sua mente desviava-se para seu pai, na esperança que homem chegasse alí o mais rápido possível.

O relógio em seu pulso indicava que o homem estava atrasado a vinte minutos. Deixando todo medo transparecer no rosto da jovem garota.

Pode sentir a corrente elétrica passando pelo seu corpo ao ver a tela do relógio digital acender, indicando que seu pai havia chegado no local.

— Merda! Merda! Como pude esquecer?! — Ward exclamou tão alto que qualquer um fora daquele local poderia o escutar. — Você, vem comigo.

demorei mais apareci!!

postei o primeiro capítulo da fic que falei no capítulo anterior. Juro que está muito bom.

beijinhos e votem💖💋

𝖘𝖚𝖒𝖒𝖊𝖗 𝖓𝖎𝖌𝖍𝖙𝖘| rafe cameron ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora