LIA ESTAVA sentada na varanda quando encostei o carro. Insisti em dirigir porque Emmett queria ir conosco, e ele não podia se arriscar a ser visto no volvo . E eu não queria que Lia tivesse que entrar sozinha. Eu nem queria que ela fosse, mas não havia como convencê-la de não ir. Ela parecia que estava pronta para a guerra. Estava usando um suéter azul de gola alta, jeans pretos e um par de coturnos militares . Estava prestes a encarar o pelotão de fuzilamento e sabia disso.
Só tinham se passado três dias desde o baile, e o FRA não tinha perdido tempo. A reunião do Comitê Disciplinar de Forks desta tarde não ia ser muito diferente de um julgamento de
bruxas, e não era preciso ser Conjuradora para saber disso. Jessica estava mancando com a perna engessada, o desastre do baile de inverno tinha virado o assunto da cidade, e a Sra.Stanley tinha finalmente todo o apoio de que precisava. Testemunhas tinham se apresentado. E se você distorcesse tudo que todo mundo alegava ter visto, ouvido ou de que se lembrava ligeiramente, podia apertar os olhos, virar a cabeça um pouquinho e tentar ver o lógico: Lia Dubois era responsável. Tudo estava bem até que ela veio para a cidade.Emmett pulou do carro e abriu a porta para Lia. Estava tão consumido pela culpa - que não era dele- que parecia prestes a vomitar.
— Oi, Lia. Como vai?
— Bem.
Mentirosa.
Não quero que ele se sinta mal. Não é culpa dele.
Emmett limpou a garganta.
— Sinto muito por isso. Você não merece isso . Essa cidade sempre foi cheia de malucos , mas dessa vez é diferente.
— Não é sua culpa .
— Poderia ter feito alguma diferença se todas aquelas bruxas do FRA não estivesse enchendo os ouvidos de todos desta cidade . A Sra.Stanley e a Sra. Asher devem ter ligado para a minha casa umas cem vezes nos últimos dois dias.
Passamos pelo Pare & Roube. Nem Fatty estava lá. As ruas estavam desertas, como se
estivéssemos dirigindo por uma cidade fantasma. A reunião do Comitê Disciplinar estava
marcada para às 17 horas, e nós íamos chegar pontualmente. A reunião seria no ginásio porque era o único lugar na Forks grande o bastante para acomodar o número de pessoas que provavelmente ia aparecer. Essa era outra coisa sobre Forks, tudo que acontecia envolvia todo mundo. Não havia procedimentos fechados aqui. Pela aparência das ruas, a cidade inteira tinha fechado, o que queria dizer que praticamente todo mundo estaria na reunião.
— Só não entendo como a mãe de Jessica organizou isso tão rápido. É rápido até para ela.
— Pelo que ouvi, Doe Asher se envolveu. Ele caça com o diretor Harper e outros figurões do Conselho Escolar.
— Doe Asher era pai de Emily e o único contador da cidade.
— Ótimo.
— Vocês sabem que eu provavelmente vou ser expulsa, certo? Aposto que já foi decidido.
Esse encontro é só encenação.
Emmett parecia irritado .
— Não podem expulsar você sem ouvir seu lado da história. Você nem fez nada.
— Nada disso importa. Essas coisas são decididas a portas fechadas.
Nada que eu diga vai importar.
Ela estava certa, e nós dois sabíamos. Então eu não disse nada. Em vez disso, levei a mão
dela aos meus lábios e a beijei, desejando pela centésima vez que fosse eu indo contra todo o Conselho e não Lia.
Mas o negócio é que jamais seria eu. Não importava o que eu fizesse, não importava o que eu dissesse, eu sempre seria um deles. Lia jamais seria. E acho que era isso que me deixava mais furioso, e mais constrangido. Eu os odiava ainda mais porque lá no fundo eles ainda me tratavam como um deles, mesmo eu namorando a sobrinha do Velho Ravenwood, tendo enfrentado a Sra.Stanley e não tendo sido convidado para as festas
de Emily Asher . Eu era um deles. Eu pertencia a eles, e não havia nada que pudesse fazer
para mudar isso. E se o oposto fosse verdade, de certa forma eles pertenciam a mim, então o que Lia enfrentaria não era só eles. Era eu.
