família intrometida

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Mina chegou em sua casa radiante, fazendo com que sua família se assustasse.

Naturalmente ela era uma garota rabugenta que andava por aí com uma cara de cu e que só sabe reclamar da vida. Mas agora ela ta saltitando por aí e dando sorrisos e rindo para o nada. Até eu estou assustada com isso.

— Oi, Momo!— Cumprimentou com um sorrisão no rosto ao encontrar a mais velha parada lhe olhando com uma feição confusa no meio do corredor da casa.

— Quem tu beijou? — Foi direta.

Mina paralisou e ficou pálida. — ...Como?

— Meu anjo, você tá toda felizinha pulando pelos cantos da casa, além de que sua boca ta marcada de batom. — Apontou para a boca da mais nova. — Você saiu daqui sem usar maquiagem nenhuma.

Essa era mesmo a Momo lerdinha?????

— Cade a minha irmã?! — Mina perguntou incrédula. Acabou de descobrir que sua irmã é agente do FBI e nem havia lhe contado.

Momo riu. — Dessas coisas eu entendo. Agora vem comigo e me conta tudo! — Agarrou o pulso da mais nova e saiu arrastando a coitada até o seu quarto. Quando chegou lá, jogou a menina na sua cama e começou o interrogatório. — Quero nome, idade, data de aniversário, signo e endereço agora.

— Deixa de ser fofoqueira! — Reclamou deitando-se de lado na cama e virando para o lado da parede.

— Mas eu só quero saber quem foi que beijou minha irmãzinha. — Falou com um bico nos lábios, mas abriu um sorriso sacana logo depois. — Foi aquela altona lá, né? A sua crush.

O rosto de Mina ficou vermelho, mas ela esperava qhe Momo não visse isso pois estava com o rosto virado para a parede. — Não interessa.

— AH, FOI ELA SIM!— Gritou animada e se jogou na cama, caindo por cima de Mina e levando um soco. — Não bate em mim não, garota. Como foi? Usaram a língua?? Rolou mão boba?

— Vai cuidar da tua vida.

— Não.

— Tá.

...

— Vocês foram pro banheiro depois?

— Vai tomar no cu.

[...]

Após muito esforço, ela conseguiu sair do quarto sem ser exposta. Ao menos agora ela poderia ir para o seu quarto descansar em paz.

Poderia.

— Você tá alegre, né? — Jungeun comentou no meio do corredor com um sorriso travesso no rosto. — Diz aí, o que rolou?

— Mas eu não tenho um minuto de paz nessa casa!— Reclamou passando reto pela sua mãe e indo para o seu quarto.

— Ei, não me ignora, eu sou sua mãe. — Colocou-se na frente da filha. — Não que eu esteja curiosa, mas eu quero saber o motivo da minha cria estar rindo para o vento, sabe. Isso é uma cena rara.

Bufou irritada. — Meu dia só foi legal, ok?

— Conta mais! — Sorriu a puxando para o seu quarto.

"Eu só queria jogar..." Pensou suspirando enauanto era arrastasa para o quarto da sua mãe.

Logo depois de entrarem no quarto e Jungeun forçar a garota a se sentar em sua cama, Haseul apareceu na porta. — Deixa a coitada em paz, Eun. Não tá vendo que ela quer descansar?

— Mas...

— Mas nada, vem Mina. — Segurou a mãe da filha com delicadeza e a levou para seu quarto. — Está entregue. Não liga pra Jungeun, ela sabe ser intrometida auando quer.

— Vivendo com ela durante quinze anos, dá pra saber. — Riu. — Ela e a Momo são umas fofoqueiras, ficaram querendo saber como foi o meu beijo.

— VOCÊ BEIJOU ALGUÉM?! — Pergunrou em um misto de suspresa e choque.

— Ah, não. — Murmurou. — Desculpa, mãe, mas tenho um trabalho pra fazer, tchau!

É, Mina expulsou Haseul do quarto. A mãe dela só aceitou isso porque tava suspresa demais para rebater.

Ao fechar a porta, soltou um longo suspiro e foi em direção ao seu console para ligá-lo.

Esse era o objetivo, mas seu celular recebendo uma ligação de Tzuyu era mais importante que um jogo.

Eu nunca pensei que narraria isso...

— Alô?

— Oi, Mina! — A voz de Tzuyu soou alegre através da chamada.

— Oi.

— Credo, garota. Nem te beijando você deixa de ser seca. — Reclamou.

— Se você me ligou pra ficar me xingando, eu vou desligar. — Blefou, mas Tzuyu não precisa saber disso.

— Você não teria coragem.

— Teria sim. — Blefou novamente.

— Desliga então.

— Antes de desligar... — Decidiu mudar de assunto porque realmente não terua coragem. — Eu vou comer pastel.

— E por que você tá me falando isso?

— Porque pastel é bom. — Sorriu mesmo que ela não pudesse ver.— Vou atolar ele de ketchup e ser a garota mais feliz da terra.

— Amada? — Emitiu um som de desgosto. — Como você consegue gostar disso? É doce demais.

— É perfeito!— Disse indignada. Como poderia ter algo com alguém que não gostasse de ketchup? Inaceitável. — Já ouviu falar no ditado "misturar doce com salgado é ótimo"?

—...Não?

— Nem eu, porque é ruim. Mas ketchup é ótimo.

— Você tá se contradizendo, Mina. — Riu.

— Isso não vem ao caso. 

Eu só queria jogar, poxaOnde histórias criam vida. Descubra agora