23.

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Precisei ir ao hospital por mais uma crise de vômito.

Caminhei pelos corredores enquanto esperava chegar a minha vez de ser atendido.

Não era o mesmo hospital que o meu irmão foi levado já sem vida mas ainda assim me trazia uma sensação ruim.
Todos os hospitais tinham o mesmo cheiro.

ㅡ Que decisão triste. ㅡ Minha mãe me acompanhou e me abraçou pelo ombro ao caminharmos. ㅡ Vão desligar os aparelhos que estão deixando um rapaz vivo há meses. Parece que não tem mais jeito.

Parei.

ㅡ Um rapaz?

ㅡ Sim, mas não pense nisso, venha. Está quase chegando sua vez.

ㅡ Onde é? ㅡ Comecei a tremer inconscientemente.

Eu havia ficado naquele hospital quando estava com intoxicação e foi quando conheci Han.
A fênix comentou que meu subconsciente acabou atraindo ele para os meus sonhos.
Ele provavelmente estava ali também.

ㅡ Minho, não conhecemos a família e...

Dei as costas e caminhei na direção oposta. Abrindo porta por porta e recebendo murmúrios de reclamação da mulher que me seguia, frustrada.
Mas funcionou e ela me levou até o quarto de onde ouviu a notícia.

Quando entrei, toda a cor do meu rosto sumiu.

Han Jisung era real.

Han Jisung era real

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𝐎 𝐂𝐀𝐍𝐓𝐎 𝐃𝐀 𝐅𝐄𝐍𝐈𝐗 Onde histórias criam vida. Descubra agora