A verdade estava me matando.
Lia seria Invocada em seu décimo-sexto aniversário Mas eu tinha sido invocado desde meu renascimento .Desde de que Maria me beijou com a morte , eu nunca fui outra pessoa . Eu não tinha mais controle sobre meu destino do que ela. Talvez nenhum de nós tivesse.
Parei o carro no estacionamento. Estava cheio. Havia um grupo de pessoas em fila na entrada principal, esperando. Eu não via tanta gente no mesmo lugar desde a estreia de Gods and Generals, o filme mais longo e chato sobre a Guerra Civil já feito e no qual metade dos meus parentes participaram como figurantes.
Emmett se abaixou no banco de trás.
— Vou descer aqui. Vejo vocês lá dentro. — Ele abriu a porta e saiu abaixado entre os carros.
— Boa sorte.
As mãos de Lia estavam sobre o colo, tremendo. Eu odiava vê-la tão nervosa.
— Você não precisa entrar. Podemos dar a volta e levo você direto pra casa.
— Não. Eu vou entrar.
— Por que quer se sujeitar a isso? Você mesma disse que provavelmente é só encenação.
— Não vou deixá-los pensar que tenho medo de encará-los. Saí da minha última escola, mas não vou fugir dessa vez. — Ela respirou fundo.
— Não é fugir.
— Para mim, é.
— Seu tio vem, pelo menos?
— Ele não pode.
— Por que diabos não pode? — Ela estava completamente sozinha nisso, apesar de eu estar
parado ao lado dela.
— É cedo demais. Nem contei a ele.
— Cedo demais? O que isso tem a ver? Ele fica trancado numa cripta ou o quê?
— Não somos que nem vocês sanguessugas .
revirei os olhos mas sorri internamente
Não valia a pena tentar conversar agora. Ela teria que lidar com muita coisa nos próximos
minutos.
Andamos na direção do prédio. Começou a chover. Olhei para ela.
Acredite, estou tentando. Se não estivesse, seria um tornado.
As pessoas estavam olhando, até apontando, não que eu estivesse surpreso. Ninguém se deu ao trabalho de ser civilizado. Olhei em volta, meio esperando ver Boo Radley sentado na porta, mas hoje ele não estava à vista.
Entramos no ginásio pela lateral, que era, por acaso, a entrada de visitantes, uma ideia de Emmett que acabou sendo uma boa ideia. Porque, assim que entramos, percebi que as pessoas não estavam paradas do lado de fora esperando para entrar, estavam apenas torcendo para conseguir ouvir a reunião. Dentro, só havia lugar de pé.
Parecia uma versão patética de uma audiência para o grande júri de um episódio daqueles
programas de advogado da televisão. Havia uma grande mesa dobrável de plástico na frente, e alguns professores — o Sr. Lee, é claro, ostentando uma gravata borboleta vermelha e seu próprio estilo homem do interior preconceituoso; o diretor Harper; e duas pessoas que deviam ser integrantes do Conselho — sentados lado a lado à mesa. Todos pareciam velhos e irritados, como se desejassem poder estar em casa assistindo canais de venda ou programas religiosos.
As arquibancadas estavam lotadas de cidadãos proeminentes de Forks .
A Sra. Stanley e o grupo linchador do FRA ocupavam as três primeiras fileiras, com os
membros das Irmãs da Confederação, do Primeiro Coro Metodista e da Sociedade Histórica
ocupando as seguintes. Logo atrás estavam os Anjos de Forks — também conhecidos como as garotas que queriam ser Emily e Jessica e os caras que queriam tirar a calcinha de Emily e Jessica —, usando suas camisetas novinhas em folha. Nelas havia uma imagem de um anjo que parecia muito com Emily Asher, com as enormes asas de anjo abertas e usando nada menos do que uma camiseta dos Wildcats da Forks High. Na parte de trás, havia apenas um par de asas brancas desenhadas para parecer que estavam saindo direto das costas da pessoa, e o grito de guerra dos Anjos, "Estamos observando você."
Jessica estava sentada ao lado da Sra. Stanley , a perna e o enorme gesso apoiados sobre uma das cadeiras laranjas do refeitório. A Sra.Asher apertou os olhos quando nos viu, e a Sra. Stanley passou o braço nos ombros de Jessica de forma protetora, como se um de nós pudesse correr até lá e bater nela com um porrete como em um bebê foca indefeso, Vi Jessica tirar seu telefone da minúscula bolsa prateada, pronto para o envio de mensagens.
Logo os dedos dela estariam se mexendo freneticamente. O ginásio da escola era
provavelmente o epicentro da fofoca local de quatro condados esta noite.
Esme estava sentada algumas fileiras para trás, mexendo no colar adornado de pérolas que tinha no pescoço. É claro que Carlisle não estava lá, mas Rose e Alice estavam sentadas ao lado de Patch , na fileira ao lado de Esme . As coisas deviam estar piores do que eu pensava. Rose e Alice nunca foram o tipo de vampiras que saiam para esses eventos cheios de humanos com suas veias quentes e pulsantes
Alice me viu e acenou com o lenço.
Acompanhei Lia até o assento na frente do salão, obviamente destinado a ela. Era bem em frente ao pelotão de fuzilamento.
Vai ficar tudo bem.
Jura?
Eu ouvia a chuva batendo no teto lá fora.
Juro que isso não importa. Juro que essas pessoas são idiotas. Juro que nada do que digam vai mudar o que sinto por você.
Interpreto isso como um não.
A chuva caiu com mais força no telhado, um mau sinal. Peguei a mão dela e coloquei algo ali.
O pequeno broche de rosa que tinha achado pelas minhas caçadas pela floresta .Estava velho e o prateado do broche já estava escuro , mas continuava sendo uma das coisas mais bonitas que tinha .
Tome. É uma espécie de amuleto da sorte. Pelo menos trouxe uma coisa boa para mim.
Eu podia ver o quanto ela estava se esforçando para não chorar. Sem dizer uma palavra, Lia puxou o broche e o acrescentou na parte esquerda de seu suéter .
Obrigada.
Se ela conseguisse sorrir, teria sorrido.
Andei até onde as Rose , Alice e Esme estavam sentadas. Alice ficou de pé e acenou com o lenço francês .
— Jasper, aqui. Guardamos seu lugar, querido.
— Por que você não senta, Alice Cullen — sibilou uma garota com síndrome de Jessica ;
Rose se virou.
— Por que você não toma conta da sua própria vida, Sadie Honeycutt, ou eu vou fazer isso por você.
Alice se virou para a Sadie e sorriu.
— Venha para cá, Jasper.
Me espremi entre Rose e Alice.
— Como está lia ? — Alice sorriu e piscou como o gato sorridente .
Um trovão soou lá fora, e as luzes piscaram. Algumas velhas senhoras ofegaram.
Um homem parecendo tenso, sentado no meio das pessoas em frente à mesa dobrável, limpou a garganta.
— Só uma instabilidade na eletricidade, mais nada. Por que vocês não fazem a gentileza de se sentarem para começarmos? Meu nome é Bertrand Hollingsworth, e sou o presidente do
Conselho Escolar. Essa reunião foi convocada em resposta à petição que requeria a expulsão de uma aluna de Forks , Srta. Lia Dubois , certo?
O diretor Harper se dirigiu ao Sr. Hollingsworth de seu lugar na mesa, da Acusação, ou
melhor, o enforcador da Sra.Stanley.
— Sim, senhor. A petição foi trazida até mim por vários pais preocupados, e foi assinada por
mais de duzentos pais e cidadãos respeitáveis de Forks , e por vários alunos também. —
É claro que foi.
— Quais são os motivos para a expulsão?
O Sr. Harper virou algumas páginas em seu bloco de folhas amarelas como se estivesse lendo
uma ficha de antecedentes criminais.
— Agressão. Destruição de propriedade escolar. E a Srta. Dubois já tinha sido advertida.
Agressão? Não agredi ninguém.
É só uma acusação. Não podem provar nada.
Eu estava de pé antes que ele terminasse.
— Nada disso é verdade!
Outro cara aparentando estar nervoso na outra ponta da mesa elevou a voz para ser ouvido
acima da chuva, e das vinte ou trinta senhoras sussurrando sobre minha falta de educação.
— Meu jovem, sente-se. Essa reunião não é aberta a manifestações do público.
O Sr. Hollingsworth continuou falando acima do ruído.
— Temos testemunhas para substanciar essas acusações?
Agora havia mais do que algumas pessoas sussurrando para saber se alguém sabia o que
significava "substanciar".
O diretor Harper limpou a garganta, sem jeito.
— Temos. E recentemente recebi informações de que a Srta. Dubois teve problemas
similares na escola que frequentou anteriormente.
Do que ele está falando? Como sabem sobre minha antiga escola?
Não sei. O que aconteceu na sua outra escola?
Nada.
Uma mulher do Conselho Escolar folheou alguns papéis.
— Acho que gostaríamos de ouvir primeiro a presidente da Associação de Pais da Jackson,
A Sra. Stanley .
A mãe de Jessica ficou de pé dramaticamente e andou pelo corredor até o Grande Júri de Forks .
Ela já tinha visto alguns programas de televisão sobre julgamentos.
— Boa-noite, senhoras e senhores.
— Sra. Stanley pode nos dizer o que sabe sobre essa situação, já que você faz parte do grupo que criou a petição?
— É claro. A Srta. Ravenwood, quero dizer, a Srta. Dubois se mudou para cá há alguns
meses, e desde então houve vários tipos de problema na Forks High School . Primeiro, ela quebrou uma janela na aula de inglês...
— Isso quase cortou meu bebê em pedaços — gritou a Sra. Asher.
— Quase feriu seriamente várias crianças, e muitas delas sofreram cortes com o vidro
quebrado.
— Ninguém além de Lia se feriu, e foi um acidente! — Emmett gritou de onde estava, no fundo do ginásio.
Ela recuperou a compostura, esticou a saia e se virou para encarar o Comitê Disciplinar.
— O charme da Srta. Dubois parece funcionar muito bem com o sexo frágil — disse a
Srta.Stanley com um sorriso. — Como eu ia dizendo, ela quebrou uma janela na aula de
Inglês, o que assustou tanto os alunos que algumas jovens de mente cívica decidiram sozinhas criar os Anjos da Guarda da Forks , um grupo cujo único propósito é proteger os alunos da escola.
Como a Observação de Vizinhança faz.
Os Anjos assentiram em uníssono da arquibancada, como se alguém estivesse puxando
cordinhas invisíveis presas às cabeças deles, o que, de certa forma, alguém estava mesmo
fazendo.
O Sr. Hollingsworth estava escrevendo em um bloco amarelo.
— Esse foi o único incidente envolvendo a Srta. Dubois ?
A Sra. Stanley tentou parecer chocada.
— Meu Deus, não! No baile de inverno, ela acionou o alarme de incêndio, estragando o baile e destruindo equipamentos no valor de quatrocentos dólares. Como se não fosse o bastante, ela empurrou a Srta Jessica , minha filha , do palco, fazendo com que ela quebrasse a perna. Os médicos confirmaram que ela irá demorar meses para ficar boa .
Lia olhava para a frente, se recusando a olhar para qualquer pessoa.
— Obrigada, Sra,Stanley .
A mãe de Eric se virou e sorriu para Lia. Não um sorriso genuíno e nem mesmo um sorriso
sarcástico, mas um sorriso de vou-arruinar-sua- vida-e-gostar.
A Sra. Stanley andou de volta até o lugar dela. Então parou e olhou diretamente para Lia.
— Quase me esqueci. Tem mais uma coisa. — Ela tirou uns papéis da
bolsa. — Tenho registros da escola anterior da Srta. Dubois na Virgínia.
Apesar de talvez ser mais preciso chamar de instituição.
Não era uma instituição. Era uma escola particular.
— Como o diretor Harper mencionou, essa não é a primeira vez que a Srta.Dubois se
envolve em episódios violentos.
A voz de Lia na minha mente estava à beira da histeria. Tentei acalmá-la.
Não se preocupe.
Mas eu estava preocupado. A Sra.Stanley não diria isso se não pudesse provar.
— A Srta. Dubois é uma garota muito perturbada. Ela sofre de uma doença mental. Deixe-me ver... — Ela passou o dedo pela página como se procurasse alguma coisa. Esperei para ouvir o diagnóstico da doença mental que a Sra.Stanley achava que Lia tinha, o mal de ser diferente.
— Ah, sim, aqui está. Parece que a Srta. Dubois sofre de vício na nicotina e transtornos mentais e alimentares , que o Dr.Cullen pode comprovar ser uma doenças muito sérias. Essas pessoas que sofrem desses males têm tendência à violência e comportamento imprevisível.
Essas coisas são genéticas; a mãe dela sofria disso também.
Isso não pode estar acontecendo.
A chuva despencava sobre o teto. O vento aumentou, sacudindo a porta do ginásio,
— Na verdade, ela assassinou o pai da menina há 14 anos.
O ginásio inteiro ofegou.
Ponto. A partida ganha.
Todo mundo começou a falar ao mesmo tempo.
— Senhoras e senhores, por favor. — O diretor Harper tentou acalmar todo mundo, mas era
como encostar com um fósforo em palha seca. Quando o fogo começava, não havia como
acabar com ele. Levou dez minutos para o ginásio inteiro se acalmar de novo, mas Lia não se acalmou. Eu sentia o coração dela disparado como se fosse o meu, e seu nó na garganta por engolir as lágrimas. Entretanto, julgando pela chuvarada lá fora, ela estava tendo dificuldade em se controlar. Eu estava surpreso por ela não ter fugido correndo do ginásio, mas ela estava com coragem demais ou aparvalhada demais para se mover.
Eu sabia que a Sra.Stanley estava mentindo. Não acreditava que Lia tinha sido posta em
uma instituição assim como não acreditava que os Anjos queriam proteger os alunos da
Forks. O que eu não sabia era se a Sra.Stanley estava mentindo sobre o resto, sobre a parte da mãe de Lia assassinar o pai dela.
Mas eu sabia que queria matar a Sra.Stanley. Queria eu mesmo pegar seu pescoço e arrancá-lo.
O Sr. Hollingsworth tentou recuperar o controle.
— Certo, todo mundo se acalme. Sra.Stanley, obrigada por se dar ao trabalho de vir aqui
hoje. Eu gostaria de verificar esses documentos, se não se importar.
Fiquei de pé de novo.
— Isso tudo é ridículo. Por que não colocam fogo nela para ver se ela queima?
O Sr. Hollingsworth tentou novamente recuperar o controle da reunião, que estava quase se
tornando um programa de Jerry Springer.
— Sr.Hale , sente-se ou será convidado a se retirar. Não haverá mais interrupções nessa
reunião. Li as declarações escritas das testemunhas sobre o que aconteceu, e ao que parece o assunto é bem simples e só há uma coisa sensata a se fazer.
Houve um estrondo, e as enormes portas de metal no fundo do ginásio se abriram. Uma rajada de vento entrou, assim como rajadas de chuva.
E algo mais.OIIIIII!!!!!
MEU DEUS QUE SAUDADES DE VOCÊS 😭
A SAFADA SEM VERGONHA AQUI VOLTOU ( finjam felicidade para eu continuar )
PROMETO ESCREVER MAIS AGORA NAS FÉRIAS E JÁ TEM MAIS UM CAPÍTULO PRONTO QUE EU ACHO ( se tudo der certo ) EU SOLTO ESSE ATÉ ESSA SEMANA .tava vendo aqui a fic e eu me calculei muito mal nela pq ela vai ficar BEM grande ( a gente ainda nem chegou nas semi finais ) então eu vou ver o que eu irei fazer em relação a isso . Tbm tô pensando em refazer a estética ( capa , book trailer e cast ) só que tbm vai dar bastante trabalho. espero que gostem , curtam e comentem pliss .
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𝐌𝐎𝐑𝐍𝐈𝐍𝐆 𝐒𝐓𝐀𝐑 | 𝘫𝘢𝘴𝘱𝘦𝘳 𝘩𝘢𝘭𝘦
Vampire𝐋𝐎𝐕𝐄𝐑𝐒||Que ama alguém; que expressa amor por alguém; afetuoso. Em Forks , não havia surpresas . Pelo menos era isso que Jasper achava . Só que ele não podia estar mais errado , havia uma maldição , uma garota e um túmulo . Mas vamos por parte...